“Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade.”(Tom Fitzgerald)
Vivemos tempos em que um bicho, de tão pequeno que não pode sequer ser deslumbrado pela mais potente das ópticas humanas, desafia sozinho todas e cada uma das nossas vidas, ao mesmo tempo que são enunciadas, em cadência impagável, milhões de euros na aquisição da “previsível e desejada cura”. Há só um problema que subsiste nesta utopia: os sucessos são sonhos que só se mostram nos sonos, isto é enquanto dormimos, tempo em que nada pode ser feito! Na realidade ninguém conhece o seu destino e ninguém nos pode garantir qual vai ser o futuro, e assim sendo resta-nos um esforço para conhecer o nosso passado e vibrar com o nosso presente. No dizer de Epicuro:” As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.”
Todos nós em certos momentos da nossa vida temos
a ilusão de que o bem-estar era algo que
vinha de fora para dentro. Acreditávamos que primeiro precisávamos de moldar o
exterior, ao nosso belo prazer, para depois, aí sim, vivermos a derradeira e
eterna felicidade! Rapidamente a vida encarregou-se de nos mostrar que não era
bem assim. Há milhões de factores que nós não controlamos, nem temos de
controlar. Tudo o que nos resta é mudarmos o que depende de nós próprios: a
nossa atitude, o nosso olhar e as nossas escolhas. Não nos cabe decidir o que é
melhor para os outros, até porque nem temos capacidades para tal. “Bom mesmo
é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e
vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito
curta, para ser insignificante”.( Charlie Chaplin)
No nosso modo de vida há uma pressão “societária” para “ser alguém” que
tantas vezes não condiz com quem realmente somos .Sofremos, lutamos e fazemos
sacrifícios desnecessários, até que percebemos que não é por ali. Nesse instante,
se soubermos aceitar, leve o tempo que levar, certamente que irá doer menos,
porque o “aceitar” é muitas vezes
colocado no mesmo saco do “conformismo” e da “apatia”. Tudo isso leva-nos a ter
a “impressão” que vivemos na era do “bater punho”, do empreendorismo e da
produtividade, em que “desistir é para os fracos”, e sentimos que por vezes,
querem que todos sejamos excessivamente
ambiciosos, ali a roçar a ganância, dizem-nos que temos de ser líderes e
conseguir inspirar os outros. Mas todos sabemos ou temos de ter a consciência,
mais tarde ou mais cedo que nem sempre isto é melhor. “Todos já tivemos
experiências difíceis. Isto faz parte de nossa passagem pela Terra. Existem
coisas que deixam marcas muito difíceis de superar. Só existe uma maneira de
nos livrarmos das experiências amargas: viver o presente. Aproveite sempre o
agora. Como diz a célebre frase imortalizada pelos hippies: "Hoje é o
primeiro dia do resto da minha Vida". (Paulo Coelho)
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