WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
sexta-feira, junho 24, 2022
“Humanity must become aware of the uncertainty of the future and of their common destiny.” (Edgar Morin)
“Humanity must become aware of the uncertainty of the future and of their common destiny.” (Edgar Morin)
In these times when destructive criticism travels at the speed of light and praise often doesn't even reach its destination, the Internet, especially "so-called social networks", has amplified and normalized hate. This is a phenomenon that affects the whole of society and politics is no exception. Not only are the expression and discussion of opinions a pretext to offend and belittle, but online often contaminates offline, with serious consequences for democracy where everyone has the right to have an opinion.” Human beings are social creatures, and feeling valued by others is the very foundation of community life.” (Dalai Lama)
It will not be news to anyone that in today's times books are not read, programs are not watched, images are not known, facts are not facts, but a court of followers repeats and repeats and repeats rude statements and opinions, falsehoods, misrepresentations, which, if not true, end up gaining a competitive status with the truth and, according to the old journalistic maxim, news “it is not a dog that bites a man, it is a man that bites a dog”. Even so, for there to be news, the man must have actually bitten the dog. Increasingly, we don't "listen" to the Dalai Lama's teachings: "Keep an open mind, as well as the ability to care for humanity and the awareness of being a part of it.")
The reality is that most people only hear what they want to hear, always has been and always will be. They look for reinforcement, not doubt. The door is closed to discrepancy, to knowing more, to the omnipresence of the heterogeneous that makes life something with ambiguities, nuances and edges. Without questioning and willingness to listen to other reasons, our arguments become beliefs, commonplaces, prejudices or dogmas. We pay attention and give credibility to what you credit us with. We avoid anything that jeopardizes us. Our grandparents complained of lack of information. We in excess. In the face of this saturation, in defense, we return to the convictions that confirm us, or we accept false ideas.” The greatness of a human being is not in how much he knows, but in how much he is aware that he does not know.” (Augusto Cury)
The excess of images and reports saturates opinion and consciences. Worse still, it makes people habituated and insensitive. The excess of information makes war and violence everyday and usual. Those who can, use all possible means to inform, defend, attack, justify and denounce. Or to manipulate, intoxicate, deceive and accuse. The image, both photographic and television, is currently a powerful means of information, perhaps the most effective. With images, words acquire value. Even without text, images have a power of their own. Without images, texts and words lose influence. About the relationships between images, truth, reason and feelings, everything and its opposite are said. And in almost everything there is truth. And falsehood. There is generic noise and it becomes difficult to discern relevant information from trivial or false information. It is up to each one to have this awareness. “The greatness of life does not consist in never falling, but in getting up every time we fall”. (Nelson Mandela - From the autobiography “The long road to freedom”, 1994)
“A humanidade deve tomar consciência da incerteza do futuro e de seu destino comum.”(Edgar Morin)
“A humanidade deve tomar consciência da incerteza do futuro e de seu destino comum.”(Edgar Morin)
Nestes tempos em que a critica destrutiva viaja à velocidade da luz e o elogio muitas vezes nem atinge o destino, a Internet, em especial “as chamadas redes sociais”, tem amplificado e normalizado o ódio. Este é um fenómeno que afecta toda a sociedade e a política não é excepção. Não só a expressão e discussão de opiniões são pretextos para ofender e diminuir, como o online contamina muitas vezes o offline, com graves consequências para a democracia onde todos tem direito a ter uma opinião.” Os seres humanos são criaturas sociais, e sentir-se valorizado pelos outros é a própria base da vida em comunidade.”(Dalai Lama)
Não será novidade para ninguém, que nos tempos de hoje os livros não são lidos, os programas não são vistos, as imagens não são conhecidas, os factos não são factos, mas uma corte de seguidores repete e repete e repete afirmações e opiniões grosseiras, falsidades, deturpações, que, não sendo verdadeiras, acabam por ganhar um estatuto competitivo com a verdade e, segundo a velha máxima jornalística, notícia “não é um cão que morde um homem, é um homem que morde um cão”. Ainda assim, para que haja notícia, é preciso que o homem tenha mordido o cão, de facto. Cada vez mais não “escutamos” os ensinamentos do Dalai Lama: “Mantenham a mente aberta, assim como a capacidade de se preocupar com a humanidade e a consciência de fazer parte dela.”)
A realidade é que a maioria das pessoas só ouve o que quer ouvir, sempre assim foi e sempre assim será. Procuram o reforço, não a dúvida. Fecha-se a porta à discrepância, ao saber mais, à omnipresença do heterogéneo que faz da vida algo com ambiguidades, nuances e arestas. Sem questionamento e disponibilidade para escutar outros motivos, os nossos argumentos tornam-se crenças, lugares-comuns, preconceitos ou dogmas. Prestamos atenção e atribuímos credibilidade ao que nos credita. Evitamos o que nos ponha em causa. Os nossos avós queixavam-se de falta de informação. Nós, de excesso. Perante essa saturação, por defesa, regressamos às convicções que nos confirmam, ou aceitamos ideias falsas.” A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.”(Augusto Cury)
O excesso de imagens e de reportagens satura a opinião e as consciências. Pior ainda, torna as pessoas habituadas e insensíveis. O excesso de informação faz com que a guerra e a violência sejam quotidianas e usuais. Quem pode, usa todos os meios possíveis para informar, defender, atacar, justificar e denunciar. Ou para manipular, intoxicar, enganar e acusar. A imagem, tanto fotográfica como televisiva, é actualmente um poderoso meio de informação, talvez o mais eficaz. Com imagens, as palavras adquirem valor. Mesmo sem texto, as imagens têm força própria. Sem imagens, os textos e as palavras perdem influência. Sobre as relações entre as imagens, a verdade, a razão e os sentimentos, diz-se tudo e o seu contrário. E em quase tudo há verdade. E falsidade. Existe um ruído genérico e torna-se difícil discernir a informação relevante daquela que é trivial ou falsa. Compete a cada um ter essa consciência. “A grandeza da vida não consiste em não cair nunca, mas em nos levantarmos cada vez que caímos”. (Nelson Mandela - Da autobiografia “O longo caminho para a liberdade”, 1994).
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