“QUANTO MAIOR É O SONHO, MAIS LONGA É A ESPERA!”
(Suh
Yoon Lee)
"Ninguém se atreve a prever como
vai ser daqui para a frente.”
A experiência de vida diz-nos que para
realizarmos grandes sonhos será preciso grandes sacrifícios e, em alguns casos,
uma longa espera. Talvez assim seja ou nem todos acreditam que seja assim.
Sou de uma geração, como muitos de nós que viveu boa parte da sua vida
em estado de emergência: a emergência de ir para a guerra do ultramar, da ditadura, do fim do
império, da construção de um novo regime resultante da “revolução”, de novas
relações com o mundo etc. Uma geração que saiu de casa, por volta dos 20 anos,
que se fez à vida em África uns e outros
pelo mundo para onde emigrou. Temos que
admitir que muitos projectos de vida caíram por terra como um baralho de
cartas, muitos cursos ficaram por terminar, mas muitos de nós, temos que considerar que tivemos sorte porque fomos e
voltamos, o que não aconteceu a milhares de outros jovens que deram a sua vida
por nada e para nada! É por isso, e talvez que sabemos que nem todos os sonhos se realizam, mas podemos sempre
sonhar novos sonhos, tendo a consciência que os sonhos não são impossíveis, só as pessoas é que
não sabem como realizá-los. “A nossa maior fraqueza está em desistir. O
caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez.” (Thomas Edison)
Na verdade se ficarmos parados no mesmo lugar, nunca seremos capazes de
alcançar aquilo que desejamos. Temos que nos inspirar e encontrar a coragem
para realizar os nossos maiores sonhos, independentemente dos medos que nos cercam!
Precisamos de muita força de vontade para nos arriscarmos o bastante! Como terá dito Michelle
Obama: “Nem sempre teremos uma vida confortável e nem sempre estaremos aptos
a encontrar soluções para os nosso problemas de uma vez. Mas nunca subestimem a
sua importância, porque a história já nos mostrou que a coragem pode ser
contagiosa e que a esperança pode ter vida própria”.
Creio que já o escrevi, que este não é o meu e de
muitos outros o nosso tempo. O tempo pede tempo. E enquanto perguntamos, dia a
dia, quanto tempo o tempo pode ter, penso que depende de todos travar a
epidemia da desinformação. Depende de todos travar a covid-19. Quer
queiramos quer não o chamado “novo coronavírus” entra-nos, a toda a hora, em casa sem pedir licença, pela televisão, pelas
redes sociais, pelas mensagens que recebemos e por qualquer chamada ou
videochamada que fazemos, na gestão do nosso tempo e para aguentar a solidão e o
isolamento. Existem muitas perguntas sem respostas, e notícias que a cada
instante mudam o que era antes. Todos sentimos que estão criadas as condições para o pânico social e
torna-se cada vez mais difícil confiar na informação ou nas decisões e
indicações que recebemos. “Nos momentos de dificuldade de minha vida,
lembrei-me que na história da humanidade o amor e a verdade sempre venceram. “(Mahatma
Gandhi)
Podemos e devemos exercer um efectivo direito de
cidadania ao “tornar-nos” agentes de saúde pública ao questionar, investigar,
ao escolher as melhores fontes de informação. Somos agentes de saúde pública ao
mantermo-nos atentos à informação e ao não partilhar e propagar mensagens de
fontes não oficiais. Somos agentes de saúde pública ao consultar os meios de
informações oficiais como a OMS e DGS, e sempre que algum dos nossos amigos tenha
dúvidas partilhar com eles a informação fidedigna.
Chegou o tempo de parar. Estamos em modo de
pausa. A vida segue dentro de momentos. “O que interessa mesmo não é a noite
em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em
todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.”(William Shakespeare)
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