domingo, março 17, 2019

HOJE DIA 17 DE MARÇO DE 2019 Partiste…há um ano e seis meses


 HOJE DIA 17 DE MARÇO DE 2019
Partiste…há um ano e seis meses

Não sentimos um vazio, mas um abismo dentro de nós. Tudo que fazemos, tudo que dizemos, tudo que pensamos tem o sabor da tua ausência. As saudades apertam muito, são a dor e o consolo ao mesmo tempo, pois mostram que tu não estás mais connosco, mas lembram tudo o que passamos juntos.

Saudades!                                                      
Sim... Talvez... e porque não?
... Se o nosso sonho foi tão alto e forte.  
Que bem pensara vê-lo até à morte.
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer!
Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte.
Deve-nos ser sagrado como o pão!
 Quantas vezes, Amor, não te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
 E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar.
Mais a saudade andasse presa a mim!
(Florbela Espanca)

É que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram nas nossas vidas; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho? Queremos que todos saibam que existem seres humanos capazes de criar magia só com olhar, como tu sempre fizeste. SAUDADE É O AMOR QUE FICA”.  (recordatória da neta, do neto, dos genros, das filhas e do marido)

sábado, março 09, 2019

"It is better for us to dream our life than to live it, although to live it is also to dream. "(Proust)

"It is better for us to dream our life than to live it, although to live it is also to dream. "(Proust)

 "Learning is the only thing the mind never tires of, it never fears and never regrets." (Leonardo da Vinci)

Whether we want it or not our life has to be thought, and we must follow the direction that sends our head and not our fears. Our fears, all in one way or another, we have fears, they enslave our will to live life, they strain our whole growth as people and keep us from the paths that lead to our joy, our well-being, our our pleasure and satisfaction of living. To feel free is this, but it is not enough to say that one is free. Being a hostage of fear conditions our whole life. One day later, we look back and only then realize what has been lost. That is why we must go our own way, sometimes alone, but without fear. Someone said that "life is made of changes, so do not be afraid to reinvent yourself as often as necessary to be happy", according to the writer Paulo Coelho, "only one thing makes an impossible dream: the fear of failure", being also a truth that, without dreaming there is no life, without dreaming life does not make any sense.

 What causes us fear, most of the time, is the ignorance of things, which we call "the unknown." And if man has gone from an almost absolute phase of ignorance of what was happening in the environment in which he lived to the present phase of so-called "alternative facts," in which not everyone is fully aware that the so-called "facts alternatives, "are untruths and lies, as Fernando Pessoa has already written" there are no facts, there is only interpretation of facts. Anyone who narrates facts can only be sure that he risks making mistakes in the cases, in what he narrated, and in the way he narrates them. Whoever only interprets, dispenses one of the risks. Certain arguments are well made, because the facts are only the arguments. "But, as in everything in our life, we are now confronted with another fear: knowing how to distinguish truth from so many right and wrong ways of speaking about things.

According to the Buddhist tradition "when we learn to smile at our fears, and to be and live with our fears, we become true friends of ourselves, and then we gain the confidence to live our lives."

In today's world, we must have a clear perception that "so-called social networks" are not the means to talk to friends, because this is where the small and large disinformation centers that solely and exclusively aim to "create fear" in the citizens, undermining credibility and creating an environment for countless pseudo-verities recounted thousands of times in these social networks. It is thus, and in this way that "collective fear" is created, and however individually we may succeed in our life, it is always a determining factor in our decision making. And if it is true that there are those who can face these personal fears and move on, in general we are all fearful. And there are those who command and know this. There are those who have the power to decide in the various areas of a society (in business, in schools, in governments, and in all social life), to know that they can decide and that their decision, even wrong, will always find fear of others, because others usually refer to their personal comfort of not wanting to show "no fear"! Seneca has already said, "true happiness is to enjoy the present". This phrase reminds us of the fear of tomorrow. If we are constantly worried about what will happen in the future, it is very likely that "terror and fear" will take over our minds! And, always remember that "the value of things is not in the time they last, but in the intensity with which they occur. That's why there are unforgettable moments, unexplained things and incomparable people. " (Fernando Pessoa). Now I will follow my own philosophy of life: "The future belongs to people who believe in the beauty of dreams, so I will not let the fear of making mistakes prevent me from dreaming." (Anonymous)

Mais vale sonharmos a nossa vida do que vivê-la, embora vivê-la seja também sonhar”.(Proust)


Mais vale sonharmos a nossa vida do que vivê-la, embora vivê-la seja também sonhar”.(Proust)  


“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” (Leonardo da Vinci)
Quer queiramos quer não a nossa vida tem de ser pensada, e devemos seguir o rumo que manda a nossa cabeça e não os nossos medos. Os nossos medos, todos de uma maneira ou de outra temos medos, estes escravizam a nossa vontade de viver a vida, espartilham todo o no nosso crescimento como pessoas e afastam-nos dos caminhos que conduzem à nossa alegria, ao nosso bem estar, ao nosso prazer e satisfação de viver. Sentir-se livre é isto, mas não basta apenas dizer que se é livre. Ser refém do medo condiciona toda a nossa vida. Um qualquer dia mais tarde, olhamos para trás e só aí percebemos o que se perdeu. É por isso que devemos seguir o nosso caminho, por vezes sozinhos, mas sem medos. Alguém disse que a “vida é feita de mudanças, logo não tenham medo de reinventar-se quantas vezes forem necessárias para serem felizes”, segundo o escritor Paulo Coelho, “apenas uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar”, sendo também uma verdade que, sem sonhar não há vida, sem sonhar a vida não faz qualquer sentido.
 O que nos provoca o medo, a maior parte das vezes, é a ignorância das coisas, a que chamamos “o desconhecido”. E, se o Homem passou de uma fase, quase absoluta, da ignorância do que se passava no meio em que vivia, para a actual fase dos “chamados factos alternativos”, em que nem todos tem a plena consciência em que os “chamados  factos alternativos”, são inverdades e mentiras, que como já escreveu Fernando Pessoa “não há factos, há só interpretação de factos. Quem narra factos, só pode ter a certeza de que corre o risco de errar nos casos, no que narrou, e na maneira de o narrar. Quem só interpreta, dispensa um dos riscos. Certos argumentos são bem feitos, porque os factos são apenas os argumentos.” Mas, como em tudo na nossa vida, confrontamo-nos agora com outro medo: o saber distinguir a verdade no meio de tantas formas certas e erradas de falar das coisas.
De acordo com a tradição budista “quando nós aprendemos a sorrir para os nossos medos, e  a estar e viver com os nossos medos, tornamo-nos autênticos amigos de nós próprios, e é então que ganhamos confiança para viver a nossa vida ”.
No mundo de hoje, temos de ter a percepção clara que  as “chamadas redes sociais” não são meios para falar com os amigos, pois é aí que actuam as pequenas e grandes centrais de desinformação que visam única e exclusivamente “criar o medo” nos cidadãos, minando a   credibilidade e  gerando um ambiente para um número incontável de pseudoverdades recontadas milhares de vezes nessas redes sociais. É assim, e deste modo que se “cria o medo colectivo”, e por muito que, individualmente, consigamos singrar na nossa vida, é sempre uma condicionante de tomada das nossas decisões. E, se é verdade que há quem consiga enfrentar esses medos pessoais e seguir em frente, no geral somos todos medrosos. E há quem mande e saiba disso. Há quem tenha o poder de decisão nas várias áreas de uma sociedade, (nas empresas, nas escolas, nos governos e, em toda a vida social), para saber que pode decidir e que a sua decisão, mesmo errada, encontrará sempre o medo dos outros, porque os outros se remetem, normalmente, ao seu conforto pessoal de não quererem mostrar o "não medo"! Já disse Séneca, “a verdadeira felicidade é desfrutar do presente”. Esta frase faz-nos lembrar do medo do amanhã. Se vivermos constantemente preocupados com o que acontecerá no futuro, é muito provável que “o terror e o medo” se apodere da nossa mente! E, lembre-se sempre que “o valor da coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. (Fernando Pessoa). Agora vou seguir a minha própria filosofia de vida: "O futuro pertence às pessoas que acreditam na beleza dos sonhos, então não deixarei que o medo de errar me possa impedir de sonhar".(anónimo)

"From dreaming no one gets tired, because to dream is to forget, and to forget does not weigh and, it is a sleep without dreams in which we are awake". (Fernando Pessoa)

"From dreaming no one gets tired, because to dream is to forget, and to forget does not weigh and, it is a sleep without dreams in which we are awake". (Fernando Pessoa)



 As Fernando Pessoa said "New Year of all, there are three things: The certainty that we are always beginning ... The certainty that we must continue ... The certainty that we will be interrupted before ending ... Therefore we must: interruption a new path ... From the fall a dance step ... From fear, a ladder ... From the dream, a bridge ... From the search, a meeting .. "

I must acknowledge that I understand that some say that "faith moves mountains," but I respect all those who do not think so. Because, I think, in reality even if all stars are within our reach, for things that can not be changed we have only patience, but to prefer the previous defeat to the doubt of victory is to miss the opportunity to merit any kind of "Success" in our life. For our errors there is always forgiveness; for our failures, there is always a second chance; for loves that are considered impossible, (nothing is impossible in this life ...) we always need time, it is true that time is very scarce in our lives, although very rarely or too late we come to this conclusion. Someone said that "there was no point in surrounding an empty heart or saving your soul." (Sarah Westphal)

There are also those who say that Life does not fit into any Theory, whatever it may be - we are quite sure of that. However, every time we say "life" .... We are led to think of the many marvelous theories that philosophers have mastered in the severity of their own and of the "dark libraries," in how many beautiful poems the poets rhymed in the poverty of their lives, or how many closed theologians theologians did not understand in the solitude of the cells . In this, or in the cobbler's account, in the moral degradation of the century, or in the sad smallness of everything, starting with us.

 I'm in those days, what I call "between my days" and thinking about how I am and I feel proud of all my friends and my friends every day. I am very impressed with them, it is from them that my "little inspiration" comes. I am even impressed with anyone who chooses to pay attention and analyze their posture in everyday life that I call "emotional health," whether through therapy or through other means. Recognizing that we are human, and therefore subject to error, but also recognizing it, must never be something we can feel and by which we are made (exist and live) to feel ashamed.

In the context of a happy life, a messy table or a closet full of clothes that we no longer use is in fact a problem, but we consider it "trivial" - and so I came to the conclusion that by gaining more control over our things , about what moves us on a daily basis, makes us feel more in control of our lives. By getting rid of things we do not use, we no longer need or feel anything, just like things that do not work, do not fit or do not fit, we free our minds (and our shelves) for what we really value in our life.

As time passes by, we realize more and more that we are NEVER able to be these many things, which we sometimes like to be - not because we do not strive enough, but because we are only human. Life has nothing to do with overcoming what is difficult, only making room for what is good, or achieving a state of complete happiness. Instead, life is learning that we can really really create space for all of this: for pain and joy, for trust and doubt, for ease and challenge. It's all valuable, everything matters, and everything has something to teach us when we leave that "shame stage" and allow what hurts just to be there without any kind of "pseudo self-judgment." "To dream even if it is impossible / To fight even if the enemy is invincible / To bear the pain, even if it is unbearable / To run, even where the brave does not dare to go / Transform in good what is evil, / even if the path is thousand miles / To love the pure and the innocent, / even if it is insistent / To persist, even when the body no longer resists / And, after all, touch that star, / even if it is impossible. (Fernando Pessoa)

De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e, é um sono sem sonhos em que estamos despertos”. (Fernando Pessoa)


De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e, é um sono sem sonhos em que estamos despertos”. (Fernando Pessoa)   

 Como disse Fernando Pessoa Ano Novo de tudo, ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre começando... A certeza de que precisamos continuar... A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar... Portanto devemos: Fazer da interrupção um caminho novo... Da queda um passo de dança... Do medo, uma escada... Do sonho, uma ponte... Da procura, um encontro..” 
Tenho de reconhecer que entendo que há quem diga que a  “ fé move montanhas”, mas respeito todos aquelas(es) que assim não pensam. Porque assim penso, na realidade nem que todas as estrelas estejam ao nosso alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente a paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer qualquer tipo de “sucesso” na nossa vida. Para os nossos erros haja sempre perdão; para os nossos fracassos, haja sempre uma segunda oportunidade; para os amores considerados impossíveis, (nada é impossível nesta vida….) precisamos sempre de tempo, sendo verdade que o tempo é bem escasso na nossa vida, embora muito raramente ou tarde demais chegamos a essa conclusão. Alguém disse que denada adiantava cercar um coração vazio ou economizar na sua alma”.(Sarah Westphal)
Há também quem diga que a Vida não cabe numa qualquer Teoria, seja ela qual for – estamos bem certos disso. No entanto, cada vez que dizemos “ a vida”…. Somos levados a pensar nas quantas maravilhosas teorias que os filósofos arquitectaram na severidade das suas e de nas “escuras bibliotecas”, nos quantos belos poemas os poetas rimaram na pobreza das suas vidas, ou em quantos fechados dogmas os teólogos não entenderam na solidão das celas. Nisto, ou então na conta do sapateiro, na degradação moral do século, ou na triste pequenez de tudo, a começar por nós.
 Estou naqueles dias, a que chamo “ entre os meus dias” e a pensar em como estou e me sinto orgulhoso de todos meus e as minhas amigas/amigos todos os dias. Estou deveras impressionado com eles, é deles que vêm esta minha “parca inspiração”. Fico até impressionado com qualquer pessoa que escolha prestar atenção e analisar a sua postura na vida de todos os dias que “denomino saúde emocional”, seja por recurso a meios de terapia ou por outras vias. Reconhecer que somos humanos e, por isso sujeitos ao erro, mas também a reconhecê-lo, nunca deve ser algo que possamos vir a sentir e pelo qual somos feitos (existimos e vivemos) para nos sentirmos envergonhados. 
No contexto de uma vida feliz, uma mesa desarrumada ou um armário cheio de roupa que já não usamos é, de facto um problema, mas que consideramos “trivial” - e por isso cheguei a uma conclusão que ao obter mais controlo sobre as nossas coisas, sobre o que nos move no dia a dia, faz-nos sentir mais no controlo das nossas vidas. Ao livrar-nos de coisas que não usamos, já não precisamos ou já não sentimos nada, assim como as coisas que não funcionam, não se encaixam ou não combinam, nós libertamos a nossa mente (e as nossas prateleiras) pelo que realmente valorizamos  na nossa vida.
À medida que o tempo passa, percebemos cada vez mais que NUNCA somos capazes de ser essas tantas coisas, que por vezes gostávamos de ser - não porque não nos esforçamos o suficiente, mas porque somos apenas humanos. A vida não tem a ver com ultrapassar o que é difícil, apenas abrindo espaço para o que é bom, ou alcançando um estado de completa felicidade. Em vez disso, a vida é aprender que podemos realmente, realmente, criar espaço para tudo isso: para a dor e a alegria, para a confiança e a dúvida, para a facilidade e o desafio. É tudo valioso, tudo importa, e tudo tem algo a ensinar-nos quando deixamos essa “fase da vergonha” e permitimos o que dói apenas estar lá sem qualquer tipo de “pseudo auto-julgamento”. "Sonhar mesmo que seja impossível/Lutar mesmo que o inimigo seja invencível/Suportar a dor, mesmo que seja insuportável/Correr, mesmo onde o bravo não ouse ir/Transformar no bem o que é mal,/mesmo que o caminho seja de mil milhas/Amar o puro e o inocente,/mesmo que seja insistente/Persistir, mesmo quando/o corpo não mais resista/E, afinal, tocar aquela estrela,/mesmo que seja impossível." (Fernando Pessoa)

domingo, março 03, 2019

If we are given a second chance to live, we must grasp it with all our might, for not everyone has this privilege

If we are given a second chance to live, we must grasp it with all our might, for not everyone has this privilege.

 But all this is still unknown, and we do not even have a faint idea of ​​what really happened and why it happened? As Augusto Cury said, "Fate is a matter of choice." And that is why we have to have the ability and the perception to make the right choice not to repent in the future, and the fundamental question is and will always be that we do not know what the "right choice" is in fact?

We have to admit that in life these things happen and will always happen. No one has ever said it was easy, so I always try to learn from my mistakes and try to improve every day. For me and certainly for many people giving up will never be an option, although we have to recognize that sometimes "falling" is also allowed, but getting up is and will always be our obligation. But here there are no secrets, just a lot of work, a lot of humility, patience with our weaknesses, living life without haste, living moments, participating in the stages, completing the cycles, forgetting weaknesses and taking advantage of opportunities, and a lot of perseverance. There is still much to live for. "Perhaps he would hold the secret of the good life, never stop, never look back, live each day with momentum, vivacity, curiosity, and adolescent disposition. If we think that we are young, then perhaps we are, no matter what I say over the years. " (John Grogan) - in Marley and Me

As someone once told me, some time ago "that I might", through these writings, "made me realize that I reject happiness," what I really wanted today was to find the words to explain myself and defend myself or that thought that does not correspond to what I feel. After all that has happened in my life, I am at a point where I know that some things have been lost along the way. I probably will not feel the full joy again, as I have already said, I write to myself and if I decided to make these "writings public" was in the conviction that perhaps "their reading may also, to a certain extent, support and help others "Went through the same" - and it even seems that I "am the only one who is genuinely good about it." We can not reject the joy of living, we must and must be open to what comes, but also, we must face our own reality. And that already seems much better than denying every moment of our lives. That we can always recognize the value of each awakening, that we do not miss the opportunity to make it worth every new day, that we do not let petty and devoid things make our "head", that we do not discouraged in the face of difficulties and we can apprehend that we can not wait until everything is perfect, or until what we create is perfect, or until our words "resonate," are heard and understood by all the people who read or live with us. If we wait for this, we will always be waiting!

Someone has said that "we are made up of unspoken words and lost opportunities, we are made of laughter, tears, faith, hope and despair, we are made of small attitudes and small memories that captivate our smile and the brightness of our eyes , we are made only of uncertainties and doubts, imperfect human being incapacitated, sometimes to be right, for the simple fear of taking the risk of making a decision - a new day, another opportunity to live life, why not try in this new dawn? ".

 And because time wants us to like it or not it flies and I already seem to come from the depths of time (the time I've been here to reach), that embrace for everyone who wants to receive it in time, and that's why I come today to thank all and all of my heart, the messages of support, which demonstrate the greatness and solidarity "of this sea of ​​living life! "And that I apologize for a very special reference to my daughters, my sons-in-law to my grandson and granddaughter, who are the source and the greatest cause for me to have to seize this new opportunity, a privilege given to me.

"I'm not sure I thought anything original in my life. I am a dreammaker. "(José Luis Borges)

Se nos dão uma segunda oportunidade de viver, temos de a agarrar com toda a força, pois nem todos tem esse privilégio.


Se nos dão uma segunda oportunidade de viver, temos de a agarrar com toda a força, pois nem todos tem esse privilégio.


Mas tudo isto ainda é uma incógnita, e nem sequer temos uma leve ideia do que realmente aconteceu e porque aconteceu? Como disse  Augusto Cury, "O destino é uma questão de escolha" . E é por isso que temos que ter a capacidade e a percepção de fazer  a escolha certa para não nos arrependermos no futuro, sendo que a questão fundamental é e será sempre,  o de não sabermos qual é de facto a “escolha certa”?  
Temos que admitir que na vida estas coisas acontecem e sempre acontecerão. Nunca ninguém disse que era fácil, e por isso tento sempre aprender com os meus erros e tentar melhorar todos os dias. Para mim e certamente para muitas pessoas desistir nunca será uma opção, embora tenhamos que reconhecer que, por vezes “cair” também nos é permitido, mas levantar-nos é e será sempre a nossa obrigação. Mas aqui não há segredos, só muito trabalho, muita humildade, ter paciência com as nossas fraquezas, viver a vida sem pressas, viver os momentos, participar nas etapas, completar os ciclos, esquecer as fraquezas e aproveitar as oportunidades,  e muita perseverança. É que ainda há muito para viver.  Talvez ele detivesse o segredo da boa vida, nunca se deter, nunca olhar para trás, viver cada dia com impulso, vivacidade, curiosidade e disposição adolescente. Se pensarmos que somos jovens, então talvez o sejamos, não importa o que diga o passar dos anos”. (John Grogan)- in Marley e Eu
Como alguém já me disse, há algum tempo atrás “ que eu talvez” , através destes escritos, “desse a perceber que rejeito a felicidade”, o que de facto hoje eu gostaria era de encontrar as palavras para me explicar e me defender dessa opinião ou desse pensamento que não corresponde aquilo que eu sinto. Depois de tudo o que aconteceu na minha vida, estou num ponto em que sei que algumas coisas se perderam ao longo desse caminho. Eu provavelmente já não vou sentir a alegria completa novamente, como já disse escrevo para mim próprio e se decidi tornar publico “estes escritos” foi na convicção de que porventura “a sua leitura pode também, até certo ponto, apoiar e ajudar outras pessoas que “passaram pelo mesmo” - e parece até que eu “sou o único que está genuinamente bem com isso”. Nós não podemos rejeitar a alegria de viver, nós devemos e temos de estar abertos para o que vier, mas também, devemos encarar a nossa própria realidade. E isso já nos parece muito melhor que negação de cada momento da nossa vida. Que nós possamos sempre reconhecer o valor de cada despertar, que nós não percamos a oportunidade de fazer valer a pena cada novo dia, que nós não deixemos que coisas mesquinhas e sem conteúdo façam a “nossa cabeça”, que nós não desanimemos perante as dificuldades  e possamos apreender  que não podemos esperar até que tudo esteja perfeito, ou até que o que nós criamos seja perfeito, ou até que as nossas palavras “ressoem”, sejam escutadas e entendidas  por todas as pessoas que nos lêem ou convivem connosco. Se nós esperarmos por isso, vamos ficar sempre á espera!
Já alguém disse que “ nós somos feitos de palavras não ditas,  e oportunidades perdidas, somos feitos de risos, choros, fé, esperança e desespero, somos feitos de pequenas atitudes e de pequenas lembranças que cativam o nosso sorriso e o brilho dos nossos olhos, somos feitos apenas de incertezas e dúvidas, ser humano imperfeito incapacitado, por vezes de ter razão, pelo simples medo de assumir o risco de tomar uma decisão – um novo dia, outra oportunidade de viver a vida, porque não tentar nesse novo amanhecer?”.
 E porque o tempo quer queiramos ou não voa e eu já parece que venho do fundo do tempo (o tempo que já andei para aqui chegar), aquele abraço para todos e todas que o queiram receber, em tempo, e é por isso que venho hoje agradecer a todos e a todas  de coração, as mensagens de apoio, que demonstram a grandeza  e solidariedade “deste mar de viver a vida! “, e que me desculpem uma referência muito especial ás minhas filhas, aos meus genros ao meu neto e neta que no fundo são a origem e a maior causa para eu ter de agarrar esta nova oportunidade, um privilégio que me foi dado.
“Não estou certo de ter pensado nada de original na minha vida. Sou um fazedor de sonhos.” (José Luis Borges)

"I would have spent my life tormented and alone if my dreams did not come to show me the way" (Agostinho da Silva)

"I would have spent my life tormented and alone if my dreams did not come to show me the way" (Agostinho da Silva)

 Sometimes we are not aware that time is limited and so it does not even help anything to spend time in fear of tomorrow. Time is all we have. And, perhaps the day will come, sooner or later everyone will discover that we have less than we judge!

"In the solitude of darkness, I could almost feel the finitude of life and its preciousness. We do not give value, but it is fragile, precarious, uncertain, able to end at any moment without warning. " (John Grogan in Marley and Me)

What's the point of people hugging the trees? What's the point of people talking to a dog? What's the point of people admiring the flowers? The answer is the same for all situations described. Meaning is communion with life. Someone said that "living and living with what surrounds us in a harmonious way is establishing the good in the world." For all this, what makes me feel much better is to look at my dog ​​and think about what he says: Give me some time to understand what you want from me.I am irrational, but able to reciprocate your esteem and patience. "And for that very reason, when we have to make a decision , which can be a "life decision", we should ponder and reflect on it.We must have the perception that "the important thing about friendship is not knowing the friend, but knowing what is inside him or her ! ... "Every new friend we gain in life improves and enriches us as people, not by what they give us, but by how much we discover of ourselves. Being a friend is not a thing of They are gestures, words, feelings that solidify in time and never fade. The friend reveals, unveils, comforts. It's an open door in every situation. "

Difficult times happen to and with ALL of us in our lives, no matter how many tools we "use", tricks, practices or rituals we practice - no matter how many times or if we do yoga or other similar practices or how many self-help books we read or therapy sessions we attended.

We sometimes can not or do not feel able to work around the difficulties as much as we might wish and "give up" trying. In fact they are effects, called collaterals of being human. We grow, not just in ways and ways we want or "we dream to grow," and so we never escape difficult times, or that sometimes not everyone can overcome. Here again it turns out we give our dog a little more attention: "Do not be angry with me for long. And do not hold me anywhere as a punishment. You have your work, the friends, the amusements .... I only have you. Talk to me once in a while. Even if I do not understand your words, I understand your voice very well and the mere sound of it makes me happy. "

In reality, I see and feel that people nowadays focus more on wanting to avoid or escape from difficulties, which have almost as their only objective of life, as opposed to wanting to learn how to become more tolerant and of greater and better compassion towards the others. What we can and must do is work not to let hard times define who we are, what our value is, or whether we are enough or not, and we are able to overcome the difficulties that we face in our lives. Our best option is to be able to change the way we respond to difficult times and the way we think about ourselves as they arise, which really changes everything. To do so requires some practice and a lot of patience, and does not mean that our inner criticism is completely involved, but choosing to change our self-perception during some of our "struggle" is one of the deepest acts of kindness we can offer ourselves. The less shame we have to "carry on this phase of struggle," the more space we have to practice compassion as we move through it, and the more space we have to grow.

 Have you ever thought that we can all forgive ourselves for not knowing what we know now? And if we still do not know it, can we forgive ourselves for it too? Difficult decision to give up dreams and people because you can not fight alone ... because life is an immense thing, which does not fit in a theory, a poem, a dogma, not even the whole despair at certain moments of the life of any person, and so it does not help us anything at all, to pass the time in fear of tomorrow !!!

"Life is what I see: a majestic and naked morning on these mountains covered with snow and sun, a pancho blanket where a lamb has just given birth to a lamb, and two children - a boy and a girl - silent , stunned, to watch the miracle still smoking. " (Miguel Torga, in "Diary (1941)")

“Teria passado a vida atormentado e sozinho se os sonhos me não viessem mostrar qual é o caminho“ (Agostinho da Silva)


  “Teria passado a vida  atormentado e sozinho  se os sonhos me não viessem  mostrar qual é o caminho(Agostinho da Silva)


Por vezes não temos consciência que o tempo é limitado e por isso não ajuda mesmo nada passar o tempo com medo do amanhã. O tempo é tudo o que temos. E, talvez chegue o dia, a todos mais tarde ou mais cedo isso acontece, que venhamos a descobrir de que temos menos do que julgamos!
“Na solidão da escuridão, quase consegui sentir a finitude da vida e sua preciosidade. Não damos valor, mas ela é frágil, precária, incerta, capaz de terminar a qualquer momento, sem aviso”. (John Grogan in Marley e Eu)
Qual o sentido das pessoas abraçarem as árvores? Qual o sentido de pessoas conversarem com um cachorro? Qual o sentido das pessoas admirarem as flores? A resposta é a mesma para todas as situações descritas. O sentido é a comunhão com a vida. Disse alguém que  “viver e conviver com o que nos cerca de forma harmoniosa é estabelecer o bem no mundo." Por tudo isto, o que me faz sentir muito melhor é o olhar para o meu cachorro e pensar perceber o que ele me diz:” Tem confiança em mim. Eu sou leal. Dá-me algum tempo para entender o que queres de mim. Sou irracional, mas capaz de retribuir a tua estima e paciência”. E, por isso mesmo, que quando temos que tomar uma decisão, que pode ser uma “decisão da vida”, devemos ponderar e reflectir sobre a mesma. Temos de ter a percepção de que “o importante da amizade não é conhecer o amiga (o); mas sim saber o que há dentro dele ou dela!...” Cada amigo (a) novo(a) que ganhamos na vida, melhora e   enriquece-nos como pessoas, não pelo que nos dão, mas pelo  quanto descobrimos de nós mesmos. Ser amigo(a) não é coisa de um dia. São gestos, palavras, sentimentos que se solidificam no tempo  e não se apagam jamais. O ou a amigo(a) revela, desvenda, conforta. É uma porta sempre aberta em qualquer situação.”
Tempos difíceis acontecem a e com TODOS nós na nossa vida, não importa quantas ferramentas “utilizamos”, truques, práticas ou rituais que tenhamos como prática - não importa quantas vezes ou se fazemos ioga ou outras práticas similares  ou quantos livros de auto-ajuda nós lemos ou sessões de terapia que frequentamos.
Nós por vezes, não podemos ou não nos sentimos com capacidade para contornar as dificuldades, tanto quanto poderíamos desejar e “desistimos” de tentar. Na verdade são efeitos, denominados colaterais de se ser humano. Crescemos, e não apenas de modo e maneiras como queremos ou “sonhamos crescer”, e por isso nunca escapamos a tempos difíceis, ou que por vezes, nem todos conseguem superar. Mais uma vez aqui resulta darmos um pouco mais de atenção ao nosso cão:Não fiques zangado comigo por muito tempo. E não me prendas num qualquer lugar como uma punição. Tu tens o teu trabalho, os amigos, as diversões…. Eu só te tenho a ti. Fala comigo de vez em quando. Mesmo que eu não entenda as tuas palavras, compreendo muito bem a tua voz e o simples som dela me deixa feliz.”
Na realidade vejo e sinto que actualmente as pessoas se “focam” mais   em querer evitar ou escapar das dificuldades, que tem quase como seu único objectivo de vida, ao contrário  de querer aprender como se tornar mais tolerante e de maior e melhor compassividade para com os outros. O que podemos e temos de fazer é trabalhar para não deixar que os tempos difíceis definam quem somos, qual é o nosso valor ou se somos ou não suficientes e temos capacidade para superar as dificuldades que se atravessam na nossa vida. A nossa melhor opção é poder mudar a forma como reagimos aos tempos difíceis e à maneira como pensamos sobre nós mesmos à medida que eles surgem, o que realmente e de facto muda tudo. Para isso tal requer alguma prática e muita paciência, e não significa que nossa crítica interior esteja completamente envolvida, mas escolher mudar a nossa autopercepção durante alguns momentos da nossa “ luta” é um dos mais profundos actos de bondade que podemos oferecer a nós mesmos. Quanto menos vergonha nós tivermos por ter “carregar nessa fase de lutar”, mais espaço temos para praticar a compaixão à medida que nos movemos através dela, e mais espaço temos para crescer. 
 Já alguma vez pensou que todos nós podemos perdoar-nos por não sabermos o que sabemos agora? E, se nós ainda não o sabemos, podemos perdoar-nos por isso também? Decisão difícil essa de abrir mão de sonhos e pessoas porque não se pode lutar sozinho(a)...pois a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro em certos momentos da vida de qualquer pessoa , e por isso não nos adianta mesma nada, passar o tempo com medo do amanhã!!!
“A vida é o que eu estou a ver: uma manhã majestosa e nua sobre estes montes cobertos de neve e de sol, uma manta de panasco onde uma ovelha acabou de parir um cordeiro, e duas crianças — um rapaz e uma rapariga — silenciosas, pasmadas, a olhar o milagre ainda a fumegar”. (Miguel Torga, in "Diário (1941)")