我們能夠做到最好! Wǒmen nénggòu zuò dào zuì hǎo! WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
domingo, dezembro 30, 2012
sexta-feira, dezembro 14, 2012
OS NOSSOS DEPUTADOS ADEREM AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO
OS NOSSOS DEPUTADOS ADEREM AO
MOVIMENTO ASSOCIATIVO
Pois se não sabiam ficam a saber, o “nossos” deputados tem uma
Associação!
finalidade
O objectivo da associação, que também existe noutros países,
tendo mesmo sido constituída uma federação internacional, “é promover uma
convivência pacífica entre os ex-deputados”, disse Vânia Jesus, secretária da
associação. “O presidente é independente e nos nossos planos de actividade
promovemos o desenvolvimento regional.”No blogue da associação, o último evento
publicitado decorreu a 30 de Maio no auditório do edifício novo da AR,
subordinado ao tema “como conviver com o seu corpo”, palestra inserida no
âmbito do ano europeu para o envelhecimento activo. O orador convidado foi o
médico de família Eduardo Mendes e na sessão de abertura esteve José Alberto
Marques (membro da direcção da AEDAR e médico), tendo Luís Barbosa sido o
moderador do painel. Outro dos eventos, que aconteceu a 5 de Junho, foi uma
visita à cidade de Tomar, onde o grupo da AEDAR, depois de uma recepção na
câmara municipal, visitou alguns pontos da cidade, como a Praça da República.
“Pudemos ver a estátua de D. Gualdim Pais, fundador da cidade de Tomar, à
frente dos Paços do Conselho”, pode ler-se no blogue da associação. Luís Barbosa, ex-deputado do CDS e actualmente
independente, é o actual presidente da associação dos ex-deputados. E explicou
ao i que actualmente existem 370 ex-parlamentares inscritos, que pagam
uma quota anual de 50 euros, o que perfaz 18 500 euros por ano.
É isso mesmo, existe uma Associação
de Ex-deputados da Assembleia da República (AEDAR) que, segundo o orçamento da
Assembleia da República recebeu só este ano mais de 42 mil euros para a sua actividade.
Se lhe parece muito, convém referir que sofreu um duro corte de 4,9 por cento
face a 2011. A
Associação dos ex-deputados do parlamento (AEDAR) e o Grupo Desportivo (GP)
receberam nos últimos cinco anos do orçamento da Assembleia da República cerca
de 286 mil euros. Este ano a associação de ex-deputados recebeu 42,5 mil euros
e o grupo desportivo 15,2 mil euros Segundo o parlamento, estas
comparticipações são aprovadas com os seguintes objectivos: “A Associação, para
o seu funcionamento regular, estando previsto esse apoio nos termos do art.o
28.o do Estatuto dos Deputados. E o GDP, para apoio às actividades de índole
cultural e desportiva desenvolvidas pelo grupo.
E o que faz a associação? A ver pela página no Facebook, com apenas 25 gostos,
organiza passeios a Tomar e tertúlias com temas tão pertinentes como
"Inovação Aprende-se". No blogue da associação o último post data de
Julho e refere-se a outro colóquio, desta vez com o tema "Como conviver
com o seu corpo". Um tema pertinente em tempos de troika. Paga lições de
golfe, etc..
Num exemplo de falta de transparência, o blogue da associação não explica como é gasto o dinheiro
de todos nós. Fica-se apenas a saber que "o relatório, enviado
a todos os associados da AEDAR, foi aprovado por maioria, tendo os
participantes louvado a boa gestão e iniciativa da AEDAR".
SERIA NATURAL QUE ESSA ASSOCIAÇÃO GARANTISSE A SUA EXISTÊNCIA À CUSTA DO PAGAMENTO DE QUOTAS DOS SEUS ASSOCIADOS. CASO ISTO NÃO ACONTEÇA TORNA-SE ASSIM UMA "ASSOCIAÇÃO DE MALFEITORES" DO ERÁRIO PÚBLICO” OU SERÁ QUE ESTOU A PENSAR ERRADAMENTE!
SERIA NATURAL QUE ESSA ASSOCIAÇÃO GARANTISSE A SUA EXISTÊNCIA À CUSTA DO PAGAMENTO DE QUOTAS DOS SEUS ASSOCIADOS. CASO ISTO NÃO ACONTEÇA TORNA-SE ASSIM UMA "ASSOCIAÇÃO DE MALFEITORES" DO ERÁRIO PÚBLICO” OU SERÁ QUE ESTOU A PENSAR ERRADAMENTE!
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terça-feira, dezembro 04, 2012
A LIMITAÇÃO DOS MANDATOS DOS AUTARCAS VIOLA O ESTADO DE DIREITO?
OS EFEITOS
PREVERSOS DA LIMITAÇÃO DOS MANDATOS DOS PRESIDENTES DE CÂMARA
CORAGEM,
neste momento, é resistir a ser um instrumento de todos aqueles que durante
vários anos, se tem aproveitado da política para retirar benefícios próprios.
Como todos já
compreendemos a lei de limitação de mandatos tem efeitos negativos na gestão das
autarquias, pois o seu objetivo único foi, apenas e só por
via administrativa “criar presidentes de câmara que de outro modo nunca o seriam”. Num Estado de direito a limitação
de qualquer lugar politico deve ser feita nas urnas e não na "secretaria".
Na verdade parece-nos
actual as afirmações de que “as juventudes
partidárias, com muito raras excepções não são mais do que viveiros de
oportunismos. A maioria dos jovens que pululam nas juventudes partidárias
apenas pretende passar directamente da escola para um emprego fácil e melhor
remunerado, mediante nomeação partidária para um qualquer cargo político.”
Quais os motivos que não se compreendem, porque esta
questão é rarissimamente abordada pela nossa classe política, mas é das
questões mais importantes a resolver se queremos dignificar a vivência
partidária e melhorar a qualidade dos nossos agentes políticos.
ESTA É A RAZÃO DO
APARECIMENTO DOS MOVIMENTOS INDEPENDENTES DE CIDADANIA, uma forma
de todos os que não desistem de querer o melhor para a sua terra e de exercerem
o seu direito de participação na vida colectiva e na defesa dos interesses dos
cidadãos.
Não resisto em
transcrever na íntegra um artigo escrito pelo conhecido jornalista Joaquim
Letria
Geração J
A
geração que nos governa é a dos enteados do salazarismo, afilhados do marcelismo,
crianças do PREC, cheios de expedientes e carregados de gel e de sucesso
pessoal. Enterrou a geração dos resistentes à ditadura e prepara-se para
acolher a geração J.
Esta
geração J nasceu em democracia, foi fabricada nas juventudes dos partidos, fez
a sua formação cívica na "Juve Leo", nos "No Name Boys" e
nos "Super Dragões", não aprendeu grande coisa nos colégios nem nas
universidades privadas e está a tirar o tirocínio em gabinetes de ministros e
secretários de estado.
A
geração J não fugiu aos impostos nem pagou sisa porque nunca trabalhou e vive
em casa dos seus pais. Não fez a tropa, não casou e vai governar o País em
breve, depois de ir à República Dominicana no fim de curso e ter a noção do
mundo que a administração Bush facilita. A geração J ganhou experiência de vida na
catequese, ou nas discotecas, é impulsiva e irreflectida, capaz de erros
graves, antes de acertar. Falta já pouco para a conhecermos melhor e a vermos
em todo o seu esplendor. Ficaremos então cientes do seu valor.
Queira
Deus abençoar Portugal”
E MAIS ESTE….
A Geração
dos 600 euros” Por Joaquim Letria
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