terça-feira, junho 13, 2006

GOVERNO QUER ACABAR COM AVENÇAS

Até ao fim do próximo ano:
«Teixeira dos Santos pretende, igualmente, que todos os serviços do Estado cessem todos os contratos de avença em vigor até 31 de Dezembro deste ano. Na sua proposta, o ministro deixa, porém, a possibilidade de serem mantidos alguns contratos de avenças caso se prove que os mesmos são "imprescindíveis por razões de fundamentado interesse público".» [Correio Manhã)

... Já agora seria interessante a publicitação de quem são os avençados.... em especial nas empresas publicas de transporte de passageiros!

DIA NACIONAL DO CÃO!

Até compreendo mas não acompanho aquela ridicula proposta de deputados do PSD para a instituição de um "DIA NACIONAL DO CÃO". Como diria um amigo meu isto está tudo a “ ficar muito abaixo de cão...”
Já há "dias nacionais" para tudo e mais alguma coisa, incluindo dias feriados por motivos que não dizem nada a muita gente. Por isso este talvez dissesse muita coisa a muita gente, e a muito bicho. O “orelhas” e o” einstein” (na imagem) e todos os outros canídeos deste País ficariam contentes, se soubessem que os Deputados da Nação lhe iriam dedicar um dia! E esta eh!!!


CUSTAM MILHÕES DE EUROS!

Seria um exercício interessante saber quanto dá o Estado por ano aos “parceiros sociais” — sindicatos e confederações patronais.

Ficámos hoje a saber que os múltiplos sindicatos dos professores custam ao erário público cerca de oito milhões de euros por ano, que correspondem às remunerações auferidas pelos 450 docentes dispensados de dar aulas para se dedicarem de corpo e alma às actividades sindicais. Mas, no ano passado, a situação era bem pior: havia então 1327 professores dispensados de dar aulas, que custavam por ano 20 milhões de euros.

Mil trezentos vinte e sete — leram bem.

Subsidio de férias e de Natal

Acórdão do Tribunal da Relação do Porto Processo 0515410 data 06-02-2006

1- O subsídio de agente único pretende retribuir um esforço suplementar do motorista (cobrança de bilhetes), sendo assim uma atribuição patrimonial correspectiva desse condicionalismo (mais gravoso) da prestação de trabalho. Daí que deva tal subsídio ser integrado no subsídio de férias, uma vez que aqui se integram a retribuição base e demais prestações retributivas que sejam contrapartida do modo específico da execução do trabalho (art. 255º, 2 do C. Trabalho).
2- Contudo, os montantes pagos a título de “subsídio de agente único” não integram o Subsídio de Natal, o qual é de valor igual a um mês de retribuição, compreendendo apenas a retribuição base e as diuturnidades, se as houver (art. 250º, 1 do C. Trabalho

E por estas e por outras!

O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).

Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

Governo paga para deslocar funcionários

Os trabalhadores da Função Pública que forem deslocados para um novo serviço têm direito a um conjunto de incentivos – financeiros, mas não só – se essa transferência implicar mudança de área de residência
Os trabalhadores da Função Pública que forem deslocados para um novo serviço têm direito a um conjunto de incentivos – financeiros, mas não só – se essa transferência implicar mudança de área de residência.

Além disso, o funcionário tem de permanecer no novo organismo durante cinco anos, noticia hoje o «Diário Económico».

Esta possibilidade consta da segunda versão da proposta de lei do Governo sobre a mobilidade na Função Pública. Apesar de ter apresentado novas regras para a mobilidade, o executivo optou por manter o pacote de incentivos, criado em 1999.

Este pressupõe subsídios de fixação e residência, apoio à deslocação e faltas no serviço, ajudas à restante família do trabalhador e prioridade no acesso à formação profissional.
( Jornal de Negócios 13.06.2006)

PENSAMENTO DO DIA!

Só a verdade liberta, só ela é a resposta que cada um espera. Temos que saber escutar, para podermos ser exigentes e com todo o rigor desempenhar as tarefas de serviço público.