domingo, novembro 02, 2025

"Within us there is something that has no name, that thing is what we are." (José Saramago)

"Within us there is something that has no name, that thing is what we are." (José Saramago) As is generally the case in life today, we live by perceptions, not only in politics, and perception ends up generating trust in everything around us. In fact, we live surrounded by a lot of "knowledge," but in a society isolated from curiosity. Disinterest has become the greatest ally of misinformation. Disinterest grows, and with it, misinformation flourishes – when curiosity disappears, the truth ceases to matter, and we continue to witness a society submerged in misinformation, fueled by collective apathy – the lack of curiosity and interest on the part of people creates a fertile environment for the spread of fake news. From a certain point in our lives, we have to analyze what makes us happy and from there, work towards it. Time doesn't stop for us to think about life and decide what we are going to do with it. We should all know that the hands of the clock never move backward, and the sooner we become aware of this, the better. In fact, reflecting on time and life is a daily exercise. It helps to evaluate past choices and experiences and to plan the future we so desire. We are reminded of a famous phrase: "All we have to decide is what to do with the time that is given to us," from the character Gandalf in J.R.R. Tolkien's "The Lord of the Rings." This phrase reflects the importance of using time consciously and intentionally to make important decisions about our lives. We are fully aware that misinformation does not stem from a lack of knowledge, but from a lack of interest in seeking it. Social media and the press disseminate this disconnect, favoring sensationalism and controversy, because today emotion is worth more than evidence. And so, in a world accustomed to and encouraged not to question, critical thinking becomes a species at risk. We live in an era where we are constantly bombarded with information — on social media, in the media, in everyday conversations. We have never had so much access to knowledge, and, paradoxically, we have never been so exposed to misinformation, prejudice, and manipulation of opinions. It is in this scenario that critical thinking reveals itself not only as a useful skill, but as a true tool for intellectual survival. Thinking critically is more than knowing how to reason — it is knowing how to question, analyze, reflect, and decide autonomously. Critical thinking is the ability to rationally, logically, and independently analyze the ideas, information, and arguments we encounter. It is not about being contrarian, nor about doubting everything, but about being able to clearly assess what is presented to us before accepting or rejecting something as true. In short, critical thinking is the basis of intellectual freedom. Without it, we risk accepting ready-made ideas, reproducing prejudices, and living according to logics we did not choose. With it, we have more tools to live consciously, coherently, and informedly. "Do whatever it takes to be happy. But don't forget that happiness is a simple feeling; you can find it and let it go without realizing its simplicity." (Martha Medeiros)

"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos." (José Saramago)

"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos." (José Saramago) Como acontece ,no geral, na vida de hoje, vivemos de percepções, não só na politica, e a percepção acaba por gerar a confiança em tudo o que nos rodeia. Na verdade vivemos cercados por muitos “conhecimentos”, mas numa sociedade isolada da curiosidade. O desinteresse tornou-se o maior aliado da desinformação. O desinteresse cresce, e com ele, a desinformação floresce – quando a curiosidade desaparece, a verdade deixa de importar, e continuamos a assistir a uma sociedade submersa em desinformação, alimentada por uma apatia coletiva - a falta de curiosidade e de interesse por parte das pessoas cria um ambiente fértil para a propagação de notícias falsas. A partir de uma certa altura das nossas vidas, temos de analisar aquilo que nos faz felizes e a partir daí, trabalhar para isso. O tempo não para, para nós pensarmos na vida e decidirmos o que havemos de fazer com ela. Todos devemos saber que os ponteiros do relógio, nunca andam para trás e quanto mais cedo tomarmos consciência disto, melhor. Na verdade refletir sobre o tempo e a vida é um exercício diário. Ajuda a avaliar as escolhas e experiências do passado e a planear o futuro que tanto desejamos. Relembramos uma frase famosa: "Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado", do personagem Gandalf na obra "O Senhor dos Anéis" de J.R.R. Tolkien. Esta frase reflete a importância de usar o tempo de forma consciente e intencional para tomar decisões importantes sobre a nossa vida. Temos plena consciência que a desinformação não nasce da ausência de conhecimento, mas da ausência de interesse em procurá-lo, as redes sociais e a imprensa disseminam esse afastamento, privilegiando o sensacionalismo e a controvérsia, porque hoje a emoção vale mais que a evidência. E assim, num mundo habituado e incentivado a não questionar, o pensamento crítico torna-se numa espécie em risco. Vivemos numa era em que somos constantemente bombardeados por informação — nas redes sociais, nos meios de comunicação, nas conversas do dia a dia. Nunca tivemos tanto acesso ao conhecimento, e, paradoxalmente, nunca estivemos tão expostos à desinformação, aos preconceitos e à manipulação de opiniões. É neste cenário que o pensamento crítico se revela não apenas como uma competência útil, mas como uma verdadeira ferramenta de sobrevivência intelectual. Pensar criticamente é mais do que saber raciocinar — é saber questionar, analisar, refletir e decidir com autonomia. O pensamento crítico é a capacidade de analisar de forma racional, lógica e independente as ideias, informações e argumentos com que nos deparamos. Não se trata de ser do contra, nem de duvidar de tudo, mas sim de ser capaz de avaliar com clareza o que nos é apresentado antes de aceitar ou rejeitar algo como verdadeiro. Resumindo, o pensamento crítico é a base da liberdade intelectual. Sem ele, corremos o risco de aceitar ideias feitas, reproduzir preconceitos e viver segundo lógicas que não escolhemos. Com ele, temos mais ferramentas para viver de forma consciente, coerente e informada. “Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.”(Martha Medeiros)