quinta-feira, maio 01, 2025

“Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência!.” (Santo agostinho)

“Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência!.” (Santo agostinho) Alguém já disse que ter paciência é uma das lições que mais custa aprender para a maioria das pessoas. Vivemos numa geração acostumada com o imediatismo das coisas. Mas, nem tudo na vida acontece no momento que queremos... e quando queremos. Devemos aprender a esperar. Este é um dos passos mais importantes rumo à sabedoria. Como dizia Sêneca (foi um filósofo romano que viveu entre 4 a.C e 65 d.C. ):”Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida. Enquanto vivermos, continuamos a aprender a viver.” Por vezes somos levados a pensar que talvez o mais bonito da vida seja saber que ainda tem tanta coisa boa para se viver e que a vida é curta demais para gastar energia no que não é recíproco. Saber esperar não significa perder tempo, mas sim deixar que as coisas aconteçam no seu devido momento! Como dizia Albert Einstein : “Tudo acontece na hora certa. Tudo acontece, exatamente quando deve acontecer.” Não quero estar na vida de ninguém por obrigação. Diz o a voz popular que é na escuridão que melhor se vêm as estrelas que podem iluminar o nosso caminho, e é também nos momentos mais difíceis e inesperados que damos conta das nossas fraquezas, dos erros que cometemos, das certezas pouco sustentadas que adotámos, isto é às vezes, esquecemo-nos que o brilho das estrelas depende da escuridão da noite e do céu, que as segura com firmeza e não as deixa cair. Assim é connosco. Precisamos uns dos outros. Como terá dito Fernando Pessoa:”Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.” A maturidade emocional traz essa sabedoria de escolher a paz acima de qualquer coisa. Não é sobre desistir um do outro, mas sobre não desistir de si mesmo. E essa, talvez, seja a maior liberdade que podemos conquistar: viver sem medo de sermos nós mesmos, sem precisar moldar nossas essências para caber em espaços que não nos pertencem. Como escreveu Augusto Cury.(psiquiatra e escritor brasileiro): “Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que a considere injusta.”

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