quinta-feira, outubro 17, 2019

Eu sei que algumas pessoas, não acreditam em sonhos. Mas mesmo assim eles se realizam.” (Demi Lovato)


Eu sei que algumas pessoas, não acreditam em sonhos. Mas mesmo assim eles se realizam.” (Demi Lovato)

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.”(Oscar Wilde)  

O problema é que a vida não é só feita de bons momentos, e as experiências negativas podem transformar-se em crenças limitadoras, que mais tarde vão atrapalhar o nosso crescimento. Como dizia o poeta Mário Quintana “Viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior. É buscar nas pequenas coisas, um grande motivo para ser feliz!”
Como todos devemos saber, o que nem sempre acontece, a partir do momento que perdemos a saúde, é tarde demais. A saúde trás consigo uma liberdade de que poucas pessoas se apercebem, até já não a terem. Como afirmou uma enfermeira australiana, chamada Bronnie Ware, que trabalha com cuidados paliativos, tomando conta de pacientes nas suas últimas semanas de vida, muitas pessoas só se percebem no fim que a felicidade é, na verdade, uma questão de escolha e por isso gostariam de ter sido mais felizes: “O medo de mudar fez com que eles fingissem para os outros e para eles mesmos que eles estavam satisfeitos quando, no fundo, tudo o que eles queriam era rir e ter mais momentos alegres”.
Antes de mais, é importante referir que, quando estou a falar de crenças, neste contexto, não estou a falar de religião, mas das nossas crenças interiores sobre nós mesmos - e essas podem ser divididas em crenças limitadoras e crenças possibilitadoras. As crenças são a consequência de tudo o que já viu, ouviu e concluiu, e acabaram por se tornar uma verdade absoluta. São constituídas pelas crenças hereditárias, adquiridas na infância, as crenças sociais, impostas pelos media ou pela sociedade, e as crenças pessoais, criadas a partir das experiências pessoais. Parafraseando Oscar Wilde :“Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.” Tudo o que os indivíduos fazem é resultado das suas crenças, e é por isso que as pessoas agem de formas diferentes em situações idênticas. Talvez seja o momento de parar um pouco para pensar nas crenças que têm influenciado a sua vida. Se olhar para as pessoas que no seu entender se sentem realizadas, perceberá que elas não se deixam condicionar pelas crenças limitadoras e dão ouvidos somente às possibilitadoras: “se quero, eu consigo”, “tenho dinheiro para o essencial”, “mereço melhor” “tenho que lutar para conseguir “etc. mas, não esquecendo que o mais importante, é ter “os pés no chão”, agir com a razão, ao invés de só com o coração.” É difícil lutar contra o desejo; ele consegue tudo o que quer, ainda que lhe assista a alma.”(Heráclito)
Por vezes torna-se muito difícil alterar as nossas crenças, no entanto isso é fundamental para conseguirmos mudar os nossos comportamentos e viver novas experiências. Todos nos lembramos da primeira vez que andámos de bicicleta? E que isso era algo que achávamos que era extremamente difícil – quase impossível, diria mesmo! – tornou-se de repente quase natural, e nunca mais se esqueceu de como pedalar. Se tiver algumas dúvidas, volte a subir numa bicicleta, mesmo que não o faça há muito tempo. Perceberá que, depois de mudarmos uma crença limitadora por uma crença possibilitadora, tudo se torna possível. Temos de acreditar em nós próprios, poi a vontade de lutar, de nada vale, se tiver o pensamento de que não vai conseguir. O desafio é que podemos facilmente sentir que devemos saber como cuidar de tudo o que estamos sentindo por conta própria. Acredito plenamente na responsabilidade pessoal, na capacidade e no que podemos fazer por nós mesmos. O que não acredito é que isso seja suficiente. Nenhum de nós tinha a intenção de passar a vida sozinho. Precisamos de nos relacionar e ter o apoio humano. Todos nós sem excepção. “... Um homem tem de ter qualquer coisa a que se ligue, qualquer coisa que ele possa estar certo de encontrar lá de manhã.“ ( John Steinbeck)





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