terça-feira, maio 13, 2008

Onde está o gato?

Hoje eu tinha de escrever isto.

Sempre gostei, talvez por feitio, das pessoas que estão quase. O grupo dos que estão quase não é igual ao grupo dos que já estão. Quem já está não tem muito interesse. Acabou. Fez o que devia. Ocupou o seu lugar. Pelo contrário, aqueles que estão quase são mais estimulantes: ainda não estão mas, uma vez que estão quase, vivem em permanência na esperança de um dia vir a estar.
Não brinco. Estar quase é sinal de que se anda a tentar para estar, o que mostra mérito e vontade. Fez-se o caminho quase todo. Estar quase é o mesmo que estar perto: quando estamos perto esforçamo-nos mais um bocadinho para chegarmos aonde precisamos de ir.
É como aquelas mães que dizem aos filhos: "Só mais um pouco que estás a acabar." É como aqueles treinadores que gritam aos discípulos: "Força que estás no fim." Todos nós já tivemos a sensação de estar quase. Não há expressão mais repetida pelos portugueses do que: "Estou quase lá." Às vezes aparece duas vezes: "Estou quase, quase lá." Ou então no passado: "Estive quase....Ora, eu acredito que o ser humano deve fugir da confiança excessiva para não se transformar num mísero deslumbrado. Deve desconfiar de si mesmo, do que é, do que quer ser.
A produtividade em Portugal é 68 por cento da média da União Europeia a 27. É preciso trabalhar para aumentar a produtividade !
O Sr. Alberto Martins (PS): —" Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Deputados, esta proposta tem como objectivo mais emprego, melhor emprego e emprego mais seguro. Por isso, Srs. Deputados, a situação em que o País está e que os senhores desconhecem é a necessidade que temos de melhor inovação, maior e melhor investigação e melhor qualificação. É isto que faz com que a competitividade dos portugueses seja mais acentuada" ( Debate na Assembleia da República sobre as alterações ao Código do Trabalho)