EU
VOTO PARA O FIM DESTE PESADELO QUE DURA HÁ PELO MENOS 4 ANOS!
Precisamos de correr com esta gente!
Não lhe vou chamar «o voto útil», porque
úteis são para mim, todos os votos contra a camarilha que “capturou” o poder
politico – cada um terá uma utilidade diferente. Respeito. O que entendo é que
a nossa opção de VOTAR terá que ter o
sentido de um voto pragmático e na defesa da nossa cidadania e de tudo o que “esta
gente” nos “tentou” tirar e nos quer continuar a tirar – a nossa vida!
Não sou simpatizante do PS, mas acho que um governo do PS nunca foi e não
será igual a este governo que nos tirou toda a esperança e nos levou ao
empobrecimento durante estes últimos 4 anos. Quero mudar de governo e acontece
que só vejo uma maneira de o conseguirmos: VOTAR NO PS.
Noutras circunstâncias eu votaria num partido à esquerda do PS e não teria
dúvidas em qual. Seria um voto para fazer a grande diferença, um voto na
inteligência, na competência, na bravura e – por que não? - contra o sistema.
Mas eu passei metade da minha vida em Ditadura e não aguento mais esta direita
medíocre, mentirosa, ultra-reaccionária e incompetente. Outros há que aguentam.
É a vida!
Não consigo sequer imaginar que podemos continuar a ser vítimas de “um
bando sem escrúpulos”, que desfaz o País e que está cada vez mais determinado
(e que o assume) em destruir os 40 anos de Democracia, em ajustar contas com o
25 de Abril. Uma gente que, pela sua governação e postura, todos os dias me
lembra o passado que todos, independentemente das nossas opções partidárias não
queremos que volte.
Mais 4 anos
iguais aos 4 anos anteriores, NÃO!
Ponderando a realidade nestas eleições, só posso ter uma atitude racional,
consequente, de acordo com a minha consciência: votar no PS - votando num
democrata, num homem honesto – porque é o único partido que tem a possibilidade
de CORRER COM ELES. Porque, nesta situação, não me concebo a votar num partido
que irá lutar, depois, pelos nossos direitos e liberdades, quando estes já
tiverem sido totalmente comprometidos nas urnas. Não.
O meu voto é para impedir que desapareça
no dia 4 o que resta dos nossos direitos e liberdades.
Não posso limitar-me a engrossar a voz dos que, no futuro, irão à luta com
confiança, procurando opor-se a que nos tirem o que ainda não nos foi tirado.
Não, não! Eu quero que o meu voto possa, desde logo, impedir que continuem a
tirar-nos paulatinamente o que resta de Abril.
O meu voto não pode destinar-se a animar a inquebrantável luta por direitos
e pela Democracia, quando a sua liquidação já tiver sido «relegitimada» nas
urnas. Definitivamente, eu estou de outro lado: eu quero impedir que a essência
da Democracia venha a estar em debate, não tenho em mente que os democratas
podem mais tarde ganhar esse debate.
Mas o combate por um regime socialmente mais justo, mais próximo do que
defendo, não sai do meu horizonte. Esse combate virá depois - e não abdicarei
de estar nele. Mas, primeiro, quero contribuir para acabar com este pesadelo.”
Precisamos de correr com esta
gente!
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