É PRECISO CORRER COM ESTA GENTE!
“O VOTO É A ARMA DO POVO! MAS, LEMBRO QUE
NO FIM DE VOTAR FICAS DESARMADO! “
O respeito e a transparência para com os
meus amigos do facebook, na “troca de mails”, no twitter, numa atitude que
considero tão difícil e importante nas nossas vidas, - há quem diga e sinta ser esta uma
última oportunidade – foi meu entendimento e a única razão que
determinou este esclarecimento. (Não podemos
ver este dever e direito de exercício de cidadania, como um “sentimento de adepto fanático futebolístico”,
onde aconteça o que acontecer o nosso clube é e será sempre o melhor!)
A verdade é que por cá, alguém que não
conhecesse o País suporia que foi o PS que esteve no Governo nos últimos quatro
anos!
Da direita à esquerda só se discute o PS, o
programa do PS, as promessas do PS, o “
eventual plano secreto que o PS teria para se aliar à CDU e ao BE para não deixar
o centro-direita governar etc etc…Enquanto Passos e Portas acusam o PS de criar instabilidade e
insegurança, a CDU e o BE acusam o PS de subscrever as políticas da direita!
Será que ninguém que debater os últimos quatro anos, os
485 mil emigrantes que vão de engenheiros, economistas e médicos a
investigadores, enfermeiros e bombeiros, os cortes nos salários da Função
Pública e nas pensões dos reformados, a desmotivação completa dos funcionários
públicos, o desemprego, o emprego que está a ser criado (90% é precário), os
50% de portugueses que ganham menos de 480 euros pro mês , o facto de estarmos a trabalhar mais 200
horas por ano e a ganhar em média menos 300 euros, o descalabro na educação
(com o silêncio ensurdecedor de Mário Nogueira e da FESAP, ao contrário do que
aconteceu quando Maria de Lurdes Rodrigues era ministra da Educação), a miséria
que se vive no Serviço Nacional de Saúde (onde muitos profissionais são
obrigados a comprar luvas ou a fazer garrotes com material improvisado), os
medicamentos que faltam nas farmácias e só estão disponíveis daí a dois dias, a
machadada que levou a ciência e investigação, os problemas que se continuam a
verificar na justiça, a inexistência de respostas ao envelhecimento da
população (em 2014 já havia mais de 4000 pessoas acima dos 100 anos
em Portugal e há 595 mil portugueses com mais de 80 anos), as múltiplas “promessas” de Passos Coelho que
foram sempre desmentidas por decisões do próprio Passos Coelho, o programa da
coligação que não se discute porque não existe, etc etc.
O que vai estar em causa no dia 4 de Outubro
é a expressão de uma exigência cívica e um direito de cidadania na qual, temos
a oportunidade única de exprimirmos a nossa opinião sobre o modo como fomos
governados nos últimos 4 anos e se “queremos ou não” a continuidade do
empobrecimento de mais de 95% dos portugueses, em favor da maior enriquecimento
dos restantes 5%?
A verdade é que os erros
e excessos, uns de fé cega, outros de incompetência, desgraçaram a nossa economia,
com a destruição da maior parte das pequenas e médias empresas, agigantaram o
desemprego, desmantelaram a coesão social, forçaram a emigração qualificada, ampliaram
a pobreza, alienaram a cidadania e aumentaram “o sentimento do medo de falar
livremente”!
Este Governo de (Passos e Portas) impôs cortes para
2015 a todas as pensões acima de mil euros, bem como 10% de punção às pensões
da Função Pública acima de 600 euros; tentou reduzir, logo a partir de 2014, as
pensões de sobrevivência. Toda a classe média baixa seria afectada. O Tribunal Constitucional
opôs-se a essa sangria. À sua recusa e à reposição do 13º e 14º mês se deve a
ténue recuperação económica. O ódio destilado contra o Tribunal Constitucional
transformou-se em sanha contra os mais pobres, no corte dos apoios: entre 2011
e 2015, 63 mil perderam o abono de família, 69 mil perderam o complemento
solidário para idosos e 112 mil perderam o rendimento social de inserção. De
forma vil lançaram a comparação errada de universos diferentes: os seiscentos
milhões de cortes em pensões a que o governo se obrigou com Bruxelas são 2,4
milhares de milhões em quatro anos, mas os 250 milhões anuais variáveis
passaram a ser 1.050 milhões. Incauta e pouco atenta, a media engoliu o engodo.
E o PS, o defensor último do Estado Social, é que passou a vilão da fita?
Neste quadro, não
tenho qualquer duvida em declarar o MEU VOTO NO PS.
Respeito todos aqueles eleitores que, tendo vontade de apear o governo de
Passos & Portas, se mostram indecisos em entregar o seu voto ao PS, mas na
verdade e na realidade o PS é único
partido que está em condições de afastar do poder a direita mais radical e
ultraliberal que governou o nosso País desde que há “registo na nossa memória”
De facto António Costa e o Partido Socialista apresenta-se às eleições com um programa que se pode sintetizar em poucas palavras: fazer crescer a economia para estimular o emprego e proteger o Estado Social, designadamente impedindo a concretização do corte nas pensões e nas reformas.
Aqui resta relembrar aquele ditado muito popular:
“O VOTO É A ARMA DO POVO! MAS, LEMBRO QUE
NO FIM DE VOTAR FICAS DESARMADO! “
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