Crianças do pré-escolar podem ficar sem refeições no regresso à escola.
Como é possível noticias deste teor quando podemos verificar que “O Ministério da Educação e da Ciência (MEC) vai permitir às direcções regionais de educação do Norte, Centro e de Lisboa e Vale do Tejo gastar até 49 104 mil euros em refeições nas escolas, de acordo com uma resolução do Conselho de Ministros publicada na semana passada. Comparando esta verba com a estabelecida no ano passado, verifica-se um aumento de 5 307 mil euros. A Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT), que no ano passado tinha autorização para gastar até 19 327 milhões de euros”
Se estão a ser tão céleres no cumprimento do memorando de entendimento com a troika, quando se trata de “nos roubar metade do subsidio de Natal “ para pagar o negócio do BPN, entretanto entregue ao ex-ministro do PSD Mira Amaral, e a “gestão danosa da Madeira do senhor Alberto João” de aumentar o IVA deixando-nos cada vez mais pobres, e para quando o corte no número de municípios? Porque é que é nada foi feito nesse sentido?
Mas já agora será que alguém pode explicar?
- A Câmara Municipal adjudicou a uma empresa em o fornecimento de refeições escolares por um valor unitário de 0,96 € refeição aluno;
- O Ministério estabelece a forma, bem como o financiamento das refeições (Despacho n.º 18987/2009, que apesar de ser de 2009 para o ano lectivo 2009/2010 foi mantido para 2010/2011).(sendo que o preço aos alunos, em refeitórios escolares e suportado pelos pais das crianças é d e 1,46 euros ) ;
- Isto é, a Câmara, por cada refeição fica a ganhar mais 50 cêntimos, que corresponde à diferença que paga por cada refeição e o valor que cobra aos pais dos alunos);
- Por outro lado, tanto quanto sabemos, enquanto os pais dos alunos pagam 1,46€ refeição por cada aluno o Ministério da Educação, ainda suporta mais um subsídio de 0,58€ refeição/aluno;
- O que quer dizer que por cada mil refeições a Câmara paga, por dia 960 euros a uma empresa que as fornece, mas recebe dos pais dos alunos 1460 euros e do Ministério da Educação 580 euros, o que totaliza 2 040 euros, por dia, o que gere um excesso (lucro) de 1080 euros dia.
COMO É QUE FALTA DINHEIRO PARA PAGAR AS REFEIÇÕES SE OS PAIS DOS ALUNOS PAGAM MAIS QUE O SEU CUSTO? OU SERÁ QUE A MATEMÁTICA JÁ Não É UM CIÊNCIA EXACTA?