terça-feira, maio 18, 2021

“Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida.”(Rita Levi-Montalcini)

“Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida.”(Rita Levi-Montalcini) Todos nós sabemos como nos tempos de hoje se torna difícil saber distinguir um facto de uma opinião. Temos, assim, que na realidade há uma parte de nós que forma a sua opinião a partir das notícias que lemos, mas também temos a clara percepção que a maior parte nós o faz com base na opinião dos comentadores, entendida como factos. Uma das consequências nestes tempos em que vivemos é que começamos a duvidar ou até algo enfadados para a possibilidade de as opiniões estarem falseadas por notícias duvidosas, dado que quando o jornalista informa mal, é inútil esperar que o comentador, baseando-se no que leu e ouviu, comente bem. Há uma relação forte, quando se diz que a solução para os problemas está em olharmos para dentro de nós; diz que as pessoas é que têm todas as respostas para resolverem os seus problemas e encontrarem significado para as suas vidas. “A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro. Desfrute cada momento de sua vida, e tenha óptimos motivos para sorrir e demonstrar gratidão por viver.”(John Lennon) Neste sentido, nunca é por demais repetir que cada um de nós, como cidadãos que pugnamos pelo exercício da cidadania, não só em cada uma, mas em todas as notícias que “retransmitimos”, somos sempre e só os fieis depositário da confiança que os outros depositam em nós, e por isso nunca devemos trair essa confiança ao tentar e querer informar, tendo a percepção do que é propaganda para convencer, fazendo de veiculo de outros interesses que nos ultrapassam, mas nunca permitir esta forma de controlar a vida das pessoas, concentradas que estão em si mesmas, não se preocupando com o que se passa à sua volta. Isto não foi, não é, o “melhor que nós conseguimos fazer”, nem o melhor que nós conseguimos ser. Queremos ser passado ou presente? Nós somos melhores que o passado. Nós somos o presente. A história “toda” ninguém a sabe, porque essa reside na vida de cada uma das pessoas. O nosso passado explica-nos quem nós somos, mas o que nós decidimos fazer hoje é que define quem é que nós queremos ser. No fim de contas, precisamos de fazer uma escolha sobre a sociedade em que queremos viver: numa sociedade em que as pessoas se sentem cada vez mais desligadas umas das outras, cada vez mais atomizadas e solitárias, ou numa sociedade em que nos religamos e voltamos a estar juntos? Se escolhermos a segunda, temos de reconhecer que há compromissos que teremos de fazer: entre o nosso interesse imediato, de curto prazo, e o interesse colectivo; entre liberdade e fraternidade; entre conveniência e comunidade. A escolha é nossa. O futuro está, no fim de contas, nas nossas mãos. “O que mais me surpreende na humanidade, são os "homens". Porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... ... E morrem como se nunca tivessem vivido.”(DALAI LAMA)

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