quinta-feira, outubro 18, 2012

A MENTIRA OU A FRAUDE QUE TEM DE SER DESMONTADA



A MENTIRA OU A FRAUDE QUE TEM DE SER DESMONTADA!

“Há para aí quem não queira recordar” as afirmações de Passos Coelho, durante a campanha eleitoral de que "Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro, mas temos de ser efectivos a cortar nas gorduras" e ainda que   "nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro", isto demonstra uma falta de carácter e de ética em que vale tudo para atingir o poder. NINGUÉM TERÁ DÚVIDA QUE ESTAMOS PERANTE UMA DAS MAIORES FRAUDES POLITICAS DA NOSSA HISTÓRIA?
 Ora acontece que, um dos principais argumentos, aliás o único, usado para assustar o povo português, de que neste orçamento de 2013 apenas e só se pode “mudar as virgulas” –palavras de Passos Coelho, contra a necessidade em defesa dos interesses de PORTUGAL, de uma renegociação das medidas desastrosas e que nos conduzem à nossa “falência como País e como Povo” é o de que   ficaríamos sem dinheiro para pagar salários e pensões e outros encargos com os serviços públicos. Só que este argumento é totalmente falso. Primeiro porque uma renegociação não implica uma rotura, não com o expresso mo “memorando de Maio de 2011”, nem sequer com os “acordos” que desvirtuaram tudo o que estava no dito memorando troika. Segundo, porque neste momento o Estado português não paga os salários dos funcionários públicos e as pensões dos reformados e pensionistas e outros encargos com serviços públicos com dinheiro emprestado pela Comunidade Europeia e pelo FMI; paga-os com as receitas fiscais e não-fiscais. Este falso argumento parte do princípio que a renegociação das “metas” implicaria uma rotura com os nossos credores e, consequentemente, o corte de financiamento ao Estado português. Ora só haveria uma rotura com a troika se fosse feita uma reestruturação unilateral das metas acordadas no memorando. Não é, no entanto, essa a intenção da maioria dos que defendem a alteração destas medidas, do tempo e a reestruturação parcial da nossa dívida pública. O objectivo é, obviamente, proceder-se a uma reestruturação negociada com os nossos parceiros. Que nos permita interromper o estrangulamento da nossa economia e sinalizar aos mercados que conseguimos garantir as condições necessárias para retomar uma trajectória sustentável para as nossas contas públicas. É ainda importante termos presente que neste momento os empréstimos que o Estado português recebe servem quase exclusivamente para pagamento dos juros e encargos com dívida que vence, que continua a aumentar, vai passar de 90% do PIB (2010) para 124% em 2013 e não para pagar despesa de funcionamento do Estado português.  Por outras palavras, se nos cortassem o financiamento ao Estado português, continuaríamos a conseguir pagar salários à função pública e pensões aos reformados e pensionistas e a suportar os encargos com serviços públicos.
E se o Governo estivesse deliberadamente, com mais ou menos consciência do que está a fazer, a suicidar-se para fugir à sua incapacidade em governar? É que há aspectos neste Orçamento do Estado que são tão grosseiramente errados que podem apontar para outra intenção. Se, por exemplo, o Orçamento do Estado contiver inconstitucionalidades que nenhum “Estado de emergência” pode justificar? Não é esse o pretexto ideal para a parte mais politiqueira do Governo, o seu coração “político”, sair como vítima do Tribunal Constitucional, a dizer “nós tentámos, mas não nos deixaram” e retomar o business as usual? Para quem os conheça, é uma hipótese a considerar, porque são mesmo capazes disso.’” (Dr José Pacheco Pereira)
“Coincidindo com vários "senadores" e políticos no activo, o Presidente da República afirmou que é necessário ouvir o Povo. Embora a frase seja impessoal, não restam dúvidas de que é dirigida ao Governo, o órgão de soberania que conduz a política do país. O pressuposto da recomendação não é menos claro – é necessário ouvir o Povo, porque o Povo não tem sido ouvido. Esta súbita necessidade é gerada pelo descontentamento generalizado com a "política de austeridade", que excede largamente o número de participantes nas manifestações” (Dr Rui Pereira). Ora em democracia a única maneira de ouvir o povo é através do VOTO LIVREMENTE EXPRESSO!