segunda-feira, setembro 23, 2013

MICA2013 Dia 27 de Setembro (Salão Moinho de Vento) 20 horas. Encerramento da Campanha


ELES NÃO SABEM O PORQUÊ? OU TALVEZ TENHAM "LAPSOS DE MEMÓRIA"!

ELES NÃO SABEM O PORQUÊ?

Como dizia Churchill a “MENTIRA consegue dar a volta ao Mundo antes que a VERDADE tenha a sua oportunidade.
 Qual será a diferença entre uma MENTIRA e uma incorreção factual? Não temos dúvidas que uma incorreção factual ou MENTIRA significa precisamente o mesmo. Acontece que, por parte dos “imitadores” de políticos profissionais, recorrem a estes malabarismos cada vez mais com o intuito de manipulação no entendimento de que assim conseguem realçar a sua posição de “demonstração” de uma pseudo  “superioridade” sobre o comum dos eleitores.  Esquecem-se que com estes “equívocos” sucessivos, ora apresentando-se com “integrando o quadro de determinado Ministério”, ora com “DR”, ora ainda como “economista”, trata-se não só de MENTIR DESCARADAMENTE, como a prática de ABUSO DE CONFIANÇA, que revela que não só, uma completa irresponsabilidade, mas também um sintoma claro de desonestidade intelectual de  um COMPLEXO DE INFERIORIDADE, que conduz  sempre o detrimento do interesse publico a favor do interesses particulares .
Estes “imitadores” que proliferam no nosso País, aproveitam-se da "inexistência no nosso ordenamento jurídico de um direito a mentir; a Lei admite, simplesmente, ser inexigível dos arguidos o cumprimento do DEVER DE VERDADE. Contudo, uma coisa é a inexigibilidade do CUMPRIMENTO DO DIREITO DO DEVER DE VERDADE e outra é a inscrição de um direito do arguido a mentir, inadmissível num Estado de direito."
Não nos devemos surpreender com estas atitudes e comportamentos sempre seguidos de uma sanha persecutória que recorrentemente são utilizadores! Sabemos que os incompetentes  escondem sempre a sua incapacidade e insegurança por detrás de uma “pertença autoridade formal” já que a outra, a que resulta da capacidade de liderança, do rigor, da transparência, do trabalho e da dedicação, lhes escapa e os impede de mudar seja o que for. Sempre ansiosos por estabelecer o mito da sua infabilidade esforçam-se ao máximo para ignorar a VERDADE e sucessivamente “acabam” por considerar como normal a “anormalidade dos seus actos de lapsos de memória”. Os políticos não mentem. Ou dizem inverdades ou têm lapsos de memória.
 No próximo dia 29 de Setembro os eleitores do nosso Concelho, tem a oportunidade de utilizarem o seu legitimo direito de com o seu VOTO, responderem a estas situações e de alterarem a relação dos órgãos municipais com os eleitores, marcado pela VERDADE, PELO RIGOR e absoluta TRANSPARÊNCIA . Relembro que “para tudo há um momento e tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu” (Ecl 3:1). 
 No Domingo chegou o momento de dar voz aos eleitores!

segunda-feira, setembro 16, 2013

CORTE IMORAL NAS PENSÕES. O SAQUE E O ROUBO!

Corte Imoral nas Pensões não é Convergência

 Porque é que a Pensão Média na AP é mais alta do que na SS?
• Porque na AP predominam grupos profissionais de grande responsabilidade e
profissionalização (professores, médicos, magistrados, militares, etc), com
remunerações de nível superior à média;
• Porque o regime geral da SS abarca trabalhadores e grupos profissionais
fracamente contributivos (rurais, domésticos e outros) com remunerações
baixas;
• Porque a carreira contributiva média é de:
- 23 anos civis no regime da SS e de - 30 anos de serviço na CGA;
• Porque o tempo de serviço necessário para obter uma pensão era diferente nos dois regimes:
- na CGA eram necessários 60 anos de idade e 36 de serviço;
- na SS, cumprido o tempo mínimo, a pensão é proporcional à carreira contributiva.
A conclusão é óbvia:
 A equidade entre os dois regimes não pode ser aferida pela comparação entre as
pensões médias;
 Se comparamos
- populações beneficiárias diferentes;
- que atuam com regras diferentes,
As pensões médias sempre seriam diferentes ainda que as regras de cálculo fossem as mesmas!

2. Porque é que o défice da CGA não é da responsabilidade dos trabalhadores ou dos aposentados?
• Porque, criada a CGA, as receitas das quotas dos trabalhadores foram
suficientes para suportar os encargos com as pensões até ao início dos
anos 90;
• Porque o Estado e os Serviços não contribuíram para a CGA, durante
vários anos, como a generalidade dos empregadores contribui para a SS;
• Porque o Estatuto da Aposentação, em vez de prever o pagamento de uma contribuição, tal como acontece com os empregadores do setor privado, prevê que o Estado suporte o défice da CGA, se e na medida em que as quotizações dos trabalhadores forem insuficientes;
• Porque só recentemente o Governo estabeleceu a contribuição mensal de
cada serviço, idêntica à dos empregadores privados para a SS;
• Porque desde 2005 os trabalhadores admitidos na AP passaram a contribuir
para a SS e não para a CGA, contribuindo também os Serviços como qualquer outro empregador.
Conclusão: Se o Estado não contribuíu durante muitos anos com a importância que lhe
cabia, enquanto empregador, reservando-se o papel de assegurar o equilíbrio financeiro da CGA, não tendo também promovido a criação de um Fundo de Estabilização Financeira, à semelhança do que foi feito na Segurança Social, não pode queixar-se senão de si próprio.
O que não pode, porque imoral, é atirar agora esse ónus para os aposentados que
sempre cumpriram com os seus descontos.
Isto é, seria monstruoso que este Governo viesse agora obrigar os aposentados a
pagar os descontos que a sua entidade patronal não fez em devido tempo

3. Qual será a redução da pensão a atribuir em 2014?
• Até 2005 a pensão de aposentação era obtida pela fórmula : P= R x T/ 36;
• A partir de 2006 a pensão passou a ser o somatório de P1 + P2:
P1 com base no tempo de serviço até 2005 e as regras do EA e P2 tendo por base as regras do regime geral e a carreira contributiva a partir de 2006;
• A remuneração relevante para o cálculo de P1, passou de 90% até 2010 para 89% a partir de 2011;
Só que passou a ser atualizada para o ano da aposentação por um coeficiente correspondente à percentagem de atualização acumulada do índice 100 da
escala salarial da função pública e não com base no IPC, o que significa uma redução da pensão;
• No período de 2006 a 2013 a remuneração relevante para o cálculo de P1, sofreu uma redução superior a -6%;
Donde a taxa de substituição da pensão de aposentação é, em 2013, de 76% da remuneração mensal do cargo em 2005;
• Na proposta de lei do governo altera-se de novo a remuneração relevante
para o cálculo de P1, reduzindo-se o seu valor para 80% da remuneração mensal de 2005.
Pelo que:  A parcela P1 das pensões a conceder a partir de 2014 sofrerá uma redução acumulada, em relação a 2005, de -13,4%.
Será este o corte nas pensões para quem se aposentar em 2014!
 A taxa de substituição da pensão de aposentação será de 68% da
remuneração mensal do cargo de 2005 revalorizada pelo IPC, muito abaixo da taxa de substituição máxima do regime geral.
Donde, não estamos em presença de qualquer convergência mas sim de um corte arbitrário e discriminatório!

4. Qual é a redução das pensões já atribuídas?
A proposta prevê:
• A redução de 10% na remuneração relevante da parcela P1 das pensões superiores a €600,00, atribuídas de 2006 a 2013, representando uma redução de -11,1% na parcela P1 para os aposentados de 2006 a 2011 e de
-10,1% para os aposentados de 2011 a 2013.
Estes aposentados ficarão com uma taxa de substituição inferior a 80%.
• A redução de 10% do valor ilíquido das pensões superiores a €600,00, atribuídas até 2005.

Neste caso as pensões perdem 20%, havendo a acrescentar a esta perda a falta de atualização das pensões ou a sua atualização abaixo da inflação.