WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
domingo, setembro 28, 2025
BECAUSE WE CHANGE OUR MINDS!!!
BECAUSE WE CHANGE OUR MINDS!!!
“We have always believed that changing our minds is an improvement, bringing greater authenticity to our relationships with the world and with other people. It puts an end to vacillation, uncertainty, and weakness of spirit. It seems to make us stronger and more mature. Is that right?” (Julian Barnes)
There are times when we are faced with a question that for many, or almost everyone, is somewhat disconcerting: do we change our minds for rational reasons, because the facts change, or for emotional reasons? Or is it, as Julian Barnes said, “because certain areas of facts and feelings that were previously unknown to us have suddenly become clear; or is it because the emotional landscape has altered”? As Keynes said in his Keynesian thesis: “When facts change, we change our minds!” But to support an opposing view, Barnes resorts to humor and quotes Francis Picabia: “Our heads are round so that our ideas can change direction.” I would say there are options for everyone! Contrary to what some who take the time to read this far might think, I will not, of course, enter into or begin a so-called philosophical debate, especially because I feel I lack the competence to do so. However, I cannot resist, with some recklessness, attempting a reflection on other fronts.
The "gesture" of changing one's mind, whether through reason, emotion, or a combination of the two, or even through some particular synthesis of reason and emotion, possesses an intimate and even political duality, as it reflects the individual's capacity to process information and feel, while also highlighting the individual's interaction within the collective and the social and political context that surrounds them. It is a process that involves both introspection and expression, which makes it a deeply personal and, at the same time, inherently public phenomenon. It is an act of self-awareness, where the individual recognizes their own feelings and the impact they have on their perspectives and decisions, which makes it a deeply personal and, at the same time, inherently public phenomenon. It becomes clear that, for us to be able to change our minds, we must (it should be redundant to say) be exposed to ideas and views different from our own! In the words of Blaise Pascal: "I am not ashamed to change my mind, because I am not ashamed to think."
I want to remind those who haven't yet considered this that changing our minds always begins as a painful exercise, which presupposes that each of us has the humility and persistence necessary to accept the inevitable discomfort that always arises from confronting contradictions and shaking our most secure certainties. The famous phrase: "I may not agree with what you say, but I will defend to the death your right to say it" was written by Evelyn Beatrice Hall to summarize Voltaire's thinking on freedom of expression. It is a phrase that expresses the uncompromising defense of people's right to express their opinions, even if they contradict our own. “Change is the law of life. And those who only look to the past or the present will surely miss the future.” (John Kennedy)
PORQUE MUDAMOS DE IDEIAS!!
PORQUE MUDAMOS DE IDEIAS!!!
“Sempre acreditámos que mudar de ideias é uma melhoria, trazendo maior autenticidade às nossas relações com o mundo e com as outras pessoas. Põe fim à vacilação, à incerteza, à fraqueza de espírito. Parece que nos torna mais fortes e maduros. Será mesmo assim?” (Julian Barnes)
Há momentos que nos confrontamo-nos com uma questão que para muitos, ou quase todos é algo desconcertante: mudamos de ideias por razões racionais, porque os factos mudam, ou por razões emocionais? Ou será como disse Julian Barnes , “porque certas áreas dos factos e dos sentimentos que até então nos eram desconhecidas se tornaram subitamente claras; ou será porque a paisagem emocional se alterou”? Como disse Keynes, na sua tese keynesiana:”Quando os factos mudam, nós mudamos de opinião!”, mas para suportar uma opinião inversa, Barnes recorre ao humor, e cita Francis Picabia:” As nossas cabeças são redondas para que as nossas ideias possam mudar de direcção.” Eu diria que há opções para todos os gostos!
Ao contrário do que alguns, que se dão ao trabalho de uma leitura até aqui, podem pensar, não vou, naturalmente, entrar ou começar um pretenso debate filosófico, até porque me sinto não ter competência para tal, mas não resisto ainda assim com alguma imprudência, a tentar uma reflexão em direcção a outras paragens.
É que o “gesto” de mudar de ideias, seja por via da razão, da emoção ou de uma combinação das duas, seja ainda por uma qualquer síntese particular entre razão e emoção, possui uma dualidade íntima e até política, pois reflete a capacidade individual de processar informação e sentir, ao mesmo tempo que evidencia a interação do indivíduo no colectivo e no contexto social e político que o rodeia. É um processo que envolve tanto a introspeção quanto a expressão, o que o torna um fenómeno profundamente pessoal e, ao mesmo tempo, inerentemente público. É um acto de autoconsciência, onde o indivíduo reconhece os seus próprios sentimentos e o impacto que estes têm nas suas perspetivas e decisões, o que o torna um fenómeno profundamente pessoal e, ao mesmo tempo, inerentemente público. Torna-se evidente que, para que seja possível que mudemos de ideias, é preciso (devia ser redundante dizê-lo) que sejamos expostos a ideias e a visões diferentes das nossas! No dizer de Blaise Pascal:” Não tenho vergonha de mudar de ideias, porque não tenho vergonha de pensar."
Quero relembrar, para os que ainda não tinham pensado nisso, que mudar de ideias começa sempre por ser um exercício doloroso, o que pressupõe que tenhamos, cada um de nós, a humildade e a persistência necessárias para aceitar o inevitável desconforto que sempre nasce do confronto com o contraditório e do abalar das certezas mais seguras. A famosa frase: "Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo" foi escrita por Evelyn Beatrice Hall para resumir o pensamento de Voltaire sobre a liberdade de expressão. É uma frase que expressa a defesa intransigente do direito de as pessoas manifestarem as suas opiniões, mesmo que estas sejam contrárias às nossas. “A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro.”(John Kennedy)
Subscrever:
Comentários (Atom)