quarta-feira, julho 23, 2025

¿DÓNDE ESTÁ NUESTRO ESTADO DE BIENESTAR?

¿DÓNDE ESTÁ NUESTRO ESTADO DE BIENESTAR? El "Estado de Bienestar" se refiere a la forma de organización estatal que asume la responsabilidad de garantizar el bienestar social de sus ciudadanos a través de la seguridad social, la salud, la educación y otras políticas de apoyo. No nos cabe duda de que Montenegro (PSD), primer ministro del actual gobierno de nuestro país, está en una senda de destrucción acelerada del Servicio Nacional de Salud (SNS), uno de los pilares de nuestro Estado de Bienestar. La vida nos sacude, nos sacude de tantas maneras, que ni siquiera sé cómo llegamos hasta aquí, ¡pero lo estamos! Y cada uno, a su manera, encontramos la manera de sobrevivir. ¡Eso es lo que hemos estado haciendo hasta ahora! ¿Qué intentan destruir Montenegro y su equipo, entre otras cosas? La disponibilidad de atención médica en hospitales públicos, centros de salud y clínicas colaboradoras, así como el acceso a medicamentos, el sistema de seguridad social que incluye pensiones (prestaciones de vejez, invalidez y supervivencia) y prestaciones sociales, la posibilidad de estudiar en escuelas públicas, desde preescolar hasta la educación superior, incluyendo becas y apoyo financiero, programas sociales adaptados a necesidades específicas (por ejemplo, guarderías y centros de ocio para los más pequeños, residencias de ancianos, centros de día y servicios de apoyo domiciliario para personas mayores, servicios para personas con discapacidad, apoyo a víctimas de violencia, programas de lucha contra la pobreza y la exclusión social, como la inclusión social y la asistencia alimentaria, y servicios para la integración de inmigrantes y refugiados). En la sociedad portuguesa, el Estado de Bienestar se ha convertido en un activo político que debemos defender y promover, permitiendo que todas las personas tengan la capacidad y la libertad de tomar las decisiones que consideren esenciales para una vida digna y obtener lo que valoran. Por lo tanto, es crucial que el Estado de Bienestar sea una prioridad y que se sigan realizando los ajustes necesarios para abordar los desafíos derivados de fenómenos como la demografía, la globalización y los flujos migratorios. Somos plenamente conscientes de que la idea de que el Estado de Bienestar crea una cultura de dependencia para ciertas personas está proliferando. Esto no es cierto. Las prestaciones sociales no son lo suficientemente generosas como para incentivar la inactividad, aunque sabemos que algunas personas se aprovechan de la incompetencia del organismo supervisor: ¡no hay supervisión!

WHERE IS OUR WELFARE STATE?

WHERE IS OUR WELFARE STATE? The "Welf State" refers to the form of state organization that assumes responsibility for ensuring the social well-being of its citizens through social security, health, education, and other support policies. We have no doubt that Montenegro (PSD), prime minister of our country's current government, is on a path of accelerated destruction of the National Health Service (SNS), one of the cornerstones of our Welfare State. Life shakes us up, shakes us up in so many ways, that I don't even know how we're here, but we are! And each in our own way, we find a way to survive. That's what we've been doing so far! What are Montenegro and his team trying to destroy, among other things? The availability of healthcare in public hospitals, health centers, and partner clinics, and access to medication, the social security system that includes pensions (old age, disability, and survivors' benefits) and social benefits, the possibility of studying in public schools, from preschool to higher education, including scholarships and financial support, social programs tailored to specific needs (e.g., daycare centers and leisure centers for the youngest, nursing homes, day centers, and home support services for the elderly, services for people with disabilities, support for victims of violence, programs to combat poverty and social exclusion, such as social inclusion and food assistance, and services for the integration of immigrants and refugees). In Portuguese society, the Welfare State has become a political asset that we must defend and promote, enabling all people to have the capacity and freedom to make the choices they consider essential for a dignified life and to obtain what they value. Therefore, it is crucial that the Welfare State be a priority and that the necessary adjustments continue to be made to address the challenges arising from phenomena such as demographics, globalization, and migration flows. We are clearly aware that the idea that the Welfare State creates a culture of dependency for certain people is "proliferating." This is not true. Social benefits are not generous enough to encourage inactivity, although we know that some people "take advantage" of the oversight agency's incompetence—there is no oversight!

ONDE ESTÁ O NOSSO ESTADO SOCIAL?

ONDE ESTÁ O NOSSO ESTADO SOCIAL? O "Estado Social" refere-se à forma de organização do Estado que assume a responsabilidade de garantir o bem-estar social dos seus cidadãos, através de políticas de segurança social, saúde, educação e outras medidas de apoio. Não temos quaisquer dúvidas que Montenegro (PSD), primeiro ministro do actual do governo no nosso país, está a seguir um caminho de acelerada destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma das pedras basilares do nosso Estado Social. Na realidade a vida abana-nos, sacode-nos de tantas formas, que nem sei como estamos cá, mas estamos! E cada um à sua maneira, encontrámos uma forma de sobreviver. É o que temos feito até agora! O que é que Montenegro e a sua equipa tentam destruir, entre outras situações ???? A disponibilidade de cuidados de saúde nos hospitais públicos, centros de saúde e clínicas convencionadas, e acesso a medicamentos, o sistema de segurança social que comporta as pensões (velhice, invalidez e sobrevivência) e as prestações sociais, a possibilidade de estudar na escola pública, desde a educação pré-escolar ao ensino superior, incluindo bolsas e apoios financeiros, os programas sociais dirigidos a necessidades específicas (por exemplo: creches e centros de atividades de tempos livres para os mais novos, lares, centros de dia e serviços de apoio domiciliário para os mais velhos, respostas para pessoas com deficiência, apoio a vítimas de violência, programas de combate à pobreza e exclusão social como inserção social e apoio alimentar, e serviços para integração de imigrantes e refugiados). Na sociedade portuguesa, o Estado Social tornou-se um património político que devemos defender e promover, e permitir que todas as pessoas tenham capacidade e liberdade para realizar as escolhas que consideram essenciais para uma vida digna e para obter o que valorizarem. Por isso, é muito importante que o Estado Social seja uma prioridade e que se dê continuidade aos ajustes necessários para enfrentar os desafios que decorrem de fenómenos como a demografia, a globalização e os fluxos migratórios. Temos uma clara noção de que "prolifera" uma ideia de que o Estado Social cria uma cultura de dependência de determinadas pessoas. Isso não é correcto. Os benefícios sociais não são generosos ao ponto de incentivar a inatividade, embora saibamos que há pessoas que se "aproveitam" de uma certa incompetência da entidade fiscalizadora - a fiscalização não existe!

sexta-feira, julho 18, 2025

"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950)

"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950) Mas que se passa neste nosso País? Como é possível que, em poucos anos, o debate plural de ideias que é (ou era) apanágio da nossa democracia tenha dado lugar a esta sentimento de odio, primário, e até fanatizado? Está hoje na moda politica as “fake news”, ditas verdades alternativas que mais não são que falsidades, mentiras e as teorias da conspiração, juntando os algoritmos que estão a ser utilizados para disseminar ódio, medo e já ninguém de boa fé, tem quaisquer dúvidas que foi um modo de influenciar as eleições. Segundo um artigo publicado recentemente na revista Political Reserach Quarterly, as fake news apresentam riscos para a democracia ao reduzirem nossa capacidade de conhecer (risco epistêmico), de respeitar os demais (risco moral) e de participar de modo igualitário do processo político (risco participativo). Como disse Albert Einstein: “O tempo é uma ilusão. A única razão para o tempo existir é para que tudo não aconteça de uma vez” , por isso acabemos de uma vez por todas com o mito de ter sido SEMPRE o PS o responsável pelas intervenções do FMI (Fundo Monetário Internacional) em Portugal. Isso é pura e simplesmente falso e não se percebe como o próprio PS (Partido Socialista), talvez enterrado na vergonha absoluta de estar sempre ligado ao problema, não se preocupa em desmistificar este conto para crianças. Mas, agora os factos reais e não “narrativas falsas” que procuram sempre esconder os milhões que alguns sacaram á custa dos gamanços, ou surripianços à generalidade dos portugueses. Ora vamos lá contar ou descrever um pouco da nossa História. Quando acontece o primeiro resgate, da nossa era, em 1977, o governo português é efectivamente liderado por um socialista, Mário Soares. Mas o PSD também está nesse governo. Carlos Mota Pinto estava lá. Até o oráculo dos moralistas, Henrique Medina Carreira lá estava. Era ministro das Finanças. Não teve também ele responsabilidades? Para além do mais, Portugal ainda recuperava dos muito longos anos de ditadura e a transição, conturbada e instável ainda se fazia sentir. Para além da crise petrolífera que atingiu a Europa com violência na década de 70. Não tenho qualquer interesse em fazer a defesa de Mário Soares, reconheço que foi um dos últimos grandes políticos que Portugal teve e que evitou uma guerra civil. Mas desprezo este tipo de propaganda barata de alguma direita velha, velha velha dos tempos da União Nacional, por isso omite que Salazar recorreu ao FMI ( Decreto-Lei 43.338, de 21 de Novembro de 1960, assinado por Américo Thomaz e, logo de seguida, pelo presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar.). Mário Soares era o primeiro ministro (desde julho 1976) numa altura em que Portugal tinha ainda de lidar com as consequências da descolonização e com a autoridade de um Conselho da Revolução (era quem de facto mandava). Em 1976, o défice tinha sido de 13 por cento. Bens como o pão, o açúcar e o arroz eram racionados, faltava a gasolina, o escudo desvalorizou 20 por cento entre 1977 e 1979. O FMI ainda pode atribuir-se a consequência política de ter forçado o acordo de incidência parlamentar entre o PS e o CDS, que se reflectiria na formação do segundo governo constitucional. A segunda intervenção, em 1983, dá-se durante o período do chamado bloco central, um Governo de aliança entre PS e PSD, liderado por Mário Soares. Foi quase um Governo de emergência nacional, criado por se considerar que seria a melhor forma de combater a grave situação económica do País .Este segundo resgate ridiculariza ainda mais os idiotas que enchem a boca para tentar responsabilizar o PS em regime de exclusividade. Principalmente os idiotas laranjas neoliberais de extrema direita, hoje quase todos nos “CHEGA”, mas alguns voltaram ao poder no PSD. O segundo resgate acontece em 1983, com um governo de bloco central que integrava PS e PSD. Mário Soares era primeiro-ministro? Era sim senhor. Mas isso não apaga da história que o PSD integrava este governo, governo esse que foi precedido por um governo integralmente de direita, que quase destruiu Portugal, com PPD, CDS e PPM e que terminou com a demissão do primeiro-ministro Pinto Balsemão. Não terá também este governo responsabilidades nesta intervenção? Enfim, os propagandistas da direita nacional, em particular os afectos ao PSD, não têm um pingo de vergonha na cara. Anote-se que no ano seguinte, cai o Governo do Bloco Central e o PSD governará em minoria, com o PS reduzido a 21 por cento e o recém-nascido PRD a chegar aos 18 por cento. Segue-se a primeira maioria absoluta de Cavaco e o início de um período de crescimento que foi sustentado pelos fundos do FMI e europeus. Hoje ainda estamos a sofrer desse desgoverno de Cavaco. Segundo Miguel Cadilhe, foi durante o governo de Cavaco Silva que a Administração Pública portuguesa se transformou na terceira mais cara da Europa. Entre 1985 e 1994, o período cavaquista, a massa salarial na Função Pública cresceu cerca de 90%. A terceira intervenção do FMI é aquela que podemos colar ao PS, isto se excluirmos as variáveis com impacto directo no problema como a crise internacional, dizem os especialistas que a maior desde 1929, ou a herança de décadas de despesismo, incompetência, má gestão e corrupção com as chancelas do PSD e de uns outros que se diziam socialista, ocasionalmente transportados pelo táxi do Caldas. Afinal de contas, foram 6 anos de José Sócrates e companhia com PPP’s a surgir em cada esquina, e os banqueiros a rir-se comandados por essa sinistra figura do Engº Angelo Correia ministro do PSD (sofremos os efeitos do CIRVER na Chamusca, que “presidiu” outra sinistra figura Passos Coelho. ( segundo toda a gente sabe que entre os 25 e os 37 anos esteve em desaparecido!!!!!!!) . Como disse Mahatma Gandhi : “Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.” Mas é bom lembrar que Passos Coelho ajudou a precipitar aquilo que alguns hoje vêm como inevitável, mas que nunca saberemos se o seria ou não. Até Durão Barroso e Angela Merkel aplaudiram o PEC IV e a própria chanceler não poupou nas criticas à oposição irresponsável de Passos Coelho/Portas por dificultar a hipotética solução. Sabemos hoje que, como de costume, o poder falou mais alto e ou “havia eleições no país ou na São Caetano “( disse e afirmou Marco António Costa então secretário geral do PSD). Passos Coelho escolheu o partido e o poder. Também conhecemos o compromisso do governo Passos Coelho e Antonio Borges (já falecido mas que foi o verdadeiro “padrinho”) de ir além da Troika e os resultados das suas opções: aumento contínuo do fosso entre ricos e pobres, emigração em massa, precariedade generalizada, aumento brutal da carga fiscal, degradação das condições laborais, deterioração do SNS, desinvestimento na Educação em paralelo com o aumento das transferências para o ensino privado, onde inúmeros governantes do PSD e alguns ditos do PS, têm interesses, e uma agenda para os próximos quatro anos com uma prioridade: desmantelar o Estado Social. Se querem exterminar o que resta da social-democracia tudo bem, é uma decisão do partido e os militantes que não estiverem bem que se amanhem. Mas não aldrabem mais os portugueses. Porque não há intervenção do FMI neste país sem o dedo do lado direito do espectro. Quem ganhou com estes desmandos??? Alguns banqueiros, (Dias Loureiro, Ricardo Salgado, Oliveira e Costa etc) e ainda mesmo hoje foi noticia de um tal Sobrinho, que desviou muitos milhões, dos quais 17 milhões para o seu SCP. Por isso há quem diga que a direita tem que aprender a viver com isso, actualizando agora também a extrema direita ! (O estudo da história da dívida pública externa contemporânea de Portugal pode iniciar-se em 1830. Com efeito, apesar de todos os empréstimos externos contraídos até essa altura, não existia qualquer dívida pública externa significativa quando a fase decisiva da guerra civil entre o governo absolutista e os rebeldes constitucionalistas se iniciou. Mais especificamente, nem a participação portuguesa nas guerras com a França revolucionária e imperial (1793-1795, 1801 e 1807-1814), nem os problemas que conduziram à independência do Brasil (suspensão do pacto colonial em 1808; proclamação de um Reino Unido de Portugal e Brasil em 1815; declaração da independência em 1822) conduziram à existência permanente de uma dívida pública externa significativa, porque a dívida derivada das guerras com a França foi paga com as indemnizações do Tratado de Viena (1815) e a dívida derivada de incidentes posteriores tornou-se dívida brasileira em 1825 como preço do reconhecimento da independência. Dívida interna e circulação de papel-moeda depreciado foram as principais consequências financeiras daqueles acontecimentos, mas não precisamos de nos ocupar delas aqui. O estudo mais pormenorizado desta época é, evidentemente, necessário, mas é impossível fazê-lo neste contexto. No dia 10 de Julho de 1926, um dia depois da data do decreto de nomeação de Sinel de Cordes para o ministério das finanças no Governo de Óscar Carmona, que marca o fim do início conturbado da Ditadura Militar (com os consulados de Cabeçadas e Costa), partiu a delegação de negociação da dívida de guerra, que concluiu o seu trabalho no final do ano, momento em que Sinel de Cordes se dirigiu a Londres. Assim, logo no início de Janeiro de 1927 o acordo de renegociação da dívida de guerra, assinado no último dia do ano de 1926, foi publicitado na imprensa. Este processo converteu quase toda a dívida flutuante externa em dívida amortizável, liberta de juros, que se acumularam na configuração anterior, e paga em prestações periódicas escalonadas até ao ano de 1988. A quantia total era idêntica à que o Estado português devia na altura da renegociação (cerca de 24 milhões de libras) Para relembrar (uma vez que há por aí muita gente com falta de memória) como Passos Coelho e o PSD fanou os reformados e pensionistas. Taxa extraordinária 10% + taxa de solidariedade 3.5% + 2% ADSE (1.5 para 3.5,) +7.14% subsídio de férias+ 7.14% subsídio natal o que tudo somado dá 29.78% mais o aumento da taxa média do IRS de 7.11% o que tudo somado surripiou 36.89% dos rendimentos de quem trabalha. Há ainda que somar o aumento do IVA de 17 para 23% o aumento dos combustíveis etc etc etc será que querem isso outra vez? O Tribunal Constitucional declarou nove chumbos e meio por ilegalidades cometidas por Passos Coelho. Vamos referir apenas remuneratórios O terceiro chumbo abrangia quatro artigos do OE (orçamento do estado) (29.º , 31.º, 77.º e 117.º , correspondentes a novo corte no subsídio de férias de funcionários públicos e pensionistas, assim como cortes de 6% e 5% nos subsídios de desemprego e doença, respetivamente, que representavam 1300 milhões de euros. Três meses após o primeiro veto do TC, foi também considerada inconstitucional a suspensão dos subsídios de férias e de Natal de funcionários públicos e reformados com rendimentos acima dos 600 euros, invocando "uma violação do princípio da igualdade." Esta medida iria abranger cerca 1065 milhões de euros. A seguir, o Tribunal Constitucional chumbou a lei da convergência das pensões do sector público e privado. Na base, está a violação do princípio da confiança, "decorrente dos princípios do Estado de Direito democrático consagrado no artigo 2º da Constituição", diz o acórdão de 19 de dezembro de 2013. Em maio, o TC declarou inconstitucionais três normas do Orçamento do Estado para 2014, cuja fiscalização foi pedida pelos partidos da oposição e pelo Provedor de Justiça. Em causava estavam os cortes na função pública, nas pensões de sobrevivências e nos subsídios de desemprego e doença, contudo, a decisão não teve efeitos retroativos. Todos devemos tentar impedir que se instale a ideia de que as maçãs podres estragam todo o cesto e nem vale a pena votar. Vale sempre. É um dever de quem sabe a diferença entre o país que tem e o país que quer. Como terá dito alguém “uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir.” Aos nossos políticos de hoje, que na sua quase totalidade, nem sequer sabem a HISTÓRIA DE PORTUGAL, aqui deixo escrito do nosso poeta António Aleixo : "O pão que sobra à riqueza, distribuído com razão, matava a fome à pobreza, e ainda sobrava pão". E com a certeza de que como disse um dos nossos maiores politicos (Mário Soares): "Só é vencido quem desiste de lutar !". https://www.publico.pt/2025/07/10/opiniao/opiniao/eis-designio-ad-destruir-economia-2139785 “Eis o desígnio do actual governo da AD de Luis Montenegro: destruir a economia, outra vez ! Não são apenas as empresas que terão de se adaptar à diminuição de imigrantes. São também os lares, os centros de dia, as creches e os hospitais”. (Pedro Adão e Silva 10 de Julho de 2025 – jornal “O Público) (Saudosista, vingativo, beligerante e cegamente ideológico, está a afundar o país.) Sabem, apetece-me terminar como comecei e reforçar que já sinto um asco profundo pelo habitual jogo de empurrar a culpa, tão tristemente comum na nossa política. NUNCA DESISTIREMOS! Há dias em que me canso? Há, muitos mesmo, e então descanso, e depois volto a sorrir e a acreditar.

sábado, julho 12, 2025

"In times of universal lies, telling the truth becomes a revolutionary act." George Orwell (1903 - 1950)

"In times of universal lies, telling the truth becomes a revolutionary act." George Orwell (1903 - 1950) Just like fake news, so-called alternative truths that are nothing more than falsehoods, lies, conspiracy theories, and algorithms are being used to spread hate and fear, and no one in good faith has any doubt that this was a way to influence elections. According to a recently published article in Political Research Quarterly, fake news poses risks to democracy by reducing our ability to know (epistemic risk), respect others (moral risk), and participate equally in the political process (participatory risk). As Albert Einstein said: "Time is an illusion. The only reason time exists is so that everything does not happen at once." So let's put an end once and for all to the myth that the Socialist Party (PS) has ALWAYS been responsible for the IMF (International Monetary Fund) interventions in Portugal. This is simply false, and it's incomprehensible how the Socialist Party (PS) itself, perhaps buried in the absolute shame of always being linked to the problem, doesn't bother to demystify this children's story. But now, the real facts, not "false narratives" that always seek to hide the millions some made at the expense of the fanatical, or to steal from the Portuguese people in general. When the first bailout occurred in 1977, the Portuguese government was effectively led by a socialist, Mário Soares. But the PSDB was also in that government. Carlos Mota Pinto was there. Even the oracle of moralists, Henrique Medina Carreira, was there. He was Minister of Finance. Didn't he also have responsibilities? Furthermore, Portugal was still recovering from 40 years of dictatorship, and the turbulent and unstable transition was still making itself felt. In addition to the oil crisis that hit Europe violently in the 1970s, I have no interest in defending Mário Soares; I recognize that he was one of the last great politicians Portugal had and that he avoided a civil war. But I despise this kind of cheap propaganda from some old right-wingers, old fogies from the days of the National Union, which is why it omits the fact that Salazar turned to the IMF (Decree-Law 43,338 of November 21, 1960, signed by Américo Thomaz and, soon after, by the President of the Council of Ministers, António de Oliveira Salazar). Mário Soares was prime minister (since July 1976) at a time when Portugal was still dealing with the consequences of decolonization and the authority of a Revolutionary Council (which was in fact in charge). In 1976, the deficit had been 13 percent. Goods such as bread, sugar, and rice were rationed, gasoline was in short supply, and the escudo devalued 20 percent between 1977 and 1979. The IMF can still attribute the political consequences of having forced the parliamentary agreement between the Socialist Party (PS) and the Social Democratic Party (CDS), which would be reflected in the formation of the second constitutional government. The second intervention, in 1983, occurred during the period of the so-called central bloc, an alliance government between the Socialist Party (PS) and the Social Democratic Party (PSD), led by Mário Soares. It was practically a national emergency government, created because it was considered the best way to combat the country's dire economic situation. This second bailout further ridicules the idiots who boast about trying to blame the PS exclusively. Especially the far-right neoliberal puppet idiots, almost all of whom are now members of the "CHEGA" party, but some returned to power within the PSD. The second bailout occurred in 1983, with a central bloc government that included the PS and the PSD. Was Mário Soares prime minister? Yes, he was. But this doesn't erase from history the fact that the PSD was part of this government, a government preceded by a completely right-wing government that nearly destroyed Portugal, with the PPD, CDS, and PPM parties, and which ended with the resignation of Prime Minister Pinto Balsemão. Isn't this government also responsible for this intervention? After all, the propagandists of the national right, especially those loyal to the PSDB, have no shame. It should be noted that the following year, the Central Bloc government fell, and the PSD governed in a minority, with the PS reduced to 21 percent and the newly born PRD reaching 18 percent. This was followed by Cavaco's first absolute majority and the beginning of a period of growth sustained by IMF and European funds. Today, we are still suffering from Cavaco's mismanagement. According to Miguel Cadilhe, it was during Cavaco Silva's government that the Portuguese public administration became the third most expensive in Europe. Between 1985 and 1994, during the Cavaco period, public sector wages grew by 90%. The IMF's third intervention is the one we can attribute to the Socialist Party, if we exclude variables with a direct impact on the problem, such as the international crisis, which experts say is the largest since 1929, or the legacy of decades of spending, incompetence, and poor management. or the legacy of decades of spending, incompetence, mismanagement and corruption with the backing of the PS and PSD, occasionally transported by Caldas' taxi. After all, it was six years of José Sócrates and company, with PPPs popping up on every corner, and the bankers laughing, led by that sinister figure, Engº Angelo Correia (we suffered the effects of CIRVER in Chamusca, which "presided over" another sinister figure, Passos Coelho. (Everyone knows that between the ages of 25 and 37 he was in detox). As Mahatma Gandhi said: "Just as a drop of poison spoils a whole bucket, so a lie, no matter how small, spoils our whole life." But it's worth remembering that Passos Coelho helped precipitate what some today see as inevitable, but which we will never know if it was or not. Even Durão Barroso and Angela Merkel applauded PEC IV, and the chancellor herself did not hold back in criticizing the irresponsible opposition of Passos Coelho/Portas for hindering the hypothetical solution. We know today that, as usual, power spoke louder, and either there were elections in the country or in São Paulo. Caetano (Marco António Costa, then general secretary of the PSD). Passos Coelho chose the party and the power. We also know the commitment of the Passos Coelho and Antonio Borges government (now deceased, but the true "godfather") to go beyond the Troika and the results of their choices: a continuous widening of the gap between rich and poor, mass emigration, widespread precariousness, a brutal increase in the tax burden, deterioration of working conditions, the deterioration of the NHS, disinvestment in education alongside increased transfers to private education, where numerous PS and PSD leaders have vested interests, and an agenda for the next four years with one priority: dismantling the welfare state. If they want to exterminate what remains of social democracy, fine, it's a party decision, and those members who aren't happy can figure it out. But don't deceive the Portuguese anymore. SCP. That's why some say the right has to learn to live with it. (The study of the history of Portugal's contemporary external public debt can begin in 1830. Indeed, despite all the external loans contracted up to that point, there was no significant external public debt when the decisive phase of the civil war between the absolutist government and the constitutionalist rebels began. More specifically, neither Portuguese participation in the wars with revolutionary and imperial France (1793–1795, 1801, and 1807–1814), nor the problems that led to Brazil's independence (suspension of the colonial pact in 1808; proclamation of a United Kingdom of Portugal and Brazil in 1815; declaration of independence in 1822) led to the permanent existence of a significant external public debt, because the debt arising from the wars with France was paid with the reparations of the Treaty of Vienna (1815), and the debt arising from later incidents became Brazilian debt in 1825 as the price for recognizing independence. The main financial consequences of those events are discussed, but we need not address them here. A more detailed study of this period is, of course, necessary, but impossible. To do so in this context, he completed his work at the end of the year, at which time Sinel de Cordes went to London. Thus, early in January 1927, the war debt renegotiation agreement, signed on the last day of 1926, was announced in the press. This process converted almost all of the foreign floating debt into amortizable debt, free of interest, which had accumulated under the previous arrangement, and paid in periodic installments until 1988. The total amount was identical to what the Portuguese State owed at the time of the renegotiation (approximately 24 million pounds). To remember how Passos Coelho and the PSD ripped off retirees and pensioners. Extraordinary tax of 10% + solidarity tax of 3.5% + 2% ADSE (1.5 to 3.5) + 7.14% vacation pay + 7.14% Christmas bonus, which all adds up to 29.78%, plus the increase in the average IRS rate of 7.11%, which all Together, it stole 36.89% of the income of those who work. There's also the increase in VAT from 17% to 23%, the increase in fuel prices, etc., etc., etc., do they want that again? The Constitutional Court declared nine and a half failures for illegalities committed by Passos Coelho. Let's just mention the remuneration aspects. The third rejection covered four articles of the State Budget (OE) (29th, 31st, 77th, and 117th), corresponding to a new cut in the vacation bonus for public employees and pensioners, as well as cuts of 6% and 5% in unemployment and sickness benefits, respectively, representing 1.3 billion euros. Three months after the first veto by the Constitutional Court, the suspension of vacation and Christmas bonuses for public employees and retirees with incomes above 600 euros was also deemed unconstitutional, citing "a violation of the principle of equality." This measure would have covered approximately 1.065 billion euros. Subsequently, the Constitutional Court rejected the law on the convergence of public and private sector pensions. The 2014 State Budget, whose review was requested by opposition parties and the Ombudsman, was rejected. We should all try to prevent the idea that one bad apple spoils the whole. The basket settles, and it's not even worth voting. It's always worth it. It's the duty of those who know the difference between the country they have and the country they want. As someone once said, "A lie travels halfway around the world before the truth even has a chance to take hold." To our politicians today, almost all of whom don't even know the history of Portugal, I leave here a quote from our poet António Aleixo: "The bread left over for the rich, distributed with justice, would satisfy the hunger of the poor, and there would still be bread left over." And with the certainty that, as one of our greatest politicians (Mário Soares) said: "Only those who give up fighting are defeated!" WE WILL NEVER GIVE UP! https://www.publico.pt/2025/07/10/opiniao/opiniao/eis-designio-ad-destruir-economia-2139785 "This is the plan of the current AD government of Luís Montenegro: Destroy the economy, again! It's not just businesses that will have to adapt to the decline in immigrants. It's also nursing homes, daycare centers, daycare centers, and hospitals. (Pedro Adão e Silva, July 10, 2025 – O Público newspaper) (Nostalgic, vengeful, belligerent, and blindly ideological, he is sinking the country.)

"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950)

"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950) Como as fake news, ditas verdades alternativas que mais não são que falsidades, mentiras e as teorias da conspiração e os algoritmos estão a ser utilizados para disseminar ódio, medo e já ninguém de boa fé tem quaisquer dúvidas que foi um modo de influenciar as eleições. Segundo um artigo publicado recentemente na revista Political Reserach Quarterly, as fake news apresentam riscos para a democracia ao reduzirem nossa capacidade de conhecer (risco epistêmico), de respeitar os demais (risco moral) e de participar de modo igualitário do processo político (risco participativo). Como disse Albert Einstein: “O tempo é uma ilusão. A única razão para o tempo existir é para que tudo não aconteça de uma vez” , por isso acabemos de uma vez por todas com o mito de ter sido SEMPRE o PS o responsável pelas intervenções do FMI (Fundo Monetário Internacional) em Portugal. Isso é pura e simplesmente falso e não se percebe como o próprio PS (Partido Socialista), talvez enterrado na vergonha absoluta de estar sempre ligado ao problema, não se preocupa em desmistificar este conto para crianças. Mas, agora os factos reais e não “narrativas falsas” que procuram sempre esconder os milhões que alguns sacaram á custa dos fananços, ou surripiar à generalidade dos portugueses. Quando acontece o primeiro resgate, em 1977, o governo português é efectivamente liderado por um socialista, Mário Soares. Mas o PSD também está neste governo. Carlos Mota Pinto estava lá. Até o oráculo dos moralistas, Henrique Medina Carreira lá estava. Era ministro das Finanças. Não teve também ele responsabilidades? Para além do mais, Portugal ainda recuperava de 40 anos de ditadura e a transição, conturbada e instável ainda se fazia sentir. Para além da crise petrolífera que atingiu a Europa com violência na década de 70. Não tenho qualquer interesse em fazer a defesa de Mário Soares, reconheço que foi um dos últimos grandes políticos que Portugal teve e que evitou uma guerra civil. Mas desprezo este tipo de propaganda barata de alguma direita velha, velha velha dos tempos da União Nacional, por isso omite que Salazar recorreu ao FMI ( Decreto-Lei 43.338, de 21 de Novembro de 1960, assinado por Américo Thomaz e, logo de seguida, pelo presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar.). Mário Soares era o primeiro ministro (desde julho 1976) numa altura em que Portugal tinha ainda de lidar com as consequências da descolonização e com a autoridade de um Conselho da Revolução (era quem de facto mandava). Em 1976, o défice tinha sido de 13 por cento. Bens como o pão, o açúcar e o arroz eram racionados, faltava a gasolina, o escudo desvalorizou 20 por cento entre 1977 e 1979. O FMI ainda pode atribui-se a consequência política de ter forçado o acordo de incidência parlamentar entre o PS e o CDS, que se reflectiria na formação do segundo governo constitucional. A segunda intervenção, em 1983, dá-se durante o período do chamado bloco central, um Governo de aliança entre PS e PSD, liderado por Mário Soares. Foi quase um Governo de emergência nacional, criado por se considerar que seria a melhor forma de combater a grave situação económica do País .Este segundo resgate ridiculariza ainda mais os idiotas que enchem a boca para tentar responsabilizar o PS em regime de exclusividade. Principalmente os idiotas laranjas neoliberais de extrema direita, hoje quase todos nos “CHEGA”, mas alguns voltaram ao poder no PSD. O segundo resgate acontece em 1983, com um governo de bloco central que integrava PS e PSD. Mário Soares era primeiro-ministro? Era sim senhor. Mas isso não apaga da história que o PSD integrava este governo, governo esse que foi precedido por um governo integralmente de direita, que quase destruiu Portugal, com PPD, CDS e PPM e que terminou com a demissão do primeiro-ministro Pinto Balsemão. Não terá também este governo responsabilidades nesta intervenção? Enfim, os propagandistas da direita nacional, em particular os afectos ao PSD não têm um pingo de vergonha na cara. Anote-se que no ano seguinte, cai o Governo do Bloco Central e o PSD governará em minoria, com o PS reduzido a 21 por cento e o recém-nascido PRD a chegar aos 18 por cento. Segue-se a primeira maioria absoluta de Cavaco e o início de um período de crescimento que foi sustentado pelos fundos do FMI e europeus. Hoje ainda estamos a sofrer desse desgoverno de Cavaco. Segundo Miguel Cadilhe, foi durante o governo de Cavaco Silva que a Administração Pública portuguesa se transformou na terceira mais cara da Europa. Entre 1985 e 1994, o período cavaquista, a massa salarial na Função Pública cresceu 90%. A terceira intervenção do FMI é aquela que podemos colar ao PS, isto se excluirmos as variáveis com impacto directo no problema como a crise internacional, dizem os especialistas que a maior desde 1929, ou a herança de décadas de despesismo, incompetência, má gestão e corrupção com as chancelas de PS e PSD, ocasionalmente transportadas pelo táxi do Caldas. Afinal de contas, foram 6 anos de José Sócrates e companhia com PPP’s a surgir em cada esquina, e os banqueiros a rir-se comandados por essa sinistra figura do Engº Angelo Correia (sofremos os efeitos do CIRVER na Chamusca, que “presidiu” outra sinistra figura Passos Coelho. (toda a gente sabe que entre os 25 e os 37 anos esteve em desintoxicação)Como disse Mahatma Gandhi : “Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.” Mas é bom lembrar que Passos Coelho ajudou a precipitar aquilo que alguns hoje vêm como inevitável mas que nunca saberemos se o seria ou não. Até Durão Barroso e Angela Merkel aplaudiram o PEC IV e a própria chanceler não poupou nas criticas à oposição irresponsável de Passos Coelho/Portas por dificultar a hipotética solução. Sabemos hoje que, como de costume, o poder falou mais alto e ou havia eleições no país ou na São Caetano ( Marco António Costa então secretário geral do PSD). Passos Coelho escolheu o partido e o poder. Também conhecemos o compromisso do governo Passos Coelho e Antonio Borges (já falecido mas que foi o verdadeiro “padrinho”) de ir além da Troika e os resultados das suas opções: aumento contínuo do fosso entre ricos e pobres, emigração em massa, precariedade generalizada, aumento brutal da carga fiscal, degradação das condições laborais, deterioração do SNS, desinvestimento na Educação em paralelo com o aumento das transferências para o ensino privado, onde inúmeros governantes do PS e do PSD têm interesses, e uma agenda para os próximos quatro anos com uma prioridade: desmantelar o Estado Social. Se querem exterminar o que resta da social-democracia tudo bem, é uma decisão do partido e os militantes que não estiverem bem que se amanhem. Mas não aldrabem mais os portugueses. Porque não há intervenção do FMI neste país sem o dedo do lado direito do espectro. Quem ganhou com estes desmandos??? Alguns banqueiros, que ainda mesmo hoje é noticia de um tal Sobrinho, que desviou muitos milhões, dos quais 17 milhões para o seu SCP. Por isso há quem diga que a direita tem que aprender a viver com isso . (O estudo da história da dívida pública externa contemporânea de Portugal pode iniciar-se em 1830. Com efeito, apesar de todos os empréstimos externos contraídos até essa altura, não existia qualquer dívida pública externa significativa quando a fase decisiva da guerra civil entre o governo absolutista e os rebeldes constitucionalistas se iniciou. Mais especificamente, nem a participação portuguesa nas guerras com a França revolucionária e imperial (1793-1795, 1801 e 1807-1814), nem os problemas que conduziram à independência do Brasil (suspensão do pacto colonial em 1808; proclamação de um Reino Unido de Portugal e Brasil em 1815; declaração da independência em 1822) conduziram à existência permanente de uma dívida pública externa significativa, porque a dívida derivada das guerras com a França foi paga com as indemnizações do Tratado de Viena (1815) e a dívida derivada de incidentes posteriores tornou-se dívida brasileira em 1825 como preço do reconhecimento da independência. Dívida interna e circulação de papel-moeda depreciado foram as principais consequências financeiras daqueles acontecimentos, mas não precisamos de nos ocupar delas aqui. O estudo mais pormenorizado desta época é, evidentemente, necessário, mas é impossível fazê-lo neste contexto. No dia 10 de Julho de 1926, um dia depois da data do decreto de nomeação de Sinel de Cordes para o ministério das finanças no Governo de Óscar Carmona, que marca o fim do início conturbado da Ditadura Militar (com os consulados de Cabeçadas e Costa), partiu a delegação de negociação da dívida de guerra, que concluiu o seu trabalho no final do ano, momento em que Sinel de Cordes se dirigiu a Londres. Assim, logo no início de Janeiro de 1927 o acordo de renegociação da dívida de guerra, assinado no último dia do ano de 1926, foi publicitado na imprensa. Este processo converteu quase toda a dívida flutuante externa em dívida amortizável, liberta de juros, que se acumularam na configuração anterior, e paga em prestações periódicas escalonadas até ao ano de 1988. A quantia total era idêntica à que o Estado português devia na altura da renegociação (cerca de 24 milhões de libras) Para relembrar como Passos Coelho e o PSD fanou os reformados e pensionistas. Taxa extraordinária 10% + taxa de solidariedade 3.5% + 2% ADSE (1.5 para 3.5,) +7.14% subsídio de férias+ 7.14% subsídio natal o que tudo somado dá 29.78% mais o aumento da taxa média do IRS de 7.11% o que tudo somado surripiou 36.89% dos rendimentos de quem trabalha. Há ainda que somar o aumento do IVA de 17 para 23% o aumento dos combustíveis etc etc etc será que querem isso outra vez? O Tribunal Constitucional declarou nove chumbos e meio por ilegalidades cometidas por Passos Coelho. Vamos referir apenas remuneratórios O terceiro chumbo abrangia quatro artigos do OE (orçamento do estado) (29.º , 31.º, 77.º e 117.º , correspondentes a novo corte no subsídio de férias de funcionários públicos e pensionistas, assim como cortes de 6% e 5% nos subsídios de desemprego e doença, respetivamente, que representavam 1300 milhões de euros. Três meses após o primeiro veto do TC, foi também considerada inconstitucional a suspensão dos subsídios de férias e de Natal de funcionários públicos e reformados com rendimentos acima dos 600 euros, invocando "uma violação do princípio da igualdade." Esta medida iria abranger cerca 1065 milhões de euros. A seguir, o Tribunal Constitucional chumbou a lei da convergência das pensões do sector público e privado. Na base, está a violação do princípio da confiança, "decorrente dos princípios do Estado de Direito democrático consagrado no artigo 2º da Constituição", diz o acórdão de 19 de dezembro de 2013. Em maio, o TC declarou inconstitucionais três normas do Orçamento do Estado para 2014, cuja fiscalização foi pedida pelos partidos da oposição e pelo Provedor de Justiça. Em causava estavam os cortes na função pública, nas pensões de sobrevivências e nos subsídios de desemprego e doença, contudo, a decisão não teve efeitos retroativos. Todos devemos tentar impedir que se instale a ideia de que as maçãs podres estragam todo o cesto e nem vale a pena votar. Vale sempre. É um dever de quem sabe a diferença entre o país que tem e o país que quer. Como terá dito alguém “uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir.” Aos nossos políticos de hoje, que na sua quase totalidade, nem sequer sabem a HISTÓRIA DE PORTUGAL, aqui deixo escrito do nosso poeta António Aleixo : "O pão que sobra à riqueza, distribuído com razão, matava a fome à pobreza, e ainda sobrava pão". E com a certeza de que como disse um dos nossos maiores politicos (Mário Soares): "Só é vencido quem desiste de lutar !". NUNCA DESISTIREMOS! https://www.publico.pt/2025/07/10/opiniao/opiniao/eis-designio-ad-destruir-economia-2139785 “Eis o desígnio do actual governo da AD de Luis Montenegro: destruir a economia, outra vez ! Não são apenas as empresas que terão de se adaptar à diminuição de imigrantes. São também os lares, os centros de dia, as creches e os hospitais”. (Pedro Adão e Silva 10 de Julho de 2025 – jornal “O Público) (Saudosista, vingativo, beligerante e cegamente ideológico, está a afundar o país.)

sexta-feira, julho 11, 2025

"There are no easy methods for solving difficult problems." (René Descartes)

"There are no easy methods for solving difficult problems." (René Descartes) The phrase "there is always a tomorrow" is an expression that conveys the idea of ​​hope and continuity, suggesting that, despite the challenges or difficulties of the present, there is the possibility of a new day and new opportunities in the future. It is a message of optimism and hope: "Always remember: each day is born from a new dawn, and each new dawn brings a new chance to begin again" (unknown). As we should know, everything in life has a price! But a new dawn always brings a new beginning. And every new beginning always brings new energy. There are moments in all of our lives when we wonder why things are the way they are. It is in these moments that we stop to reflect on the true meaning of things... thus discovering the certainties and uncertainties of life that have always accompanied us. The interesting thing about all this is that it's not just a matter of rethinking principles, but also of rethinking ourselves, who we've become, how we interact with people. Asking why things are the way they are won't do us any good if we don't demonstrate to ourselves our brilliance, our strength, our drive, our charisma, our positive, joyful, and lively state of mind. "Gather the joy of spring flowers and play happily while there's still time. There will always be days when winter arrives and you won't have the scent of flowers, nor the sun, nor the vibrancy of colors." (Augusto Branco) If we can wake up every day with a sparkle in our eyes, willing to face our fears, we can obtain from ourselves and others everything we dream of, everything we want. The innocent fire in a child's eyes, the curious sparkle, is what we must have to be able to dream, live, smile, and grow. But never forget, as Saint Augustine said: "Even if we have already traveled a long way, there is always one more road to travel." It's not enough to simply show ourselves; we must embrace this with everything we have, and prove to everyone what we are capable of and HOW we are willing to face our fears and our eventual "failures" with our heads held high, open-hearted, without fear, without precepts, without forgetting who we truly are and who we would truly like to be. "As long as there is a madman, a poet, and a lover, there will be dreams, love, and fantasy. And as long as there is dreams, love, and fantasy, there will be hope." (William Shakespeare) It is with this thought that we open the doors of ourselves so that our true selves can show everyone who is inside. And by opening this door, too, we are able, in a way, to bring ourselves inward, interact with the outside world, and absorb the things we must face. In these times, we must be alert and create a filter to drain out all the bad things and absorb only the good, the pleasant, the sweet, and the things that make us happy. "But don't forget that tomorrow is another day." (Chico Xavier)

Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.” (René Descartes)

“Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.” (René Descartes) A frase "há sempre um amanhã" é uma expressão que transmite a ideia de esperança e continuidade, sugerindo que, apesar dos desafios ou dificuldades do presente, existe a possibilidade de um novo dia e novas oportunidades no futuro. É uma mensagem de otimismo e esperança: "Lembre-se sempre: cada dia nasce de um novo amanhecer, e cada novo amanhecer traz uma nova oportunidade de recomeçar"(desconhecido). Como devemos saber tudo na vida tem um preço! Mas um novo amanhecer sempre traz um recomeço. E todo recomeço sempre traz novas energias. Há momentos na vida de todos nós, que nos perguntamos por que é que as coisas são assim? São nesses momentos, que paramos para refletir sobre o real sentido das coisas... descobrimos assim as certezas e as incertezas da vida que nos acompanham desde de sempre. O interessante disto tudo, é que não é apenas questão de rever os princípios, mas é questão de revermos a nós mesmo, em quem nós nos tornámos, em como é que interagimos com as pessoas, se perguntarmos por que as coisas são assim não adiantamos em nada se não demonstramos para nós mesmo o nosso brilho, a nossa força, a nossa garra, o nosso carisma, o nosso estado de espírito positivo, alegre e animado. “Colhe a alegria das flores da primavera e brinca feliz enquanto é tempo. Sempre haverá os dias em que chegará o inverno e não terás o perfume das flores, nem o sol, nem a vivacidade das cores.”( Augusto Branco) Se conseguimos acordar todos os dias, com um brilho nos olhos, disposto a enfrentar os nossos medos, conseguimos obter de nós mesmos e dos outros tudo aquilo que sonhamos, tudo aquilo que nós queremos. O fogo inocente dos olhos de uma criança, o brilho curioso, é o que devemos ter para conseguirmos sonhar, viver, sorrir e crescer. Mas nunca te esqueças, como disse Santo Agostinho: “Mesmo que já tenhamos feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer.” Não basta apenas mostrar para nós mesmo, que devemos agarrar isso com tudo o que nos for possível, e provar para todos do que somos capazes e COMO nos dispomos a encarar os nossos medos e os nossos eventuais “falhanços” de cabeça erguida, de peito aberto, sem medo, sem preceitos, sem esquecer de quem realmente somos e de que como realmente gostaríamos de ser. “Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.”(William Shakespeare) É com este pensamento que abrimos as portas de nós mesmo para que o nosso verdadeiro EU mostre a todos quem está por dentro e abrindo essa porta, também, é que, de certo modo conseguimos trazer para dentro, interagirmos com o exterior, absorver as coisas que temos de enfrentar. Nessas horas, temos que ficar atentos e criar um filtro para drenar tudo de ruim e absorvermos somente o bom, o agradável, o que nos é doce e o que nos faz feliz. “Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.”(Chico Xavier)

domingo, julho 06, 2025

Giving up is not noble. And we do not give up, as hard as we can. But giving up, even if it doesn’t seem like it, is a great act of courage.” (Caio Fernando Abreu)

“Giving up is not noble. And we do not give up, as hard as we can. But giving up, even if it doesn’t seem like it, is a great act of courage.” (Caio Fernando Abreu) Be very careful (you can’t be too careful…) with manipulators, who distort the facts, attribute mistakes to others or even to ourselves, and try to turn everyone against us or against those who are their target. In reality, I don’t like half-truths or glasses half empty, but I also don’t like dissembling or deceitful people. As Nelson Mandela said: “The greatest glory in life is not in never falling, but in getting up every time we fall.” When we talk about “eye to eye,” we are generally referring to a moment of honesty and truth, perhaps that’s why we like eye to eye and hand to hand, I like those who face the truth of things. Be careful with arrogant people who think they are superior to others and who look down on those they consider inferior to them. Be careful with those who are self-interested, who flatter us and make us feel special, but always with a purpose in mind. As Bob Marley said: “We all fall, but only the weak stay down.” Our life is made up of unique and meaningful moments. Maybe that’s why I don’t like games of hide and seek or half-hearted smiles. I like things with truth, tight hugs and deep kisses, and those who fight and persist and never give up. Life is for those who are brave enough to take risks and humble enough to learn. I accept life with an open heart, without fear of what is to come. That’s how I define the importance of facing challenges with courage and authenticity. It's true, many times "I get hurt for being this way, but I prefer to be hurt, than to lose my essence, to stop being who I am. "I am nothing./I will never be anything/I can't want to be anything./Apart from that, I have all the dreams in the world inside me." (Álvaro de Campos - Fernando Pessoa) I believe that we are a reflection of what we believe, of what we dream. Our values ​​are hidden within us and reveal everything we are. What may be beautiful to me may be ugly to other people. What may be big to me may be small to other people. Then comes the question, who am I? We are what we believe we are, others are to us what we think of ourselves. We are much more than we believe and we can do much more than we think... as Herman Hesse said: "Some think that persistence is what makes us strong, but sometimes it is having the courage to give up."

“Desistir não é nobre. E arduamente, não desistimos. Mas desistir, ainda que não pareça, é um grande gesto de coragem.”(Caio Fernando Abreu)

“Desistir não é nobre. E arduamente, não desistimos. Mas desistir, ainda que não pareça, é um grande gesto de coragem.”(Caio Fernando Abreu) Muito cuidado, (o cuidado é pouco……) com os manipuladores, distorcem os factos, atribuem os erros aos outros ou até a nós próprios e tentam virar todos contra nós ou contra o aqueles que são o seu alvo. Na realidade não gosto de meias verdades, nem de copos meio vazios, mas também não gosto de dissimulados nem de sonsos. Como disse Nelson Mandela: “A maior glória de viver não está em nunca cair, mas em levantarmo-nos sempre que caímos.” Quando falamos de "olhos nos olhos", no geral estamos a referir-nos a um momento de honestidade e verdade, talvez por isso gostos de olhos nos olhos e de mãos nas mãos, gosto de quem enfrenta a verdade das coisas. Muito cuidado com os arrogantes, que se acham superiores aos outros e que olham com desprezo para quem julgam inferior a si mesmo, cuidado com os interesseiros, bajulam-nos, fazem-nos sentir especiais, mas sempre com uma finalidade em mente. Como dizia Bob Marley:“Todos caímos, mas apenas os que são fracos continuam no chão.” A nossa vida é feita de momentos únicos e cheios de significado, talvez por isso não gosto de jogos de escondidos, nem de sorrisos pela metade, gosto das coisas com verdade, de abraços apertados e de beijos bem repenicados, de quem batalha e persiste, e nunca desiste. A vida é para quem é corajoso o suficiente para se arriscar e humilde o bastante para aprender. Aceito a vida de peito aberto, sem medo do que está por vir, assim defino a importância de enfrentar os desafios com coragem e autenticidade. É verdade, muitas vezes “magoo-me por ser assim, mas prefiro sair ferido, a perder a minha essência, a deixar de ser quem sou. “Não sou nada./Nunca serei nada/Não posso querer ser nada./À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”(Álvaro de Campos- Fernando Pessoa) Acredito que somos reflexo daquilo que acreditamos, daquilo que sonhamos. Os nossos valores estão escondidos dentro de nós e revelam tudo o que somos. O que pode ser lindo pra mim pode ser feio para outras pessoas. O que pode ser grande para mim pode ser pequeno para outras pessoas. Aí, vem a pergunta, quem eu sou? Somos aquilo que acreditamos ser, os outros são para nós aquilo que pensamos de nós mesmos. Somos muito mais do que acreditamos e podemos muito mais do que pensamos... como disse Herman Hesse : “Alguns acham que a persistência é que nos faz fortes, mas, às vezes é ter a coragem de desistir.”