“Agarre-se aos sonhos, pois, se eles morrerem,
a vida será como um pássaro de asa quebrada, incapaz de voar.“ (Langston
Hughes )
Na nossa vida passamos por momentos tão difíceis.
De tão duros que são, desejamos até que tais momentos nunca deviam existir. Na
nossa realidade, a verdade é que todos os
dias tomamos decisões, achamos que estamos a ser racionais, levados por um
impulso que não conseguimos identificar ou explicar, dado que, e de acordo com
estudo científicos, cerca de 95 % das nossas decisões são tomadas ao nível
de subconsciente, será assim ou não? Todos devíamos ter consciência de que se
conhecemos o funcionamento da mente, se conhecer os outros, e a forma como
funcionam, aquilo que anseiam, e soubermos não só interpretar exactamente
aquilo que eles lhe comunicam como também comunicar-lhes exactamente aquilo que
queremos, conseguiremos alcançar tudo o que pretendemos. Melhor do que levar os
outros a fazerem o que queremos, é levar os outros a QUEREREM fazer o que
queremos. “Sentimos num mundo, pensamos e nomeamos num outro mundo; podemos
estabelecer uma concordância entre ambos, mas não preencher o intervalo.” (Marcel
Proust)
Todos os
nossos sentimentos são válidos e fazem-nos sentir, quase sempre, muito bem. Não
há sentimentos errados, embora na nossa sociedade sempre nos querem empurrar com mensagem de que ser e pensar
positivo é o estádio ultimo a alcançar. Mas não é. Nós tão rapidamente tentamos
descobrir os nossos sentimentos, consertá-los, mudá-los, evitá-los, escondê-los,
negá-los e afastá-los e, sempre pensamos que é por uma boa razão: os nossos
sentimentos doem, às vezes. Eles sentem a dor, desafio e tristeza, e a
maioria de nós não é ensinada a se conformar ou viver com esses sentimentos. Eles podem ser
esmagadores. E nem sempre temos que fazer alguma coisa com eles. Na maioria das
vezes, o caminho para se mover através de nossos sentimentos é simplesmente
reconhecê-los e honrá-los. Os nossos
sentimentos não são errados, ruins ou vergonhosos. Eles apenas e simplesmente
são sentimentos. A plenitude de ser
humano significa permitir e abrir espaço para
todos os sentimentos: o fácil, o doloroso, o belo, o difícil, o que nos
fortalece, o que nos esmaga, e tudo mais.
O reconhecer e permitir os nossos
sentimentos pode trazer uma profunda sensação de liberdade e espaço para nos
conduzir, repetidamente ao longo da nossa vida. Como afirmou Albert Einstein: "Poucos
são aqueles que vêem com seus próprios olhos e sentem com seus próprios
corações."
Em primeiro lugar, é importante perceber que um
“pensamento” é apenas um pensamento. Nem tudo o que pensamos é real, aconteceu
ou tem de vir a acontecer. Ainda que muitas vezes possamos sentir que um
determinado pensamento é real, esse pensamento não é a realidade, especialmente
aqueles pensamentos sobre o que vai acontecer no futuro. Podemos ter um forte
sentimento sobre o que poderá acontecer, mas não sabemos com toda a certeza.
Não há nenhuma maneira de saber o que o futuro nos reserva. Isto significa que
o que estamos a pensar não é com base em
conhecimento, mas sim em ideias ou projecções na nossa mente, não podemos
prever o futuro. E essas ideias são influenciadas principalmente pelos nossos
sentimentos, que muitas vezes estão alienados (especialmente diante de uma
situação stressante). E muitas vezes o que nos falta nas nossas conversas é uma grande parte do amor-próprio, é assumir
responsabilidade pessoal: pelos nossos sentimentos e respostas, pela forma como
nos mostramos no mundo, pela maneira como cuidamos e tratamos de nós mesmos, pelo
modo como trabalhamos com a confusão, pelos limites que estabelecemos e pelas
coisas / pessoas / sentimentos que deixamos de lado, por colocar o nosso
próprio bem-estar em primeiro lugar, mesmo que isso signifique desapontar
alguém ... por tudo isso. Esta é a parte que muitas vezes não queremos falar ou
reconhecer, porque é duro de reconhecer, mas faz parte da nossa vida! Como
disse Alexander Graham Bell :“Acho que estamos muito inclinados a andar pela
vida com os olhos fechados. Existem coisas ao nosso redor e directamente a
nossos pés que nunca vimos, porque nunca olhamos realmente.”