segunda-feira, outubro 19, 2015

Deixem-se de Tretas e contem a verdade aos portugueses

Deixem-se de Tretas e contem a verdade aos portugueses: a direita esteve em todas as intervenções do FMI


Acabemos de uma vez por todas com o mito de ter sido SEMPRE o PS o responsável pelas intervenções do FMI em Portugal. Isso é pura e simplesmente falso e não se percebe como o próprio PS, talvez enterrado na vergonha absoluta de estar sempre ligado ao problema, não se preocupa em desmistificar este conto para crianças.
Quando acontece o primeiro resgate, em 1977, o governo português é efectivamente liderado por um socialista, Mário Soares. Mas o PSD também está neste governo. Carlos Mota Pinto estava lá. Até o oráculo dos moralistas, Henrique Medina Carreira lá estava. Era ministro das Finanças. Não teve também ele responsabilidades? Para além do mais, Portugal ainda recuperava de 40 anos de ditadura e a transição, conturbada e instável ainda se fazia sentir. Para além da crise petrolíferaque atingiu a Europa com violência na década de 70. Não tenho qualquer interesse em fazer a defesa de Mário Soares, desprezo-o absolutamente. Tanto quanto desprezo este tipo de propaganda barata de alguma direita velha velha velha dos tempos da União Nacional.
O segundo resgate ridiculariza ainda mais os idiotas que enchem a boca para tentar responsabilizar o PS em regime de exclusividade. Principalmente os idiotas laranjas. O segundo resgate acontece em 1983,com um governo de bloco central que integrava PS e PSD. Mário Soares era primeiro-ministro? Era sim senhor. Mas isso não apaga da história que o PSD integrava este governo, governo esse que foi precedido por um governo integralmente de direita, com PPD, CDS e PPM e que terminou com a demissão do primeiro-ministro Pinto Balsemão. Não terá também este governo responsabilidades nesta intervenção? Enfim, os propagandistas da direita nacional, em particular os afectos ao PSD não têm um pingo de vergonha na cara. Canalhas, sempre a fugir com o cu à seringa.
A terceira intervenção do FMI é aquela que podemos colar ao PS, isto se excluirmos as variáveis com impacto directo no problema como a crise internacional, dizem os especialistas que a maior desde 1929, ou a herança de décadas de despesismo, incompetência, má gestão e corrupção com as chancelas de PS e PSD, ocasionalmente transportadas pelo táxi do Caldas. Afinal de contas, foram 6 anos de José Sócrates e companhia com PPP’s a surgir em cada esquina.
Mas é bom lembrar que o actual governo ajudou a precipitar aquilo que alguns hoje vêm como inevitável mas que nunca saberemos se o seria ou não. Até Durão Barroso e Angela Merkel aplaudiram o PEC IV e a própria chanceler não poupou nas criticas à oposição irresponsável de Passos Coelho/Portas por dificultar a hipotética solução. Sabemos hoje que, como de costume, o poder falou mais alto e ou havia eleições no país ou na São Caetano. Passos escolheu o partido e o poder. Também conhecemos o compromisso do actual governo de ir além da Troika e os resultados das suas opções: aumento contínuo do fosso entre ricos e pobres, emigração em massa, precariedade generalizada, aumento brutal da carga fiscal, degradação das condições laborais, deterioração do SNS, desinvestimento na Educação em paralelo com o aumento das transferências para o ensino privado, onde inúmeros governantes do PS e do PSD têm interesses, e uma agenda para os próximos quatro anos com uma prioridade: desmantelar o Estado Social. Se querem exterminar o que resta da social-democracia tudo bem, é uma decisão do partido e os militantes que não estiverem bem que se amanhem. Mas não aldrabem mais os portugueses. Porque não há intervenção do FMI neste país sem o dedo do lado direito do espectro. Aprendam a viver com isso


segunda-feira, outubro 05, 2015

AS SONDAGENS.....acertaram?

TODAS ACERTARAM????( é o que eles vão dizer.....)

Contagem de votos acabou. Estão apuradas 3.092 freguesias
36,83% foi a percentagem da coligação Portugal à Frente  
 O PS ficou com 32,38%. 
10,22% foi a votação do Bloco
e a CDU teve 9,27%.

AS SONDAGENS Á “BOCA DAS URNAS
 RTP (voz do dono!!)  Vitória para a coligação Portugal à Frente. A coligação Portugal à Frente ganha as eleições com 38% a 43% dos votos, de acordo com a projecção à boca das urnas divulgada pela RTP. O PS consegue entre 30% a 35% dos votos. Com 8% a 11% dos votos, o Bloco de Esquerda pode ultrapassar a CDU, que conseguirá entre 7% a 9%.
  Eurosondagem para a SIC também dá a vitória à coligação Portugal à Frente, mas sem maioria absoluta. PSD e CDS-PP deverão ter entre 36,4% e 40,2%. A mesma empresa dá um intervalo entre 29,5% e 33,1% para o Partido Socialista. Ou seja, a confirmarem-se estes valores, os intervalos de PS e da coligação não se cruzam. Também a Eurosondagem dá o Bloco de Esquerda à frente da CDU. O partido liderado por Catarina Martins terá entre 8,1% e 10,5%, enquanto os comunistas e os verdes terão entre 6,8% e 9%.

  TVI,
a coligação Portugal à Frente (PàF), vence as eleições legislativas conquistando entre 36,8% a 41,6% dos votos dos portugueses e elegendo entre 106 a 118 deputados. Já para o Partido Socialista (PS) ficou a segunda maior fatia de votos, com 29,5 – 33,9% dos portugueses a escolher o partido liderado por António Costa, que elege assim entre 77 a 89 deputados. Já o Bloco de Esquerda é, de acordo com os números apurados até às 20 horas, o terceiro partido mais votado com 8,4 – 12% dos votos, elegendo o maior grupo parlamentar da história do BE. Para coligação da CDU, os primeiros números atribuem entre 6,7 – 10,3% dos votos dos eleitores portugueses.

Aximage para a CMTV A coligação entre o PSD e o CDS (Portugal à Frente) venceu as eleições com 37,6% a 42,8% dos votos, segundo a sondagem à boca das urnas feita pela. O PS ficou assim na segunda posição com uma votação entre  29,7% e 34,9%. De acordo com esta sondagem divulgada pela CMTV, a CDU e o BE surgem praticamente empatados na terceira posição. Os bloquistas conseguem entre 7,8% e 11,5% enquanto a coligação entre o PCP e Os Verdes obtém entre 7,3% e 10,5%.