“O sonho é a satisfação de
que o desejo se realize.”(Sigmund Freud)
Por vezes costumamos dizer que a diferença entre
um sonho e um objectivo, é que... ao contrário do sonho... o objectivo que
pretendemos atingir tem uma data. Ao colocarmos uma data concreta naquilo que
queremos fazer, deixamos de sonhar e aproximamo-nos da realização desse sonho,
desse ideal, desse desejo, realizável ou não, muitas das vezes ou quase sempre
depende de nós. “As pessoas sabem aquilo que elas fazem; frequentemente sabem
por que fazem o que fazem; mas o que ignoram é o efeito produzido por aquilo
que fazem.”(Michel Foucault)
Somos dos que pensamos que o ser humano é difícil
às vezes. Embora cheio de beleza, também é cheio de incógnitas, hesitações,
desistências e desafios.
Por acaso sabe quais são os seus objectivos? Se
lhe perguntarem directamente o que é que pretende, o que é que quer fazer,
consegue responder a essa pergunta sem se atrapalhar? Às vezes temos a cabeça
cheia de ideias, mas sentimos dificuldade em comunicá-las, em transmitir aquilo
que realmente queremos, é por isso que muitas vezes os “dias nos parecem anos”,
mas também há os momentos, em que “os anos nos parecem dias”! “A vida não
passa de um jogo em que todas as respostas existem; só precisa encontrar as
perguntas certas para vencer.”(Anthony Robbins)
Nunca deixe de pensar positivamente no seu
futuro, mesmo se estiver num dia ruim ou menos bom, relembrar que os dias e semanas menos boas não duram para
sempre, mesmo que tenha aquela sensação de que nunca vai acabar. Se estiver
numa fase tranquila, concentre-se no fim dessa fase. Pergunte a si mesmo o que
pode fazer hoje para melhorar o seu futuro, ou moldá-lo da forma que quer que o
mesmo seja. Concentre-se nos períodos emocionantes que deseja ter e como se
sentirá ao vivê-los. Relembro que sempre haverá algo bom para conquistar. “Existem
momentos na vida da gente, em que as palavras perdem o sentido ou parecem
inúteis, e, por mais que a gente pense em uma forma de empregá-las elas parecem
não servir. Então a gente não diz, apenas sente” (Freud)
Se queremos convencer os outros a ajudar-nos,
para os influenciarmos, temos de ser capazes de dizer de forma clara o que
queremos. E é aí que entra a definição dos nossos objectivos. Definir aquilo
que queremos de forma simples e clara e escrever num papel, e ao mesmo tempo
treinar as respostas até as termos “na ponta da língua”. Assim, quando surgir a
oportunidade de captar alguém para aquilo que se pretende, e ter de explicar as
suas ideias, vai ver que tudo se torna muito mais simples. Como disse Fernando
Pessoa, “Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés. O mesmo sempre,
graças ao céu e à terra. E aos meus olhos e ouvidos atentos. E à minha clara
simplicidade de alma...” A imaginação será sempre uma arma poderosa, que
nos pode ajudar nesta fase. Não podemos limitar-nos a escrever o nosso objectivo.
Temos que nos imaginar a concretizá-lo.
Pense onde está, com quem está e como se está a sentir quando na sua imaginação
está a concretizar esse objectivo. Como afirmou o Dalai Lama : “A arte de
escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se é capaz de
manter sua mente constantemente rica através da arte de escutar, não tem o que
temer. Este tipo de riqueza jamais lhe será tomado. Essa é a maior das
riquezas.”
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