sexta-feira, maio 04, 2012


A JUSTIÇA DEMORA..MAS POR VEZES CHEGA!
“Junta de Fazendas de Almeirim multada por destruição de sobreiros


Há, sem dúvidas, na sociedade portuguesa, um forte sentimento de que o “tempo da justiça, é muito, muito lento para alguns e rápido para outros (para os pobres e excluídos) . É por isso, que quando um cidadão, que recorre aos tribunais, instala-se, frequentemente, a convicção de que a Justiça tarda e em alguns casos irremediavelmente tarde. Exemplo destas situações a “aparente impunidade que gozam alguns políticos locais”!
No caso da noticia acima “Junta de Fazendas de Almeirim multada por destruição de sobreiros”, temos que realçar a rapidez de solução que levou à condenação da Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim , tendo sido “ dado como provado que no dia 12 de Março de 2009, na sequência de uma operação de fiscalização, uma Equipa de Protecção Florestal da GNR deparou-se com uma acção de limpeza de matos nos terrenos da herdade com máquinas de rastos. E verificou que tinham sido feitas lavouras profundas que tinham afectado as raízes dos sobreiros. Três dias depois a equipa contabilizou no local o abate de 22 árvores protegidas por lei e que tinham troncos com diâmetros entre os 10 e 50 centímetros e pelo menos 97 sobreiros jovens, assim o Tribunal de Almeirim decidiu aplicar uma multa de 8550 euros à Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim pelo abate ilegal de sobreiros na Herdade dos Gagos.”
Esta noticia de hoje no jornal “O Mirante”, duma decisão que, segundo julgamos saber já foi há mais de uma semana, foi precedida de uma outra de um projecto do  “Proder atribui 385 mil euros para recuperação de sobreiros da Herdade dos Gagos”, que, ao contrário do que é dado a entender, tratar-se-á segundo julgamos saber de ouvir dizer, de um projecto da ACHAR – ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES DE CHARNECA, para toda a sua zona de intervenção, abrange os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Chamusca e limítrofes,  ocupando cerca de 100 000 hectares do território nacional e não especificamente só para a Herdade dos Gagos.
Cada um de nós interpreta como quiser, pois cá para mim, trata-se simplesmente e mais um vez de “políticos cá do burgo” de não assumirem as suas responsabilidades e denotarem “uma falta de memória”, na tentativa de que se esqueça o passado, quando de facto a importância dos erros e comportamentos do passado, deveriam servir para no presente, tais erros não fossem cometidos para o futuro – os políticos, em especial os “travestidos e instalados no poder” nunca aprendem – denotamos cada vez mais uma falta de  escrúpulos e de  valores morais e éticos, de mentes ambiciosas, que pretendendo alcandorar-se aos   cargos do poder, lançam anátemas sobre gente impoluta com o objectivo de tudo confundir e, assim, poderem nas águas turvas, passar incólumes aos seus erros.
Para esses que apenas e só pretendem lançar a confusão, deveriam saber que  a “suspensão da actividade politica-activa, não implica a suspensão dos direitos de cidadania” – assumimos sem complexos o que de bom se fez no passado, sem cedências a “guerras dos instalados partidários”, nem dos interesses que nunca apresentaram alternativas, nem viáveis, nem sustentáveis mas que terão que assumir as responsabilidades de conduzirem a nossa terra para a miséria, pobreza e desertificação que levou a que muitos a tenham que abandonar – por fim o que me preocupa, como cidadão, não é nem nunca será o grito dos maus. É o silêncio dos bons…..!!!



 





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