segunda-feira, dezembro 20, 2021

“A esperança é uma ave que pousa na alma, canta melodias sem palavras e nunca cessa.”(EMILY DICKINSON)

“A esperança é uma ave que pousa na alma, canta melodias sem palavras e nunca cessa.”(EMILY DICKINSON) Todos nós, por vezes, apetece-nos cantar como os pássaros cantam, não se preocupam com quem ouve nem o que pensam deles , como disse Osho, “ “Escute os sons da natureza e da mesma forma escute as pessoas. Escute sem impor coisa alguma ao que está escutando – não julgue, pois no momento em que julga, a escuta cessa.” A este propósito já alguma vez nos interrogámos ou perguntámos porque é que os pássaros cantam? Talvez possamos concluir que o cantar é o seu prazer, uma vez que, talvez tenham sido criados para cantar. Assim como assim ““Há quem viva escondido a vida inteira/Domingo sabe de cor o que vai dizer Segunda-feira”( uma canção de Jorge Palma )”. Pois eu, quase sempre aos Domingos, não sei! São dias que nos parecem ser tão cheios que, durante o domingo, constatamos, por mais de uma vez, que não conseguimos lembrar -nos de tudo o que teremos de fazer até ao final da próxima semana. Será falta de memória, ou já fruto da idade? Ou será que, na realidade, não nos devemos meter numa vida que, de tão ocupada, já não é para a essa mesma idade, é “areia” demasiada? É com “angústias” como estas que vou passando os meus dias de “reformado”, para utilizar um epíteto que um amigo me dá. Mas não me tenho dado nada mal, confesso….ou como disse Victor Hugo. ”Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas.” Por isso, olhem!, vou andando…….mas não levem isto à letra, já que tenho um refúgio silencioso e aconchegante….. E no fim do dia, quando “ o meu júnior acaba de me passear!!!” só quero ouvir o canto dos pássaros…..” O poeta pode contar ou cantar as coisas, não como foram mas como deviam ser; e o historiador há-de escrevê-las, não como deviam ser e sim como foram, sem acrescentar ou tirar nada à verdade.”(Miguel de Cervantes)

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