segunda-feira, outubro 29, 2012

ALMEIRIM – COMO PODEMOS CONSTATAR HÁ PARA AÍ UM GRANDE NERVOSISMO NO AR!



ALMEIRIM – COMO PODEMOS CONSTATAR HÁ PARA AÍ UM GRANDE NERVOSISMO NO AR!


Este fim de semana teve lugar em Almeirim mais uma prova de atletismo, em estrada, que já faz parte integrante da calendarização de provas deste tipo no nosso País – OS 20 KMS DE ALMEIRIM – uma realização de responsabilidade da Associação de 20Kms de Almeirim e que correspondeu à sua 26ª edição.
Lamentavelmente para a prova deste ano, cujo realce devia ser o sucesso da realização deste evento e o que ela representa para a prática de desporto em Almeirim, acabou por ser marcada pelos acontecimentos decorrentes da “luta interna que decorre como sintoma da necessidade de sobrevivência de instalados na politica”, e em que, os responsáveis da Associação acabaram por “cair neste conto do vigário” ao serem “utilizados no seu próprio espaço de caracter desportivo” na luta de poder, já bem visível nos actuais autarcas em exercício de funções, que apenas defendem os seus interesses, na convicção que o afastamento de um, gera automaticamente uma oportunidade para o outro, no oportunismo e aproveitamento da indiferença e da resignação dos direitos dos cidadãos em Almeirim.
Na verdade a politica, nestas circunstâncias é um jogo de interesses particulares brutal, onde não existe qualquer noção de solidariedade e apenas e só funcionam como aparelhos de sobrevivência de alguns, que há alguns anos se instalaram nos aparelhos partidários e onde precisam sempre de afastar alguém, na convicção que para si se abre um oportunidade de chegar ao poder – quando em nome de privilégios se abdicam de princípios e valores éticos acabam por perder uns e outros.

Não queremos ser nós a qualificar a atitude de uns e outros, sabendo-se que atitudes e comportamentos deste tipo afectam a credibilidade dos que exercem funções politicas, corroendo a respeitabilidade pelos que exercem, com o dever de defender os interesses públicos, no caso concreto municipais, levando ao afastamento e desinteresse dos cidadãos pela vida politica local.
Fazemos notar que, nos termos da Lei a representação do município é exclusivo do presidente da câmara, sendo também verdade que poderá, em certas situações delegar essa representatividade, sem que nenhum vereador se pode “arrogar” de representar a câmara se para tal lhe não lhe foi delegada essa representatividade – sabemos que errar é humano, mas também devemos saber que o erro não tem as mesmas consequências quando praticado por uns ou por outros.
Talvez por estas e outras atitudes e comportamentos seja a resposta à questão de saber “porque Almeirim está resignada a esta e outras vulgaridades”!

quarta-feira, outubro 24, 2012

ALMEIRIM - AS AUTÁRQUICAS JÁ COMEÇARAM?



ALMEIRIM - AS AUTÁRQUICAS JÁ COMEÇARAM? OU SERÃO OS QUE QUEREM CHEGAR A “PRESIDENTES BOLEIA” QUE JÁ INICIARAM O “GOLPE”?

De acordo com uma sondagem de opinião a “correr” no site de http://www.almeirinense.com ,cerca de 76,5% das pessoas de Almeirim!!! acham que as “Eleições Autárquicas de Outubro de 2013 já começaram em Almeirim”! Independentemente do universo desta “opinião” eu também acho que já começaram, não agora mas há muito mais tempo, isto é a partir do momento, e bem datado -Agosto de 2005-, em que foi aprovado pela Assembleia da República a Lei que estabelece limites à renovação sucessiva de mandatos dos presidentes dos órgãos executivos das autarquias locais (Lei 46/2005 de 29 de Agosto), por clara e “inédita” influência dos diversos autarcas que “perderam as eleições” – uma pequena “vingança dos derrotados”- e com o apoio dos “muitos instalados” que querem chegar a “presidentes de câmara “ à boleia” dos que nos diversos mandatos tem ganho as eleições no seu município, coisa que eles sabem não terem capacidade de liderança, valores de ética politica e qualidade para atingir tal posição politica – “querem ser presidentes à boleia!
 Infelizmente para o nosso País, através deste processo do “chamado golpaço interno dos instalados nos partidos politicos” que acontece em todos os partidos, muitos deles vão certamente atingir os seus objetivos, com graves prejuízos para os interesses públicos municipais- atente-se os milhões de euros à sua disposição nas Câmaras Municipais e suportados pelos elevados impostos pagos pelas pessoas -  através de uma lei que impede os actuais presidentes de câmara de se recandidatar, por isso estas “movimentações” de “conspirações quase diárias” em que um quer “ir para o poleiro a qualquer preço e sem olhar aos meios” e o outro tenta por “ no seu lugar alguém que julga poder continuar a sua actividade”– quer para uns quer para os outros, os eleitores são “meras marionetes”, sem vontade própria, nem capacidade para tomar uma decisão de opção de escolha de quem querem para “dirigir” em seu nome o seu MUNICÍPIO!  Na verdade é assim que tem sido, os cidadãos tem sucessivamente desistido de exercer o seu direito de cidadania.
SERÁ QUE DESTA VEZ OS ELEITORES VÃO CONSEGUIR “COMBATER ESTA ONDA DE  TERRORISMO DOS INSTALADOS NA POLITICA ”?
Será que os cidadãos tem a noção dos impostos e taxas municipais, desde o IMI, IRS, água e recolha de lixo, que totalizam milhões de euros “confiscados” ás pessoas que pagam os impostos etc,   que esta gente faz recair sobre os contribuintes que vivem no seu Município? Ou será como disse alguém queantes  éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse Mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.


ATÉ QUANDO ESTE POVO "NÃO ACORDA"?

segunda-feira, outubro 22, 2012

O PASSOS FOI APANHADO NAS ESCUTAS!



PASSOS FOI APANHADO! AH!!!

E a senhora PGR  afirma de imediato que “Foi aberto um inquérito em relação à violação do segredo de justiça”Portugueses sabem que não há corrupção muito menos Políticos corruptos! Nova Procuradora só o confirma !


“As privatizações da REN e sobretudo da EDP foram o tema da conversa.”  

O ponto aqui é exclusivamente institucional e de cultura política: há ou não corrupção? Há ou não tráfico de influências? Há "tráfico de influências" em Portugal, ou isso é uma figura jurídica lá dos povos do Norte? Será que em Portugal não existe "tráfico de influências", porque nós achamos que "tráfico de influências" é, na verdade, "uma conversa privada entre amigos e conhecidos"?
 Graças a Deus, não sou jurista, mas parece-me que isto é grave. Graças a Deus, não sou jurista, mas isto parece-me tráfico de influências. Graças a Deus  não segui Direito, mas isto parece-me corrupção. Será que o  Ministério Público não pode actuar?  Mas será que isto não é um crime publico em que o Ministério Público pode abrir um processo de averiguações perante os indicios?  Confesso a minha ignorância sobre os meandros da justiça, mas tudo leva a crer que deveriam ser julgados , pelo crime de tentativa de pressões ilegítimas.

AQUI HÁ GATO????
 Artigo 335.º do Código Penal
- Tráfico de influências  (Lei 108/2001 de 28 de Novembro)

       1 - Quem, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, vantagem patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa, para abusar da sua influência, real ou suposta, junto de qualquer entidade pública, é punido:

              a) Com pena de prisão de seis meses a cinco anos, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal, se o fim for o de obter uma qualquer decisão ilícita favorável;

              b) Com pena de prisão até seis meses ou com pena de multa até 60 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal, se o fim for o de obter uma qualquer decisão lícita favorável.

       2 - Quem, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou ratificação, der ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial às pessoas referidas no número anterior para os fins previstos na alínea a) é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa.

quinta-feira, outubro 18, 2012

A MENTIRA OU A FRAUDE QUE TEM DE SER DESMONTADA



A MENTIRA OU A FRAUDE QUE TEM DE SER DESMONTADA!

“Há para aí quem não queira recordar” as afirmações de Passos Coelho, durante a campanha eleitoral de que "Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro, mas temos de ser efectivos a cortar nas gorduras" e ainda que   "nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro", isto demonstra uma falta de carácter e de ética em que vale tudo para atingir o poder. NINGUÉM TERÁ DÚVIDA QUE ESTAMOS PERANTE UMA DAS MAIORES FRAUDES POLITICAS DA NOSSA HISTÓRIA?
 Ora acontece que, um dos principais argumentos, aliás o único, usado para assustar o povo português, de que neste orçamento de 2013 apenas e só se pode “mudar as virgulas” –palavras de Passos Coelho, contra a necessidade em defesa dos interesses de PORTUGAL, de uma renegociação das medidas desastrosas e que nos conduzem à nossa “falência como País e como Povo” é o de que   ficaríamos sem dinheiro para pagar salários e pensões e outros encargos com os serviços públicos. Só que este argumento é totalmente falso. Primeiro porque uma renegociação não implica uma rotura, não com o expresso mo “memorando de Maio de 2011”, nem sequer com os “acordos” que desvirtuaram tudo o que estava no dito memorando troika. Segundo, porque neste momento o Estado português não paga os salários dos funcionários públicos e as pensões dos reformados e pensionistas e outros encargos com serviços públicos com dinheiro emprestado pela Comunidade Europeia e pelo FMI; paga-os com as receitas fiscais e não-fiscais. Este falso argumento parte do princípio que a renegociação das “metas” implicaria uma rotura com os nossos credores e, consequentemente, o corte de financiamento ao Estado português. Ora só haveria uma rotura com a troika se fosse feita uma reestruturação unilateral das metas acordadas no memorando. Não é, no entanto, essa a intenção da maioria dos que defendem a alteração destas medidas, do tempo e a reestruturação parcial da nossa dívida pública. O objectivo é, obviamente, proceder-se a uma reestruturação negociada com os nossos parceiros. Que nos permita interromper o estrangulamento da nossa economia e sinalizar aos mercados que conseguimos garantir as condições necessárias para retomar uma trajectória sustentável para as nossas contas públicas. É ainda importante termos presente que neste momento os empréstimos que o Estado português recebe servem quase exclusivamente para pagamento dos juros e encargos com dívida que vence, que continua a aumentar, vai passar de 90% do PIB (2010) para 124% em 2013 e não para pagar despesa de funcionamento do Estado português.  Por outras palavras, se nos cortassem o financiamento ao Estado português, continuaríamos a conseguir pagar salários à função pública e pensões aos reformados e pensionistas e a suportar os encargos com serviços públicos.
E se o Governo estivesse deliberadamente, com mais ou menos consciência do que está a fazer, a suicidar-se para fugir à sua incapacidade em governar? É que há aspectos neste Orçamento do Estado que são tão grosseiramente errados que podem apontar para outra intenção. Se, por exemplo, o Orçamento do Estado contiver inconstitucionalidades que nenhum “Estado de emergência” pode justificar? Não é esse o pretexto ideal para a parte mais politiqueira do Governo, o seu coração “político”, sair como vítima do Tribunal Constitucional, a dizer “nós tentámos, mas não nos deixaram” e retomar o business as usual? Para quem os conheça, é uma hipótese a considerar, porque são mesmo capazes disso.’” (Dr José Pacheco Pereira)
“Coincidindo com vários "senadores" e políticos no activo, o Presidente da República afirmou que é necessário ouvir o Povo. Embora a frase seja impessoal, não restam dúvidas de que é dirigida ao Governo, o órgão de soberania que conduz a política do país. O pressuposto da recomendação não é menos claro – é necessário ouvir o Povo, porque o Povo não tem sido ouvido. Esta súbita necessidade é gerada pelo descontentamento generalizado com a "política de austeridade", que excede largamente o número de participantes nas manifestações” (Dr Rui Pereira). Ora em democracia a única maneira de ouvir o povo é através do VOTO LIVREMENTE EXPRESSO!