terça-feira, dezembro 04, 2012

A LIMITAÇÃO DOS MANDATOS DOS AUTARCAS VIOLA O ESTADO DE DIREITO?


OS EFEITOS PREVERSOS DA LIMITAÇÃO DOS MANDATOS DOS PRESIDENTES DE CÂMARA

CORAGEM, neste momento, é resistir a ser um instrumento de todos aqueles que durante vários anos, se tem aproveitado da política para retirar benefícios próprios.

Como todos já compreendemos a lei de limitação de mandatos tem efeitos negativos na gestão das autarquias, pois o seu objetivo único foi, apenas e só   por via administrativa “criar presidentes de câmara que de outro modo nunca o seriam”. Num Estado de direito a  limitação de qualquer lugar politico deve ser feita nas urnas e não na "secretaria".
Na verdade parece-nos actual as afirmações de que “as juventudes partidárias, com muito raras excepções não são mais do que viveiros de oportunismos. A maioria dos jovens que pululam nas juventudes partidárias apenas pretende passar directamente da escola para um emprego fácil e melhor remunerado, mediante nomeação partidária para um qualquer cargo político.”
Quais os  motivos que não se compreendem, porque esta questão é rarissimamente abordada pela nossa classe política, mas é das questões mais importantes a resolver se queremos dignificar a vivência partidária e melhorar a qualidade dos nossos agentes políticos.

ESTA É A RAZÃO DO APARECIMENTO DOS MOVIMENTOS INDEPENDENTES DE CIDADANIA, uma forma de todos os que não desistem de querer o melhor para a sua terra e de exercerem o seu direito de participação na vida colectiva e na defesa dos interesses dos cidadãos.

Não resisto em transcrever na íntegra um artigo escrito pelo conhecido jornalista Joaquim Letria

Geração J
   
A geração que nos governa é a dos enteados do salazarismo, afilhados do marcelismo, crianças do PREC, cheios de expedientes e carregados de gel e de sucesso pessoal. Enterrou a geração dos resistentes à ditadura e prepara-se para acolher a geração J.
Esta geração J nasceu em democracia, foi fabricada nas juventudes dos partidos, fez a sua formação cívica na "Juve Leo", nos "No Name Boys" e nos "Super Dragões", não aprendeu grande coisa nos colégios nem nas universidades privadas e está a tirar o tirocínio em gabinetes de ministros e secretários de estado.
A geração J não fugiu aos impostos nem pagou sisa porque nunca trabalhou e vive em casa dos seus pais. Não fez a tropa, não casou e vai governar o País em breve, depois de ir à República Dominicana no fim de curso e ter a noção do mundo que a administração Bush facilita. A geração J ganhou experiência de vida na catequese, ou nas discotecas, é impulsiva e irreflectida, capaz de erros graves, antes de acertar. Falta já pouco para a conhecermos melhor e a vermos em todo o seu esplendor. Ficaremos então cientes do seu valor.
Queira Deus abençoar Portugal”

 E MAIS ESTE….

A Geração dos 600 euros”  Por Joaquim Letria