sábado, março 09, 2019

Mais vale sonharmos a nossa vida do que vivê-la, embora vivê-la seja também sonhar”.(Proust)


Mais vale sonharmos a nossa vida do que vivê-la, embora vivê-la seja também sonhar”.(Proust)  


“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” (Leonardo da Vinci)
Quer queiramos quer não a nossa vida tem de ser pensada, e devemos seguir o rumo que manda a nossa cabeça e não os nossos medos. Os nossos medos, todos de uma maneira ou de outra temos medos, estes escravizam a nossa vontade de viver a vida, espartilham todo o no nosso crescimento como pessoas e afastam-nos dos caminhos que conduzem à nossa alegria, ao nosso bem estar, ao nosso prazer e satisfação de viver. Sentir-se livre é isto, mas não basta apenas dizer que se é livre. Ser refém do medo condiciona toda a nossa vida. Um qualquer dia mais tarde, olhamos para trás e só aí percebemos o que se perdeu. É por isso que devemos seguir o nosso caminho, por vezes sozinhos, mas sem medos. Alguém disse que a “vida é feita de mudanças, logo não tenham medo de reinventar-se quantas vezes forem necessárias para serem felizes”, segundo o escritor Paulo Coelho, “apenas uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar”, sendo também uma verdade que, sem sonhar não há vida, sem sonhar a vida não faz qualquer sentido.
 O que nos provoca o medo, a maior parte das vezes, é a ignorância das coisas, a que chamamos “o desconhecido”. E, se o Homem passou de uma fase, quase absoluta, da ignorância do que se passava no meio em que vivia, para a actual fase dos “chamados factos alternativos”, em que nem todos tem a plena consciência em que os “chamados  factos alternativos”, são inverdades e mentiras, que como já escreveu Fernando Pessoa “não há factos, há só interpretação de factos. Quem narra factos, só pode ter a certeza de que corre o risco de errar nos casos, no que narrou, e na maneira de o narrar. Quem só interpreta, dispensa um dos riscos. Certos argumentos são bem feitos, porque os factos são apenas os argumentos.” Mas, como em tudo na nossa vida, confrontamo-nos agora com outro medo: o saber distinguir a verdade no meio de tantas formas certas e erradas de falar das coisas.
De acordo com a tradição budista “quando nós aprendemos a sorrir para os nossos medos, e  a estar e viver com os nossos medos, tornamo-nos autênticos amigos de nós próprios, e é então que ganhamos confiança para viver a nossa vida ”.
No mundo de hoje, temos de ter a percepção clara que  as “chamadas redes sociais” não são meios para falar com os amigos, pois é aí que actuam as pequenas e grandes centrais de desinformação que visam única e exclusivamente “criar o medo” nos cidadãos, minando a   credibilidade e  gerando um ambiente para um número incontável de pseudoverdades recontadas milhares de vezes nessas redes sociais. É assim, e deste modo que se “cria o medo colectivo”, e por muito que, individualmente, consigamos singrar na nossa vida, é sempre uma condicionante de tomada das nossas decisões. E, se é verdade que há quem consiga enfrentar esses medos pessoais e seguir em frente, no geral somos todos medrosos. E há quem mande e saiba disso. Há quem tenha o poder de decisão nas várias áreas de uma sociedade, (nas empresas, nas escolas, nos governos e, em toda a vida social), para saber que pode decidir e que a sua decisão, mesmo errada, encontrará sempre o medo dos outros, porque os outros se remetem, normalmente, ao seu conforto pessoal de não quererem mostrar o "não medo"! Já disse Séneca, “a verdadeira felicidade é desfrutar do presente”. Esta frase faz-nos lembrar do medo do amanhã. Se vivermos constantemente preocupados com o que acontecerá no futuro, é muito provável que “o terror e o medo” se apodere da nossa mente! E, lembre-se sempre que “o valor da coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. (Fernando Pessoa). Agora vou seguir a minha própria filosofia de vida: "O futuro pertence às pessoas que acreditam na beleza dos sonhos, então não deixarei que o medo de errar me possa impedir de sonhar".(anónimo)

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