Tudo isto a propósito daquilo que se tem passado na nossa Câmara, em especial nestes últimos dois a três anos, com maior incidência nos últimos meses, em que em completo desrespeito pelas normas legais, tudo se “faz”, não em nome do interesse do Município, nem na defesa da população de Almeirim – todas estas actuações e ilegalidades praticadas pelo executivo da Câmara Municipal e as suas consequências estão bem expressas no RELATÓRIO PRELIMINAR elaborado pela Inspecção Geral da Administração Local e que já é do conhecimento do senhor presidente da Câmara Municipal, desde o inicio de Maio de 2009, não cumprindo mais uma vez a Lei, pois não deu conhecimento aos restantes autarcas como era sua obrigação e dever legal.
É neste contexto que aparece mais “um dos inventivos politico-projectos de tentar promover aqueles que nada fizeram, a não ser em seu próprio beneficio” o anuncio da construção de um “ denominado novo CDOS – Centro Distrital de Operações de Socorro, que terá a sua sede no nosso Concelho, num edifício a construir de raiz” ! – Então o que é feito do edifício que já existe em Almeirim?
É bom relembrar e como em tudo na vida, muito mais na politica devemos ter memória, o Centro de Coordenação Operacional de Almeirim (CCOAlmeirim) foi inaugurado no ano de 1992 e foi construído em terrenos da Associação dos Bombeiros Voluntários de Almeirim, com verbas do Serviço Nacional de Bombeiros e da Câmara Municipal de Almeirim. aconteceu que, em 2003 , durante o Governo do PSD/CDS a fusão do Serviço Nacional de Bombeiros com a Protecção Civil, os “lobbies políticos do PS e do PSD/CDS”, levaram à transferência deste para a cidade de Tomar, o que significou uma clara “derrota politica do presidente da câmara municipal” que representou um claro prejuízo para Almeirim.
Ao pretender afirmar-se agora, como uma “vitória politica”, aquilo que representou de facto uma derrota politica, com graves consequências para Almeirim e da qual nunca houve qualquer tipo de ressarcimento - o edifício está a ser ocupado, em parte, pelos Serviços dos Bombeiros de Almeirim - é apenas a imagem de “uma fraude politica e de pouca vergonha” que invade estes “espíritos de pretensos políticos profissionais” que não respeitam o nosso passado, nem sequer no presente tem qualquer ideia ou projecto para Almeirim, quando deviam era desenvolver e aproveitar as potencialidades e recursos já existentes, vem prometer aquilo que sabem que não irão cumprir! – é o sistema da demagogia e do despesismo irresponsável, que nunca resolvem os problemas – são claramente decisões que não são verdadeiramente ponderadas, mas acabam por abrir um espaço para o despesismo e desperdício dos dinheiros públicos municipais, tanto mais que, de acordo com o noticiado na imprensa regional, uma “ fonte do Governo Civil disse que a intenção de juntar os serviços administrativos (a funcionar em Santarém) e a Sala de Operações (Tomar) num único local é antiga, tendo sido decidido construir um edifício de raiz no concelho de Almeirim” – afinal onde está a VERDADE?
Também conforme relata a imprensa regional “a Câmara de Tomar reclama da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) uma dívida superior a 800 mil euros (mais juros de mora) e contesta a decisão de retirada do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da cidade. O vereador da Protecção Civil, Ivo Santos (PSD), disse hoje à Lusa que a autarquia aguarda o agendamento de uma audiência com os secretários de Estado da Administração Local e da Administração Interna para desbloquearem uma situação que, apesar da reunião realizada há pouco mais de uma semana com o presidente da ANPC, não foi ainda solucionado. Em causa está o pagamento dos salários dos oito elementos dos Bombeiros Municipais de Tomar, pertencentes ao quadro da autarquia, que prestam "a 100 por cento funções no CDOS e que estão a ser suportados a 100 por cento pela Câmara", sem que nos últimos sete anos esta seja ressarcida por isso. Será que a Câmara Municipal de Almeirim que vai suportar esta divida salarial?
Como dizia, há alguns anos atrás, um presidente de junta de freguesia, para “ganhar as eleições apenas precisa de fazer alguma coisa nos primeiros seis meses do mandato e nos últimos seis, precisa é de prometer muito” – são estes procedimentos, que não servem as populações - que queremos ver afastados do nosso Concelho, porque hoje os partidos políticos já não escolhem os melhores, porque esses estão simplesmente “impedidos” de entrar nos partidos, como disse o Dr. António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, “nas eleições autárquicas deve-se esquecer as filiações partidárias, para melhor poder escolher aqueles que melhor servem os interesses das populações”.
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