terça-feira, fevereiro 15, 2011

COMO POSSO ACREDITAR NAS PREVISÕES “ESTATISTICAS POLITICAS?”

Segundo os dados agora publicados pelo INE-Instituto Nacional de Estatistica, “Portugal fechou o ano de 2010, com um crescimento da economia de 1,4%, ou seja, superando as previsões do próprio Governo, Banco de Portugal (BdP), Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional

Dizem agora os nossos “pseudo-comentadores”, travestidos de economistas” que “os dois primeiros trimestres do ano tiveram uma evolução de forte crescimento devido ao aumento elevado do consumo e uma antecipação das compras devido ao aumento do IVA em Julho. Já no segundo semestre, a economia desacelerou devido às medidas de consolidação orçamental encetadas pelo Governo de forma a poder cumprir a meta dos 7,3% de défice, criando uma incerteza com impacto negativo no consumo e no investimento.”, mas não têm a ética e rigor para pedirem desculpas pelo engano que cometeram nas suas “viciadas” e “pseudo-análises” ao longo do ano.

É que fazendo uma análise das “pseudo previsões” das principais instituições nacionais e internacionais para o crescimento da economia portuguesa para 2010, salienta-se o facto de estas se iniciarem no final de 2009 com uma previsão de 0,4% e fecharem o ano passado com uma revisão em alta para 1,3%- porque mantiveram o erro, quando esse crescimento foi de 1,4%?

No final de 2009, das previsões de crescimento para 2010, o Governo era o mais optimista com um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em 0,7% quando o FMI e o Banco de Portugal apontavam para 0,4% e a Comissão Europeia para 0,5%. Ao longo do ano passado, as instituições foram revendo em alta o crescimento de Portugal, como, por exemplo, o BdP que iniciou nos 0,4%, a meio do ano reviu para 0,9% e no final de Novembro aumentou para 1,3%.

O FMI, que começou também nos 0,4 por cento, terminou 2010 a prever um crescimento do PIB português de 1,1 por cento, enquanto que a Comissão Europeia iniciou uma previsão de 0,5% e em Dezembro reviu para 1,3%.

Como podemos constatar estes “economistas” nem a “prever” o passado acertam!

Como vou acreditar naquilo que “afirmam” com tanta convicção para 2011?

Ah!!! Já me esquecia o “grande problema disto tudo” é o Código do Trabalho, em especial os “despedimentos individuais

Enquanto isso os Bancos financiam-se a taxas de juro baixas, ( 1% no Banco Central Europeu (BCE), para depois taxas de juro de mais de 6% ao Governo – sobre isto nada é dito!

Já estamos fartos de ver as “mesmas caras” dizerem o mesmo…….