quinta-feira, novembro 07, 2024

“Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo da liberdade.”( George Bernard Shaw)

“Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo da liberdade.”( George Bernard Shaw) Por vezes ou quase sempre “esquecemo-nos” que a responsabilidade social e a preservação ambiental significa um compromisso com a vida, tudo isto a propósito do enfase que é dado, na imprensa falada e escrita, ainda diariamente, nos acontecimentos de Valença (Espanha). Veja-se no mapa que Portugal apresenta 63 áreas com risco potencial significativo de inundações, podendo afectar mais de 102.905 habitantes em território continental, de acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Estas zonas distribuem-se sobretudo ao longo do litoral, sendo o risco de cheias em 47 pontos de origem fluvial e em outros 16 de origem costeira. ( E já agora quantas cheias havia na década de sessenta????) https://www.publico.pt/2024/11/06/azul/noticia/portugal-60-areas-risco-significativo-inundacao-veja-mapa-2110771 No dizer da voz popular que “só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.” Na verdade muitas pessoas não dão a devida importância para o consumo consciente de água, porque acham que ela é um recurso inesgotável, podendo ser utilizada à vontade. Economizar água é uma medida inteligente, económica e vital para todos. Se todos soubessem o valor e a importância que tem a água para a nossa vida, não a desperdiçariam tanto. Mas isso é outro problema, que dizer das inúmeras urbanizações desordenadas construídas no leito dos rios, ou até fazendo-os “desaparecer”? Como disse Confúcio: ”aquele que não prevê as coisas longínquas expõe-se a desgraças próximas.” A questão do planeamento e do ordenamento urbano é aqui completamente decisiva no que aconteceu em Valença (Espanha). Há muitas imagens em que nós podemos ver que os rios foram confinados; antes de chegarem às povoações há vales muito largos, mas depois, quando os rios entram nas povoações, eles são canalizados para dimensões muito pequenas. (Será que não assumem responsabilidades sobre a autorização de construções sobre o leito dos rios?) O que nós temos é a associação da força da natureza – conhecida por todos – e da incompetência humana de pensar que consegue dominar estes elementos e constrói até dentro dos rios.“ Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”( Madre Teresa de Calcutá.)

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