sábado, julho 27, 2019

“Agarre-se aos sonhos, pois, se eles morrerem, a vida será como um pássaro de asa quebrada, incapaz de voar.“ (Langston Hughes )


“Agarre-se aos sonhos, pois, se eles morrerem, a vida será como um pássaro de asa quebrada, incapaz de voar.“ (Langston Hughes )
Na nossa vida passamos por momentos tão difíceis. De tão duros que são, desejamos até que tais momentos nunca deviam existir. Na nossa realidade, a  verdade é que todos os dias tomamos decisões, achamos que estamos a ser racionais, levados por um impulso que não conseguimos identificar ou explicar, dado que, e de acordo com estudo científicos,  cerca de  95 % das nossas decisões são tomadas ao nível de subconsciente, será assim ou não? Todos devíamos ter consciência de que se conhecemos o funcionamento da mente, se conhecer os outros, e a forma como funcionam, aquilo que anseiam, e soubermos não só interpretar exactamente aquilo que eles lhe comunicam como também comunicar-lhes exactamente aquilo que queremos, conseguiremos alcançar tudo o que pretendemos. Melhor do que levar os outros a fazerem o que queremos, é levar os outros a QUEREREM fazer o que queremos. “Sentimos num mundo, pensamos e nomeamos num outro mundo; podemos estabelecer uma concordância entre ambos, mas não preencher o intervalo.” (Marcel Proust)
 Todos os nossos sentimentos são válidos e fazem-nos sentir, quase sempre, muito bem. Não há sentimentos errados, embora na nossa sociedade sempre nos querem  empurrar com mensagem de que ser e pensar positivo é o estádio ultimo a alcançar. Mas não é. Nós tão rapidamente tentamos descobrir os nossos sentimentos, consertá-los, mudá-los, evitá-los, escondê-los, negá-los e afastá-los e, sempre pensamos que é por uma boa razão: os nossos sentimentos doem, às vezes. Eles sentem a dor, desafio e tristeza, e a maioria de nós não é ensinada a se conformar ou viver  com esses sentimentos. Eles podem ser esmagadores. E nem sempre temos que fazer alguma coisa com eles. Na maioria das vezes, o caminho para se mover através de nossos sentimentos é simplesmente reconhecê-los e honrá-los. Os nossos sentimentos não são errados, ruins ou vergonhosos. Eles apenas e simplesmente são sentimentos.  A plenitude de ser humano significa permitir e abrir espaço para  todos os sentimentos: o fácil, o doloroso, o belo, o difícil, o que nos fortalece, o que nos esmaga, e tudo mais.  O reconhecer    e permitir os nossos sentimentos pode trazer uma profunda sensação de liberdade e espaço para nos conduzir, repetidamente ao longo da nossa vida. Como afirmou Albert Einstein: "Poucos são aqueles que vêem com seus próprios olhos e sentem com seus próprios corações."
Em primeiro lugar, é importante perceber que um “pensamento” é apenas um pensamento. Nem tudo o que pensamos é real, aconteceu ou tem de vir a acontecer. Ainda que muitas vezes possamos sentir que um determinado pensamento é real, esse pensamento não é a realidade, especialmente aqueles pensamentos sobre o que vai acontecer no futuro. Podemos ter um forte sentimento sobre o que poderá acontecer, mas não sabemos com toda a certeza. Não há nenhuma maneira de saber o que o futuro nos reserva. Isto significa que o que estamos a pensar  não é com base em conhecimento, mas sim em ideias ou projecções na nossa mente, não podemos prever o futuro. E essas ideias são influenciadas principalmente pelos nossos sentimentos, que muitas vezes estão alienados (especialmente diante de uma situação stressante). E muitas vezes o que nos falta nas nossas conversas é  uma grande parte do amor-próprio, é assumir responsabilidade pessoal: pelos nossos sentimentos e respostas, pela forma como nos mostramos no mundo, pela maneira como cuidamos e tratamos de nós mesmos, pelo modo como trabalhamos com a confusão, pelos limites que estabelecemos e pelas coisas / pessoas / sentimentos que deixamos de lado, por colocar o nosso próprio bem-estar em primeiro lugar, mesmo que isso signifique desapontar alguém ... por tudo isso. Esta é a parte que muitas vezes não queremos falar ou reconhecer, porque é duro de reconhecer, mas faz parte da nossa vida! Como disse Alexander Graham Bell :“Acho que estamos muito inclinados a andar pela vida com os olhos fechados. Existem coisas ao nosso redor e directamente a nossos pés que nunca vimos, porque nunca olhamos realmente.”

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