sexta-feira, julho 15, 2022

“Seriamos os mesmos se soubéssemos o que nos espera para lá do espaço e do tempo?“ (Richard Bach 1936)

“Seriamos os mesmos se soubéssemos o que nos espera para lá do espaço e do tempo?“ (Richard Bach 1936) Neste tempos tão incertos em que parece que “já ninguém nos liga para sabermos se ao menos ainda cá estamos”, a angústia em forma de insónia instala-se à espera de sermos bafejados pela sorte de o telemóvel tocar. Vivemos à míngua de um sinal qualquer, como se o telemóvel validasse a nossa existência: como o túnel que nos leva à luz ainda a meio do caminho.” Nunca esqueças que há sempre uma luz no fim do túnel. Só não esperes que esta luz chegue até ti, vai até ela. Quem sabe se lá encontras aquele(a) que tanto procuras, e quem sabe este alguém esteja também tentando encontrar-te”.(Tumblr) De facto, a vida é demasiado séria para perdermos tempo com as “coisas que parecem aos olhos dos outros não ter importância”, nos mistérios quase insondáveis por sermos humanos, mas que não foram sequer ditas olhos nos olhos, de facto é mais fácil dizer tudo isto com “a dor bem arrumada”, antes de chegar às palavras escritas que podem , por ser mais fácil inventar as leituras que não estão lá, mas que, eventualmente, nos podem dar força para seguir em frente. Como disse Augusto Cury :“Quem tem luz exterior caminha sem tropeçar, quem tem luz interior caminha sem medo de viver.“ Todos temos momentos em que pensamos que apenas somos o que somos, que apenas existimos e o que acontecer aconteceu, como disse Paulo Coelho que “quando queremos alguma coisa, todo o universo conspira para que possa realizar o seu desejo.” Não sabemos se será bem assim? Quer queiramos quer não existem como que limites materiais para nossa resistência; entretanto, a expansão de cada “ eventual desgosto “ os alcança e, às vezes, os ultrapassa, daqui deriva a impressão de que cada dor, cada desgosto, são infinitos. Eles o são, na verdade, mas somente para nós, para os limites de nosso coração; e mesmo que este tivesse as dimensões do vasto espaço, os nossos sofrimentos seriam ainda mais vastos, pois toda dor substitui o mundo e de cada desgosto faz outro universo. “Só o acaso pode ser interpretado como uma mensagem. Deixa as coisas seguirem por si mesmas na direcção acertada, pois, por mais que te esforces, quando as pessoas tiverem que se magoar ou te magoar elas vão se magoar ou vão mesmo te magoar. É a vida.” (HARUKI MURAKAMI)

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