“Esta poderá ter sido a última semana deste governo, daqui para a frente teremos desgoverno.”
Pelos vistos todas as previsões que têm sido feitas pelo senhor Ministro das Finanças, tido como o grande cérebro deste governo, estão em queda, o que nos vai obrigar a mais uma série de sacrifícios, impostos por este “funcionário comunitário” promovido a aprendiz de gestão financeira e orçamental.
Estes factos conduzem a que o governo tenha evoluído da fase da incompetência para a irresponsabilidade, entregue a gente pouco sociável, que sempre viveu enfiada nos livros do Milton Friedman, o governo achou que podia transformar os portugueses em cobaias de estudos destinados a produzir artigos para revistas de economia. Transformaram-nos em “ratinhos de laboratório” com que o Gaspar ou o Álvaro se divertem a brincar, querem empobrecer o País ajustando-os a “um modelo imaginário” com o qual decidiram fazer engenharia social. Daqui pensaram que lhes bastaria aumentar o orçamento das polícias para ficarem descansados.
Sente-se já medo e revolta, no mercado, na mercearia, na rua, no autocarro ouve-se um povo revoltado, em todo o lado sente-se o medo do que pode acontecer num País, sem lideranças politicas e que gente “competente” transformou numa panela de pressão. Dizem que o povo é manso, que por cá não sucederá nada como na Grécia, mas a verdade é que começa a ser mais difícil entrar no ministério das Finanças do que numa base da NATO, parece que o ministro Gaspar anda cheio de medo e as medidas de segurança foram reforçadas. Afinal há quem não esteja assim tão convencido da brandura do povo.
A capital definha, os restaurantes fecham, o pequeno comércio vai fechando as portas e são muitos milhares de lojas fechadas, a classe média adopta os hábitos da classe operária dos anos 60 e vai de marmita para os empregos. Já não são apenas os pobres a revoltarem-se, agora são todos e até os empresários já começam a recear o pior, já não se vê o centrista da UNICER a fazer contas aos lucros que conseguirá com trabalho escravo ou o presidente da CIP a multiplicar propostas de cortes dos direitos dos trabalhadores.
Não é preciso ser economista para ver que a economia está a afundar-se e que a contracção económica vai ser superior aos 2,8% do Gaspar, aos 3% da Comissão ou aos últimos 3,1% do Banco de Portugal, depois de terem promovido o pessimismo desdobram-se agora em mentiras optimistas.
Até quando iremos suportar isto, estou para ver.