sexta-feira, maio 16, 2008

Já dizia César :- Lá nos confins da península ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar.

Este País não tem emenda. Entendemos, por isso, que ao longo dos séculos Portugal tem, de facto, uma história muito curiosa. Uma História que lhe vem dos tempos remotos. Um País que não se governa... nem se deixa governar. Quem o disse, já no século III a.c., foi um general romano em carta endereçada ao imperador, Julio César quando da conquista da Península Ibérica pelos romanos. «Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!» Estamos, de momento, a provar... que o tal general romano tinha razão. Se tivermos em linha de conta, diariamente, as notícias do que «agrada» ou «alarma», «estarrece» ou «entusiasma» o nosso povo... havemos de chegar à conclusão de que somos, de facto, um povo estranho. Muito estranho mesmo.
Veja-se qual foi a situação que dominou a visita do primeiro ministro à Venezuela !
O que os jornalista, com algumas excepções, quizeram fazer realçar foi o fumo do tabaco que pairou, pois, sobre esta visita de três dias à Venezuela, quando a mesma constitui d efacto um êxito para a diplomacia económica do nosso País.
É que o Governo português assinou importantes acordos económicos e memorandos de entendimento com o executivo de Hugo Chávez, que multiplicam por dez os valores das exportações para este país. As exportações, na ordem dos 17 milhões de euros, devem passar para 270 milhões em 2009. A venda de bens e serviços acordada nestes dias chega aos 500 milhões de dólares . Será que este sucesso não nos devia deixar orgulhosos ?
O que se pretendeu fazer qualifica-se claramente como de " baixa politica" , porfilhada pelos "ditos jornalisticas" e que mostraram a baixessa desta "porca politica" -como diz o Povo!