terça-feira, março 12, 2013

O governo da “bravata” que não passa do faz de conta!


O governo da “bravata” que não passa do faz de conta!

Já todos percebemos que o governo faz de conta que não se passa nada. Enquanto o  primeiro-ministro declara que não governa para a rua (o que é bem certo, pois governa para a banca e para a troika), o Presidente da República, que já tantas vezes se esqueceu do seu juramento e dos seus deveres, desculpa-se invocando os limites da sua acção,  (mas convém, no entanto salientar ainda, a porção de vezes que Cavaco afirmou solenemente,  que havia limites para os sacrifícios exigidos aos portugueses, chegando mesmo a sugerir que esses limites já tinham sido ultrapassados – isto no Governo anterior), de modo a “fugir” a não ter que avaliar os brutais sacrifícios a que os portugueses estão hoje a ser submetidos, impiedosa e iniquamente, por este Governo  neoliberal! . Enquanto a senhora  “troika”, nos vai “deixando” algumas declarações, do alto da sua sapiência, que é o governo que falha na comunicação da “sentença de morte aos portugueses”
 Na verdade esta “desgovernação”  com uma perspectiva de curto prazo, pratica a navegação à vista, não sabendo que para mal dos seus (e dos nossos) pecados, em alturas de tempestade, a navegação à vista não augura nada de bom. Os tempos não lhes vão, pois, de feição, sendo muito  provável que a santíssima trindade composta por Passos, Gaspar e Relvas, essa entidade una e indivisível, não tenha consciência do mal que está a fazer ao País e da catástrofe que está a semear. O Presidente da República também ainda não percebeu que está a ser conivente por acções ou omissões da dita trindade, e que os cidadãos entendem que ele é parte integrante da equipa que está a destruir a classe média, a condenar gente, sobretudo de meia-idade (que não mais vai conseguir arranjar emprego) à miséria e a fazer regredir social e economicamente o País muitas dezenas de anos. Entretanto, o País vai de mal a pior, e até já parece como normal estarmos perante um governo que apresentou os piores resultados económicos, desde o já longínquo ano de 1975 No tocante à população, os mais pobres e os que já foram “remediados” estão   cada vez mais exasperados com os impostos crescentes e a baixa de rendimentos, com o desemprego, a fome e a miséria a alastrar, mostram claramente que não querem esta política e este governo. Quanto aos que se “julgavam ricos” começam a sentir  cada vez mais dificuldades em suster as vagas alterosas duma “luta popular” que tenderá a alastrar e a crescer.
Ora aqueles que os poderiam aguentar estão em polvorosa. “Estamos solidários com os anseios de uma vida melhor”, dizem os soldados. “Somos filhos deste povo e não nos podemos dissociar dele”, garantem os sargentos. “Questionamos o rumo do país de que fazemos parte”, afirmam os oficiais. E todos eles garantem que não servirão de “instrumento de repressão” sobre o povo. Como resultado já a previsível degradação da situação económica e social, a correlação de forças terá tendência para se alterar aceleradamente em favor do já enorme campo que se opõe à troika e ao desgoverno de passos, relvas, gaspar. “Não sairemos”, garantem os governantes. Claro que sairão. A única dúvida está em saber se sairão a bem ou a mal. Se persistirem em manter-se, o correr do tempo avolumará o descontentamento, o ódio, o desespero. Depois, bastará uma pequena faúlha para atear um fogo de enormes proporções, com uma violência imprevisível nas suas consequências. Não é preciso ser mago para adivinhar o que vai acontecer. Como já se escreveu: “Está escrito nas estrelas”. “E quando as pessoas perdem a esperança e a confiança na democracia, tudo é possível acontecer. Os resultados das eleições em Itália já deram um sinal significativo. Ao contrário do que o senhor Presidente da República escreveu no prefácio aos seus discursos do ano passado, neste momento, a demissão do governo e a convocação de eleições significavam uma renovação da minguada confiança dos portugueses no “regime” e produziria menos custos económicos e financeiros do que a demissão do último governo promovida silenciosamente por Belém.”( Tomás Vasques, Transparência, precisa-se)

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