ALMEIRIM – COMO PODEMOS CONSTATAR HÁ
PARA AÍ UM GRANDE NERVOSISMO NO AR!
Este fim de semana
teve lugar em Almeirim mais uma prova de atletismo, em estrada, que já faz
parte integrante da calendarização de provas deste tipo no nosso País – OS 20
KMS DE ALMEIRIM – uma realização de responsabilidade da Associação de 20Kms de
Almeirim e que correspondeu à sua 26ª edição.
Lamentavelmente para
a prova deste ano, cujo realce devia ser o sucesso da realização deste evento e
o que ela representa para a prática de desporto em Almeirim, acabou por ser
marcada pelos acontecimentos decorrentes da
“luta interna que decorre como sintoma da necessidade de sobrevivência de
instalados na politica”, e em que, os responsáveis da Associação acabaram
por “cair neste conto do vigário” ao serem
“utilizados no seu próprio espaço de
caracter desportivo” na luta de poder, já bem visível nos actuais autarcas
em exercício de funções, que apenas defendem os seus interesses, na convicção
que o afastamento de um, gera automaticamente uma oportunidade para o outro, no
oportunismo e aproveitamento da indiferença e da resignação dos direitos dos
cidadãos em Almeirim.
Na verdade a
politica, nestas circunstâncias é um jogo de interesses particulares brutal,
onde não existe qualquer noção de solidariedade e apenas e só funcionam como
aparelhos de sobrevivência de alguns, que há alguns anos se instalaram nos
aparelhos partidários e onde precisam sempre de afastar alguém, na convicção
que para si se abre um oportunidade de chegar ao poder – quando em nome de privilégios
se abdicam de princípios e valores éticos acabam por perder uns e outros.
Não queremos ser nós
a qualificar a atitude de uns e outros, sabendo-se que atitudes e comportamentos
deste tipo afectam a credibilidade dos que exercem funções politicas, corroendo
a respeitabilidade pelos que exercem, com o dever de defender os interesses públicos,
no caso concreto municipais, levando ao afastamento e desinteresse dos cidadãos
pela vida politica local.
Fazemos notar que,
nos termos da Lei a representação do município é exclusivo do presidente da
câmara, sendo também verdade que poderá, em certas situações delegar essa
representatividade, sem que nenhum vereador se pode “arrogar” de representar a
câmara se para tal lhe não lhe foi delegada essa representatividade – sabemos que errar é humano, mas também
devemos saber que o erro não tem as mesmas consequências quando praticado por
uns ou por outros.
Talvez por
estas e outras atitudes e comportamentos seja a resposta à questão de saber “porque
Almeirim está resignada a esta e outras vulgaridades”!