terça-feira, outubro 01, 2013

CHEGOU AO FIM! ACABOU-SE!

CHEGOU AO FIM! ACABOU-SE!
 ENCERRAMENTO TEMPORÁRIO/DEFINITIVO DESTE ESPAÇO

NÓS SOMOS CAPAZES! um espaço que “nasceu” em 2006(Maio), como uma das formas de combater o previsivel e então anuncidado  crime ambiental que conduziria ao abate de uns largos milhares de sobreiros, arvores centenárias, para “construir uma prisão”!
Desde então muita coisa se passou! Não houve a “dita construção da prisão” o sobreiro foi declarada “árvore protegida” etc.
Quer queiram quer não fizemos história ao demonstrar que os cidadãos não estão sujeitos às ditaduras partidárias. Fizemos história ao demonstrar que os partidos que são essenciais a uma democracia, têm muito que mudar no seu funcionamento para poder corresponder às expectativas dos cidadãos.
Na verdade, julgo que cumprimos a nossa missão! “Yes, we can curb the environmental deterioration and preserve our natural resources
Temos a coluna bem direita. Falámos a verdade. Falámos do futuro. E não esquecemos o passado. Conseguimos trazer novos protagonistas para a vida pública e politica, num combate, que não acabou, para rompermos com o actual estado de coisas, em que são sempre os mesmos que pemanentemente se instalam nos corredores do poder, gerindo compadrios e desperdiçando recursos públicos de todos nós.
Julgamos até que a revolta contra a centralização dos aparelhos partidários rebentou e não se sabe onde vai parar.
Todos temos a noção e o sentido de que as AUTARQUIAS LOCAIS   é o espaço de acção que mais perto se encontra dos cidadãos, permitindo uma participação civica e politica activa no contacto mais directo e imediato com os problemas da sociedade onde se vive e trabalha. Reciprocamente, é também uma esfera privilegiada de poder dos próprios cidadãos, sendo a este nível que a mobilização para a participação e a cidadania activa têm mais potencialidades.
Não faz sentido, nos tempos que correm, a lógica manobrista e o calculismo contabilístico dos aparelhos que só se movem por um desígnio: ganhar para ter poder e para satisfazer as suas habituais clientelas. A democracia participativa constrói-se a partir de baixo e a próxima campanha para as autárquicas será sem dúvida um grande momento de mobilização e de exercício de participação cívica.
Estas eleições autárquicas trouxeram uma profunda renovação dos protagonistas, mais de metade dos presidentes de câmara é estreante no cargo.Mas, provavelmente, as más práticas, os velhos defeitos, os negócios escuros de sempre, continuarão o seu caminho”(1)
O exercício do cargo de vereador confere prestígio social, permite a obtenção de empregos para protegidos, acelera autorizações para realização de obras em casa da sogra, facilita a atribuição de um qualquer fundo europeu para uma empresa de familiares. A proximidade do poder traz muitas vantagens de que estes actores não querem abdicar. Deslumbrados, e apesar de conhecedores dos mecanismos de corrupção com que convivem, tentam demarcar-se. Mas são igualmente cúmplices. Como reza o ditado, “é tão ladrão o que vai à horta como o que fica à porta”. E a maioria destes políticos são os porteiros. Só a sua revolta e a denúncia face às situações que tão bem conhecem poderia regenerar o poder autárquico”(1)
Na verdade podemos constatar que os partidos politicos, no geral, transformaram-se em centros de carreirismo politico, da arrogância de poder, de incapacidade de avaliar a realidade que os rodeia, de coação da irreverência e do dinamismo criativo dos jovens que se transforma em impedimento participativo e activo e os leva a procurar e a acelarar, cada vez mais, outras formas participativas de cidadania pela construção e organização de MOVIMENTOS DE CIDADANIA, como forma de promover a tomada de consciência sobre as questões inerentes a uma PARTICIPAÇÃO CIVICA, no reforço da capacidade dos cidadãos em apoiar e reforçar a participação civica na organização e aprofundamento da cidadania activa, como resposta  aos desafios das sociedades e na defesa dos interesses locais.
Assim nasceu o MICA-MOVIMENTO INDEPENDENTE DE CIDADÃOS DO CONCELHO DE ALMEIRIM  sinto um enorme orgulho   do trabalho que fizemos e sei que todos que tiveram a oportunidade de trabalhar connosco vão agora ver o Mundo por uma perspectiva mais positiva. Os eleitores de Almeirim tiveram uma oportunidade de eleger um grupo de cidadãos com qualificações e competência mas, tal como em 2009, decidiram dar o seu voto ao vento e pôr as decisões que os afectam nas mãos de “politicos carreiristas profissionais”, e não compreenderam que o que estava em causa era o futuro do nosso Concelho!
Nas promessas de poder, vamos estar atentos e saber como “vão ser dadas as prometidas chaves de casas que não tem portas”.
“Há quem diga que há por aí grandes cemitérios de escandalos à espera que a miséria e o desespero s e transforme em raiva e os desenterre. E esse momento parece não estar asssim tão longe.........”(2)
(1)                Dr Paulo de Morais – Correio da Manhã 1/10/2013 – A revolta dos Porteiros
(2)                Dr. Vasco Pulido Valente

Almeirim 1 de Outubro de 2013