我們能夠做到最好! Wǒmen nénggòu zuò dào zuì hǎo! WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
domingo, maio 14, 2023
“Faça o que pode, com o que tem, onde estiver.” (Theodore Roosevelt)
“Faça o que pode, com o que tem, onde estiver.”
(Theodore Roosevelt)
Vamos explicar outra vez! Tantas vezes quantas as necessárias. Talvez aí, finalmente, percebam do que estamos a falar. Uma das coisas que nestes tempos que passamos, mais me espanta neste nosso País nem são aqueles que têm, ou fingem ter, falta de memória: são aqueles que descaradamente apostam na falta de memória dos outros. Esquecer é um erro, apagar a memória é um erro ainda maior. Como disse Augusto Cury: “Querem fazer da nossa memória um depósito de informações inúteis.“
Todos nós temos, ou devemos ter a noção disso, que a nossa imprensa, escrita e falada, sacrifica o “rigor e a transparência” da informação em favor do que “apenas julgam mais mediático” – as chamadas “verdades alternativas” – mentiras e falsidades sobre tudo e sobre todos, fazendo-se esquecidos do dever de informar e não o desinformar, da sua estrita obrigação moral e ética de se informar, de averiguar, de estudar a matéria e não dizer coisas erradas e sem qualquer sentido ético. Como disse José Saramago:” Somos nós que temos de nos salvar, e isso só é possível com uma postura de cidadania ética, ainda que isto possa soar antigo e anacrónico.”
Nestes tempos de hoje somos “invadidos” constantemente pelos apregoados "valores" de liberdade e democracia que estão totalmente inquinados pela ganância, cupidez, inveja, oportunismo, mentiras e mau carácter que andam perfeitamente à solta nas nossas sociedades, na realidade contam-se pelos dedos de uma mão os que não se sujeitam ao miserabilismo da mentira e falsidade que no geral, campeiam na nossa sociedade.
Mas vou exemplificar, temos assistido com alguma regularidade quer na imprensa escrita e redes sociais quer falada, e como quem não quer a coisa, a referência a um pretenso “golpe de 2021, que provocou eleições para a maioria absoluta” e que, segundo esses “políticos travestidos de comentadores”, terá sido promovido pelo primeiro ministro Dr. António Costa, ajudado pelo presidente Marcelo . É preciso ter lata! O “golpe de 2021”, para quem ainda se lembra, foi a aliança entre o BE (certamente incentivado pelo Dr. Louçã) , o PCP e a direita para chumbarem um banal Orçamento e paralisarem o país durante cinco meses, interrompendo um processo de recuperação económica no pós-covid. O desfecho foi a redução do BE a um terço da sua força parlamentar, o reforço substancial do Chega, o desaparecimento do CDS e a maioria absoluta do PS. Que o Dr.Louçã não tenha aprendido a lição de 2008, quando fez a mesma coisa com o PEC IV, juntando-se à direita para derrubar um Governo do PS e trazer a troika e o Governo Passos Coelho/Portas, é com ele. Mas que tente passar a responsabilidade para cima de quem quis assim atingir, contando com o esquecimento colectivo para reescrever a história, é verdadeiramente assombroso.
Quero aqui expressar que também que reconheço que ultimamente, que na governação do país , e no meu entender o governo e o partido socialista puseram-se a jeito, mas entre dar uma nova prova de vida a este executivo ou regressar aos tempos sombrios de “um clone de Passos Coelho” e dos interesses que representa, eu prefiro a primeira opção.
Há muito tempo que sustento em vão esta discussão, mas como “a falta de memória”, longe de cessar, é verdadeiramente infinita, como dizia Einstein, só nos resta repetir:” Quando aceitamos nossos limites, conseguimos ir além deles”. Infelizmente, a minha idade, conformismo e alguma preguiça já não me permitem uma revolta mais participativa... mas, pelo menos, vou continuar a escrever o que me vai na alma. “Considerar a nossa maior angústia como um incidente sem importância, não só na vida do universo mas da nossa mesma alma, é o princípio da sabedoria.”(Fernando Pessoa)
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