domingo, junho 22, 2025

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”(Martin Luther King)

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”(Martin Luther King) Estranho tempo este em que vivemos, em que as perceções se afastam cada vez mais das realidades. Se uma mentira repetida muitas vezes tem a ambição de se transformar numa "verdade", alimentada por “perversos actores” de uma tragédia coletiva que se começa a desenhar, o que podemos fazer? Como disse o filosofo alemão Friedrich Nietzsche: "As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras." Talvez tenha chegado o momento de reflexão em que pensamos que será suficiente mantermo-nos fiéis aos nossos princípios e aos nossos valores, repudiando a falsa superioridade moral dos que constroem as ilusões do caos, do colapso, duma derrocada civilizacional? Ou será que está na altura de voltarmos ao combate pela defesa dos direitos que conquistámos arduamente e que agora estão sob ataque cerrado das legiões de mentira, de fraude intelectual e do populismo mais descarado? Como disse Bob Marley (cantor e compositor jamaicano):”Ninguém além de nós mesmos pode libertar nossa mente.” Num mundo ou num país onde o ódio grassa, onde a intolerância levanta voz, onde até alguns já recorrem à violência física para afirmar o seu pensamento, ao continuarmos a considerar que os discursos de ódio e os incitamentos à violência são utilizações extremas da liberdade de expressão, resguardadas no âmbito dessa mesma liberdade, é um caminho para o caos.”Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos.”(Winston Churchil) Quer queiramos quer não as pessoas tenderão sempre julgar-nos de acordo com os seus próprios padrões e consciência. Alguns até tentarão modificar-nos, dizer-nos que “não nos fica bem sermos assim”, “que vamos ser mal interpretado”. Nunca devemos deixar que o julgamento dos outros nos impeça de ser quem somos. Nós somos único, não nascemos para ser cópia de ninguém! Como disse Nietzsche: “Não se preocupe com o que os outros pensam; preocupe-se com o que pensa de si mesmo.” Antes de se armarem em (falsos) patriotas, que tal conhecerem minimamente a História do nosso Portugal? Saber o que é ser Português. Conhecer a nossa herança civilizacional. Ter orgulho na nossa abertura a outros povos, culturas e religiões. Como disse o escritor Paulo Coelho.“Quem não sabe ouvir não escuta os conselhos que a vida nos dá.” É preciso que não esqueçamos que um dia será à nossa porta ou em nossa casa. Que as vítimas seremos nós ou os nossos. Assim já foi tantas vezes. Não podemos permitir que volte a ser. Como disse o filosofo Hegel ao refletir sobre a sua “Filosofia da História”, escreveu, que “as nações e os governos nunca aprenderam nada com a história e nunca atuaram de acordo com as lições que dela poderiam ter retirado”. O exemplo que acontece no nosso País aí está para o demonstrar, hoje, mais uma vez, que a melhor forma de repetir erros do passado é simplesmente não conhecer a História.

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