domingo, novembro 17, 2024

“Antes, todos os caminhos iam. Agora todos os caminhos vêm”. (Mário Qjuintana)

“Antes, todos os caminhos iam. Agora todos os caminhos vêm”. (Mário Qjuintana) Há quem diga que nós somos um produto dos nossos pensamentos e que nos tornamos no que pensamos . Por outro lado também há quem diga que a nossa maior ilusão é acreditar que somos o que pensamos ser. Como disse Sigmund Freud: “Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais: somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos 'sem querer'.” Quem nunca caiu não tem bem a noção do esforço que é preciso para se manter de pé. Além disso, a dignidade da pessoa humana é um valor que assiste a todas as pessoas de modo igual, como já se viu, pelo simples facto de o serem. Só que, se existem pessoas muito diferentes umas das outras, sob inúmeros pontos de vista, numa perspectiva meramente descritiva, será inelutável estabelecerem-se diferenças entre elas. Por outro lado, ao longo da vida, cada um se depara com situações muito diferentes, mais ou menos difíceis, resultado, por exemplo, da idade, da doença, do sofrimento e, consequentemente, da maneira como o próprio encara a sua vida e os outros a encaram. Como disse o filosofo grego Platão:” Devemos aprender durante toda a vida, sem imaginar que a sabedoria vem com a velhice.” Nestes tempos que passamos há que combater um “fantasma do desencanto” não é uma tarefa fácil, mas é uma batalha que vale a pena ser travada. É preciso cultivar a fé no futuro, encontrar significado nas pequenas coisas, nutrir os relacionamentos e buscar constantemente novos desafios e oportunidades. Não podemos permitir que o “fantasma do desencanto” nos aprisione no seu abraço gelado. Devemos resistir, lutar e perseverar, pois é somente ao enfrentar os nossos medos e incertezas que podemos, verdadeiramente, descobrir o que significa estar vivo. Como disse Carl Jung : “Conhecer a sua própria escuridão é o melhor método para lidar com a escuridão dos outros. Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” Na realidade nós somos o que sentimos, o que acreditamos ser, o que vivemos e o que pensamos. Somos o que somos, aquilo que podemos ser. Somos o que somos, nada mais. A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são 18 horas: há tempo…Quando se vê, já é 6ª-feira… Quando se vê, passaram 70 anos! Agora, é tarde demais para ser reprovado… E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava o relógio seguia sempre em frente…E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas” (Mário Quintana)

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