O Instituto Nacional de Estatística (INE) procedeu a uma acentuada revisão dos números sobre a desigualdade na repartição do rendimento. Embora não tenha alterado a posição de Portugal como campeão do fenómeno na União Europeia, a alteração fez com que o primeiro ano de governação de José Sócrates - 2005 - deixasse de poder ser apontado como o período com maior fosso entre pobres e ricos de que há registo.
Porque é que os jornalistas participaram no "embuste" ou será que o engano foi propositado?
Afinal o primeiro ministro tinha razão . "Mário Soares foi influenciado por aquilo que foi um dos maiores embustes lançados na sociedade portuguesa"
Como se pode saber , hoje, agora, através do Eurostat, que, no cálculo do indicador das disparidades de rendimento, houve “erros de medição (interpretação errada das perguntas), falhas na preparação dos ficheiros para o Eurostat e dificuldades nos procedimentos de validação para algumas das componentes do rendimento”.
O indicador das disparidades de rendimento compara os 20 por cento mais ricos com os 20 por cento mais pobres. Corrigidos os dados, descobre-se que a amplitude das disparidades não é de 8,2 vezes, como tinha sido anunciado, mas de 6,9.
Observando o gráfico, verifica-se que, após um pico em 1995, se assiste a um decréscimo, de melhoria, acentuado das disparidades de rendimento com os governos de António Guterres e volta a melhorar com o José Socrates . Mas o indicador volta a subir e a piorar para os portugueses com o Governo de Durão Barroso em 2002 e 2003, no qual pontificava a ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite, que subitamente agora aparece apoquentada com “preocupações sociais”.
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