Arre! 31 pessoas e não há uma que possa
atender o telefone?
ou uma grande empresária!!
Isto é que é reduzir
despesa pública e moralizar os gastos escandalosos do dinheiro que é de todos
nós! «Passos Coelho contratou uma empresa, em regime de outsourcing, para
assegurar o
atendimento telefónico na residência oficial do primeiro-ministro por 25,1 mil
euros. Isto apesar de ter no seu gabinete dez secretárias pessoais, nove
auxiliares, e 12 pessoas a prestar apoio técnico-administrativo em São Bento.
O contrato, assinado
no dia 6 de Dezembro com a empresa We Promote - Outsourcing e Serviços, Lda.
mas só publicado no dia 5 de Fevereiro no portal Base dos contratos públicos,
inclui "designadamente as funções de atendimento telefónico, gestão,
registo e encaminhamento de chamadas".
O gabinete do
primeiro-ministro fundamenta a necessidade deste ajuste directo com "a
ausência de recursos próprios".
O prazo do contrato é de um ano mas pode ser
renovado por idêntico período "mediante aviso prévio por parte do gabinete
de Passos Coelho.
Este já é o terceiro
contrato celebrado pelo gabinete do primeiro-ministro com a empresa. O primeiro
foi assinado no dia 4 de Fevereiro de 2012 por 10,4 mil euros e tinha um prazo
de nove meses. O segundo foi celebrado a 15 de Janeiro de 2013 mas já por um
prazo de
11 meses e 15 dias e
por 12,5 mil euros. A justificação para adjudicar directamente com esta empresa
foi sempre a mesma: "ausência de recursos próprios".
O i questionou o
gabinete do primeiro-ministro sobre as razões que levaram a a contratar esta
empresa, tendo em conta que o próprio gabinete já tem um número considerável de
secretárias/assistentes mas até à hora de fecho desta edição não obteve
qualquer resposta.
O i questionou ainda
por que razão não recrutaram funcionários no grupo da mobilidade especial,
evitando assim o recurso a uma empresa externa, mas também ficou sem resposta.
Recorde-se que o governo lançou um programa de rescisões amigáveis destinado
aos 213 mil trabalhadores com funções administrativas a auxiliares. Ao
programa, que terminou a 30 de Novembro, recorreram cerca de 2600
funcionários.» (in jornal i)
O gabinete do primeiro-ministro contratou, no dia 5 de
Fevereiro, em regime de outsourcing (empresa externa), um serviço de
atendimento telefónico, gestão, registo e encaminhamento de chamadas. Para o
efeito exportou o pagamento por ajuste directo à empresa We Promote, gerida por
Catarina Flores, detida totalmente pela Sociedade Silvas e Primos, controlada
pela Finanter Incorporation, uma sociedade anónima com sede no Luxemburgo.