Corrupção é generalizada para 90% dos portugueses!
A Comissão Europeia apresenta os resultados de duas sondagens de opinião
sobre corrupção. Um dos inquéritos revela que 90 % dos portugueses concordam
que a corrupção é generalizada no país. Ou seja a corrupção em
Portugal, é muito profunda, ocorre nas bases e nas estruturas da
democracia e da economia. Os portugueses não a vêem apenas a sentem, pois tudo
se passa nos bastidores, e entre indivíduos, onde todos eles, os
intervenientes beneficiam, e portanto ninguém se queixa ou denuncia,
porque o único lesado é o povo, que nada sabe.
No entanto, menos de 1% da dos portugueses assume ter tido experiência
directa com a corrupção, um dos melhores resultados dado que a média da UE é
4%. Ainda assim, cerca de um terço dos portugueses consideram que são atingidos
pela corrupção no seu dia-a-dia.
Os portugueses são contudo os que mais acreditam em que o recurso a
conhecimentos é muitas vezes a maneira mais fácil de obter certos serviços
públicos (79%) e os que defendem que a única forma de ter êxito nos negócios é
através de ligações políticas (76%) - valores que ficam bastante acima da média
da União Europeia, que é de 69% e 47%, respectivamente.
Uma opinião que parece ser partilhada pelo tecido empresarial: mais de dois terços das companhias nacionais admitem que a corrupção é um obstáculo à sua actividade. O valor médio na União é de 43%.
Uma opinião que parece ser partilhada pelo tecido empresarial: mais de dois terços das companhias nacionais admitem que a corrupção é um obstáculo à sua actividade. O valor médio na União é de 43%.
A corrupção ao favorecer
algumas empresas conduz à falência as suas concorrentes, devido à concorrência
desleal.
O relatório faz um bom trabalho a listar as leis e regulamentos que o
Estado Português tem vindo a produzir. O problema é que são reformas 'para
inglês ver',que não trouxeram
mais eficácia ao combate à corrupção. Portugal gosta de mudar leis e criar organismos em resposta a
avaliações internacionais, mas, na prática, nada muda", refere a
associação cívica, em comunicado. Os políticos criam os organismos, as
listas, as leis, apenas para subir nas estatísticas e aparentar menos
corrupção, mas na realidade nada funciona, nem é suposto funcionar. "Os males estão diagnosticados há muito. E
o primeiro desses males é a falta de vontade política para implementar uma
estratégia nacional de combate à corrupção.
Uma lei a
brincar
"A
negligência dos políticos na gestão dos recursos públicos é punida por lei –
mas a norma penal tem tantas atenuantes e excepções que, na prática, nenhum governante prestará contas à Justiça se negligentemente
atirar o País para a falência. É uma lei trapalhona. Em vez de punir, consente.
É uma esponja que limpa o crime – ou um ralo por onde escapam criminosos.
Todos sabem da corrupção, e para
que ela acabe, bastava haver vontade política. Nós não temos combate à corrupção. Temos
normas de branqueamento, que é uma coisa diferente. Temos normas que permitem
aos corruptos saírem de um julgamento todos praticamente ilibados...
ARTIGO
COMPLETO:
http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/08/a-manipulacao-e-o-teatro-dos-partidos.html#ixzz2sebQrVkg
(http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-nao-tem-uma-estrategia-contra-a-corrupcao_186361.html)