ALMEIRIM – A PROPÓSITO DO PEDIDO SUSPENSÃO DO MANDATO DE VEREADOR PROFESSOR FRANCISCO MAURÍCIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALMEIRIM
Li há dias no Almeirinense, uma carta de “um português nos EUA”, que na generalidade reflecte o que pensam muitos, mas poucos tem a coragem de o afirmar, a propósito da situação da gestão politica da nossa Câmara Municipal e das “lutas pelo poder” que já se vêm anunciando, com total irresponsabilidade e desrespeito pelo voto dos cidadãos eleitores, por alguns incompetentes incapazes de prever as consequências destas “lutas políticas”, dentro do poder instalado ao longo dos últimos anos, que não olhou a meios para atingir os seus fins e interesses particulares – exemplifica claramente a incapacidade dos partidos políticos de se “regenerarem” e deixarem-se do jogo de palavras para saber quem vence ou perde, nem num jogo de força para saber quem tem mais poder, pois disso já todos estamos fartos.
É por isso que terá de certo modo passado despercebido que na reunião de 4 de Junho de 2012 da Câmara Municipal de Almeirim, o vereador professor Francisco Maurício, apresentou o pedido de suspensão do seu mandato, (por motivos da sua saúde) que termina em 2013, para o qual foi eleito pelos cidadãos eleitores do concelho de Almeirim, integrado num Movimento de Cidadãos (MICA) de acordo com as exigências da Lei Eleitoral Autárquica, ainda em vigor no nosso País, como consequência de um dever de cidadania, de seriedade, rigor e transparência na luta contra os “interesses instalados”.
No reconhecimento do trabalho autárquico desenvolvido, na defesa dos interesses públicos dos cidadãos do Município de Almeirim, assumindo sempre as suas opiniões, apresentando as suas ideias como uma opção de participação activa e um direito de exercício de cidadania activa, desde o primeiro momento pugnou na afirmação de que aos autarcas é exigido não só o rigor e a transparência nas suas actividades, como o dever em matéria de legalidade e direitos dos cidadãos e matéria de prossecução do interesse público, sendo de ressaltar que é expressamente exigido aos eleitos locais “a observação escrupulosa das normas legais e regulamentares aplicáveis aos actos por si praticados ou pelos órgãos a que pertencem”, o vereador e cidadão Francisco Maurício será sempre merecedor que todos reconheçam, que vale a pena sempre lutar por aquilo que se considera justo e correcto, na defesa do interesse colectivo que reflecte a noção apurada de cidadania, e que estará assegurado a continuidade do combate sem tréguas, contra a lógica infernal dos instalados, que constituem os poderes ocultos, que se tem sobreposto e prejudicado seriamente os interesses públicos do concelho de Almeirim.
No momento em que já se iniciou, “a luta pelo poder autárquico”, num meio sofregamente amnésico onde o espaço para a memória e para o discernimento é facilmente “apagado”, embora nada nos possa surpreender, pois sabemos que a incompetência esconde sempre a incapacidade e a insegurança dos “instalados da politica autárquica”, a substituição do senhor professor Francisco Maurício, pelo senhor Engº Nuno Miguel da Silva Pinhão Dâmaso Fazenda, garante com convicção, rigor e transparência os direitos constitucionais dos cidadãos e permite neste novo ciclo de gestão das Câmaras que se aproxima, com um sentido de dever cívico e de defesa do interesse publico municipal, com a liberdade de apresentar propostas, de expressar opiniões e não se deixar inibir, com a nossa força de termos valores, princípios e sabermos para onde queremos ir – na verdade só um movimento de cidadania permite que quadros de elevada e demonstrada capacidade de gestão e liderança possam atingir estes patamares de servir os interesses públicos municipais.
A política, em especial a autárquica, tem que constituir uma actividade nobre e voluntarista, indispensável à vida democrática que precisa de ganhar novos protagonistas, que só será possível através dos movimentos de cidadãos independentes que, deste modo podem dar o seu contributo para ampliar as opções da generalidade dos leitores locais como a única alternativa aos instalados no poder, que apenas estão interessados em garantir de qualquer modo os seus lugares, e que conduziram o nosso Município à sua actual situação, imputável à sua incapacidade de gestão, o que tem contribuído decisivamente para o atraso no desenvolvimento de Almeirim, como o verdadeiro embuste de inverdades e ilegalidades confirmadas pelos órgãos tutelares.
Temos a obrigação e a responsabilidade de não virar as costas aos problemas e não disfarçar a existência dos mesmos, não desistiremos do rigor, da transparência e da legalidade na apresentação de propostas com as quais pretendemos defender o interesse dos cidadãos de Almeirim e combater os interesses instalados que tanto tem prejudicado a população de Almeirim – ALMEIRIM MERECE MAIS E MELHOR!