sexta-feira, agosto 25, 2023

“What is really important to you?”,

“What is really important to you?”, The difficult moments of making decisions, which are always difficult in our relationships, ultimately lie in the domain of clarifying our values. We must be aware that some inability to make a decision is not a relationship problem, but a human problem. As Elbert Hubbard said: "It doesn't take much strength to do things, but it takes a great deal of strength to decide what to do." According to studies, our brain favors the current state over an uncertain future state (known as status quo bias). Facing a painful or frightening decision about our relationships is stressful, which can make making a decision even more difficult. “Nothing is more difficult, and therefore more precious, than being able to decide.” (Napoleon Bonaparte) Emotions come and go, but values provide a constant guide that reminds us of the kind of person we most want to be in a given role, context or moment. Values help us overcome cognitive biases and bolster our courage by giving us something to stand up for. When you're trying to make a difficult decision, ask yourself, "What do I want to be?" We must always keep in mind that the first step to get somewhere is to decide that we are not going to stay where we are, and as someone has said, the only one who can decide our value is ourselves and if we want to get somewhere we have to go after it from him. “Our dreams don't age.....let's go ahead. Smile on the face and firmness in decisions.” (Father Fabio de Melo)

“O que é verdadeiramente importante para si?”,

“O que é verdadeiramente importante para si?”, Os momentos difíceis de tomar decisões, que são sempre difíceis nas nossas relações, reside em última análise, no domínio da clarificação dos nossos valores. Devemos ter consciência que alguma incapacidade de tomar uma decisão não é um problema do relacionamento, mas é um problema humano. Como disse Elbert Hubbard:”Não é preciso muita força para fazer coisas, mas é necessária uma grande dose de força para decidir o que fazer.” Segundo estudos, o nosso cérebro favorece o estado actual em relação a um estado futuro incerto (conhecido como preconceito do statu quo). Enfrentar uma decisão dolorosa ou assustadora sobre as nossas relações é stressante, o que pode dificultar ainda mais a tomada de uma decisão. “Nada é mais difícil e, portanto, tão precioso, do que ser capaz de decidir.”(Napoleão Bonaparte) As emoções vão e vêm, mas os valores oferecem um guia constante que nos recorda o tipo de pessoa que mais queremos ser num determinado papel, contexto ou momento. Os valores ajudam-nos a ultrapassar os preconceitos cognitivos e a reforçar a nossa coragem, oferecendo-nos algo para defender. Quando estiver a tentar tomar uma decisão difícil, pergunte a si próprio: “O que é que eu quero ser ?” Devemos sempre ter presente que o primeiro passo para chegarmos a algum lugar é decidirmos que não vamos ficar onde estamos, e como alguém terá dito o único que pode decidir o nosso valor somos nós mesmos e se, queremos chegar a algum lugar temos que correr atrás dele. “Os nossos sonhos não envelhecem.....vamos em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.” (Padre Fábio de Melo)

segunda-feira, agosto 14, 2023

The fable of the unmotivated ant

The fable of the unmotivated ant The fable of the unmotivated ant Is everything that falls into the net a fish? But it's not always so. Sometimes, and only sometimes, some texts that are true lessons in common sense and popular wisdom appear on the (social) networks. One of them is appearing with some frequency in my area of interests, which is about an ant that went from being a hard worker to being a disheartened employee. It is a fable about life in a company (in this case, any company. Fables serve precisely for this purpose, to exemplify, through fanciful stories, the deepest truths). The narrative version I'm going to tell is mine, but the background doesn't vary from others out there. Well, the ant was efficient and effective. Here I have to make a distinction between "the efficiency" which consists of doing things right. In general, it is linked to the operational level, how to carry out operations with fewer resources – less time, less budget, less people, less raw material, etc. is sure to achieve the initially planned goal. Being effective is basically being able to achieve the respective objective. Effectiveness is directly related to results. In fact, the ant had so much strength and so much motivation that, (almost) literally, it carried the “company on its back.” Much due to his performance, the business expanded and grew. The sky seemed the limit. But the owner of the company, the grasshopper, felt uncomfortable with the ant working without supervision. He also didn't like to feel “ant-dependent”. He had learned at Havard that work should always be done as a team. Then he hired a cockroach, Oxford graduate, to create a long-term management plan, hire new teams and get the ant “on track.” So it was done. They called a fly to act as controller. The flea dealt with the emotional quality of the office. The snail of trying to implement the total efficiency program. The bee was in charge of managing synergies. The buzzer with HR (Human Resources). The butterfly dedicated itself to an ambitious project to redecorate the spaces, based on feng shui. The grasshopper was thrilled to see those professionals with so many skills and diplomas working under his orders. With them came assistants, deputy directors, interns. The company even won an important award from a management magazine due to the exuberant diversity of its employees. In this “new” framework, only the ant was not happy. He spent his life writing reports for the fly, attending meetings with the slug, drawing up plans for the bee, and so on, with no time to do what he knew best was work. The problem is that, for some reason, the once very profitable company was now losing money. The grasshopper then hired an owl, the most famous consultant in the forest, to find out the reason for that bloodletting. After a few months of study, the owl wrote a huge report. She warned that the payroll was very heavy. There were too many employees in the company. It was time to fire someone. The grasshopper had no doubts: he sent the ant away, which had shown to be bored for some time. In less than a year, drowning in bureaucracy and paperwork, producing almost nothing, the company was bankrupt, of course. But did the grasshopper ever understand why? Or as a Chinese proverb says: “The donkey never learns, the smart learns from his own experience and the wise learns from the experience of others. “ FINAL NOTE: If you ask me if it is better to be efficient or effective, the answer will be: the two virtues are great for any professional. As far as possible, we must be efficient and effective. Exaggeration is not good for either side. Balance is fundamental so that we can look at all angles of a situation, being able to assess it clearly and act according to this analysis, both efficiently and effectively.

A fábula da formiga desmotivada

A fábula da formiga desmotivada Tudo o que cai na rede é peixe? Mas, nem sempre é assim. Às vezes, e só às vezes caem nas redes (sociais) alguns textos que são verdadeiras aulas de senso comum e sabedoria popular. Um deles anda a aparecer com alguma frequência na minha área de interesses, que versa sobre uma formiga que passou de enérgica trabalhadora a funcionária desmotivada. Trata-se de uma fábula sobre a vida numa empresa (neste caso, qualquer empresa. As fábulas servem justamente para isto, exemplificar, através de histórias fantasiosas, as verdades mais profundas). A versão narrativa que vou contar é a minha, mas o pano de fundo não varia das outras que andam por aí. Pois bem, a formiga era eficiente e eficaz. Aqui tenho que fazer uma distinção entre “a eficiência” que consiste em fazer certo as coisas. Na generalidade está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc e a “a eficácia” que consiste em fazer as coisas certas, isto é fazer o que é certo para atingir o objetivo inicialmente planeado. Ser eficaz é basicamente conseguir atingir o respectivo objetivo. A eficácia está relacionada diretamente com os resultados. Na realidade a formiga tinha tanta força e tanta motivação que, (quase) literalmente, carregava a “empresa ás costas.” Muito devido ao seu desempenho o negócio expandiu, cresceu. O céu parecia o limite. Mas o dono da empresa, o gafanhoto, sentia-a incomodado tendo a formiga a trabalhar sem supervisão. Também não gostava de sentir-se “formigodependente”. Aprendera em Havard que o trabalho deveria ser feito sempre em equipa. Daí contratou uma barata, formada em Oxford, para criar um plano de gestão de longo prazo, contratar novas equipas e colocar a formiga “nos eixos.” Assim foi feito. Chamaram uma mosca para actuar como controller. A pulga tratava da qualidade emocional do escritório. A lesma, de tentar implementar o programa de eficiência total. A abelha ficou encarregada da gestão de sinergias. A cigarra com os RH (Recursos Humanos). A borboleta dedicou-se a um ambicioso projeto de redecoração dos espaços, baseado no feng shui. O gafanhoto vibrou ao ver aqueles profissionais com tantos skills e diplomas a labutar sob as suas ordens. Com eles vieram assistentes, subdiretores, estagiários. A empresa ganhou até um importante prémio atribuído por uma revista de gestão devido a exuberante diversidade dos seus colaboradores. Neste “novo” enquadramento só a formiga não estava feliz. Passava a vida a fazer relatórios para a mosca, a participar em reuniões com a lesma, a desenhar planos para a abelha e assim por diante, sem tempo para fazer o que mais sabia que era trabalhar. O problema é que, por algum motivo, a empresa, antes muito lucrativa, estava agora a perder dinheiro. O gafanhoto contratou então uma coruja, a mais famosa consultora do bosque, para descobrir o motivo daquela sangria. Depois de alguns meses de estudo, a coruja escreveu um imenso relatório. Alertava que folha de pagamentos estava muito pesada. Havia funcionários a mais na empresa. Era hora de dispensar alguém. O gafanhoto não teve dúvidas: mandou embora a formiga que há tempos demonstrava estar aborrecida. Em menos de um ano, afogada em burocracias e papéis, sem produzir quase nada, a empresa estava falida, claro. Mas o gafanhoto nunca chegou a perceber o porquê? Ou como diz um proverbio chinês:” O burro nunca aprende, o inteligente aprende com sua própria experiência e o sábio aprende com a experiência dos outros. “ NOTA FINAL: Se por acaso me perguntarem se é melhor ser eficiente ou eficaz, a resposta será: as duas virtudes são ótimas para qualquer profissional. Na medida do possível, devemos ser eficientes e eficazes. O exagero não é bom de nenhum dos lados. O equilíbrio é fundamental para que possamos olhar para todos os ângulos de uma situação, sendo capaz de avaliá-la com clareza e agir de acordo com esta análise, tanto de forma eficiente, quanto eficaz.