“Viver é enfrentar um problema
atrás do outro. O modo como se encara é que faz a diferença.”(Benjamin
Franklin)
Não nos podemos me sentir como se "o governo
nos estivesse a controlar". Eu sinto-me como um adulto que contribui para
a segurança da nossa sociedade e quero ensinar, dentro das minhas
possibilidades de meios e recursos, da mesma forma aos outros. Se todos
pudéssemos viver com um pouco mais de atenção aos outros, o mundo seria um
lugar melhor. Nesta frase atribuída ao Dalai Lama encerra muito, ou quase tudo
que devemos reflectir:” Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ONTEM e o
outro se chama AMANHÃ, portanto HOJE é o dia certo para amar, acreditar, fazer
e principalmente viver.”
Chegados aqui talvez pareça que “só estou”
interessado na defesa do Governo? A resposta é simples. Estes comportamentos
levam a uma ”derrota” e eu já não tenho condições psicológicas para voltar a
suportar um governo como o que tivemos entre 2011 e 2015, dos chamados
neoliberais, com todas as privações que isso implicou, em especial para os
idosos, nem para assistir ao imenso cortejo de adesões caninas, por covardia ou
convicção, num comportamento como “baratas tontas”, que a aparente, mas falsa voz
forte, “autoritária e austeritária” desses “pseudos políticos” fará crescer à
sua volta, principalmente entre aqueles que agora mais protestam, e que ficaram
em silêncio, quando deveriam protestar, numa transformação “ de homens em
covardes”. “Têm-se manifestado muitas e poderosas atitudes manipuladoras,
populistas e interesseiras, sem remorso de usar e manipular o sofrimento, o
desconcerto e a desorientação para daí tirar dividendos políticos (...) Esse é
o monstro de que nos fala o quadro do Apocalipse".(D.José Ornelas,
presidente da Conferência Episcopal no domingo passado)
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