“A persistência
realiza o impossível.” (Provérbio Chinês)
Todos nós passamos por momentos da nossa vida em
que temos de ter sempre muita firmeza nas nossas atitudes e persistência nos nossos ideais,
mas temos, o que nem sempre acontece, de
ser pacientes. Não podemos querer que tudo nos chegue de imediato. Há tempo
para todo propósito! O que nós sabemos é
que quanto mais fortes estivermos mais pedras vão colocar no nosso caminho,
como disse Augusto Cury:”Sem sonhos, as pedras do caminho tornam-se
montanhas, os pequenos problemas são insuperáveis, as perdas são insuportáveis,
as decepções transformam-se em golpes fatais e os desafios em fonte de medo.”
Nestes tempos que não são os nossos em que
vivemos neste lago de vidas paradas, com uma imensas reticências que nos obrigam a viver , sem sabermos quando
e como acaba, embora tendo a consciência plena de que somos todos parte de um mesmo mundo e, quando um de
nós fica melhor, todos melhoramos. Há um
provérbio oriental que diz:”Quando se
busca o cume da montanha, não se dá importância às pedras do caminho". Por tudo isto precisamos de
perseguir os nossos mais belos sonhos. Desistir é uma palavra que tem de ser
eliminada do dicionário de quem sonha e deseja conquistar, ainda que nem todas
as metas sejam atingidas. Voltaire
disse que os sonhos e a esperança foram-nos dado como compensação às
dificuldades da vida. Os
sonhos são bússolas do coração, são projectos de vida. Os desejos não suportam
o calor das dificuldades. Os sonhos resistem às mais altas temperaturas dos
problemas. Renovam a esperança quando o mundo desaba sobre nós. “Teria
passado a vida atormentado e
sozinho se os sonhos me não viessem mostrar qual é o caminho.”(Agostinho da
Silva)
A realidade é que mesmos que quiséssemos no dia
de hoje, já nenhum de nós seria capaz de reproduzir com exactidão o que
sentimos e como vivemos os primeiros tempos da situação que nos foi imposta de
“confinamento”. Há claramente um antes e um depois, embora seja ainda cedo para
definir quais as tendências, sentimos
que o tempo veio demonstrar que este vírus veio pôr as nossas vidas de pernas
para o ar e mexer com os nossos valores e
comportamentos e ao “tentarmos”,
aceitar o querer transformar esta actual situação na “nossa nova
normalidade” é um completo disparate que não corresponde a uma realidade que
queremos viver, onde a única coisa que ficou até hoje foi o medo, o que não nos
parece muito saudável, pois para prevenir a dor daquilo que é imprevisível ,
não podemos também entrar na dor da resignação. Porque a vida é efémera e esta
pandemia veio lembrar-nos disso mesmo. Como disse Augusto Cury : “Apesar dos
nossos defeitos, precisamos de ver que somos pérolas únicas no teatro da vida e
compreender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que
existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.”