“NÃO ENCONTRO DEFEITOS. ENCONTRO SOLUÇÕES. QUALQUER UM SABE QUEIXAR-SE!“ (Henry Ford)
Todos sabemos que o dia tem 24 horas, o Sol aparece, há quem diga“nasce” todas as manhãs, a água ferve a 100 graus e nós….talvez por isso se diga, ou pense que a “nossa busca espiritual é satisfazer as saudades da alma”. Mas é bom relembrar que a vida pode ser linda quando valorizamos as pequenas coisas que já temos! E sentimo-nos muito bem, estivermos onde estivermos porque acreditamos que as coisas acontecem cada uma a seu tempo. Nestes tempos, que não são os “nossos tempos” e nas actuais circunstâncias, ninguém se pode dar ao luxo de acreditar que seus eventuais problemas, vão ser solucionados pelos outros. Cada um de nós tem a responsabilidade de ajudar a levar a sociedade onde vive para o rumo certo. Ter boa vontade não é o suficiente, é preciso envolvermos de forma activa e participativa.” Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criámos.”(Albert Einstein)
O que assistimos nestes tempos é que, no geral,
grande parte das pessoas, por motivações diversas, que muitos deles nem sequer
sabem quais são, o problema das pessoas é que só querem ver em tudo problemas,
antes de qualquer solução, fixam-se nos erros mais do que no que está certo e
vivem mais o passado do que o presente.
Ora, vejamos o que está a acontecer!
Os professores queixam-se, os médicos queixam-se,
os enfermeiros queixam-se, os funcionários públicos queixam-se, todos apontam
erros, todos clamam “que vergonha” , isto
é “abrimos a televisão, lemos os jornais ou vemos as redes sociais, equase
toda a gente só sabe é queixar-se? E soluções? Parece que todos acordaram agora para a situação vergonhosa de
muitos lares de idosos. Lamentam as mortes, mas não lamentam o abandono a que
muitos foram votados depois de ali despejados como se de lixo se tratasse. Leio
as críticas e fico sem perceber nada. Afinal os professores querem ou não que
as escolas abram? Os médicos e enfermeiros querem ou não que os hospitais
voltem à normalidade?
Agora também está na “moda” criticar uma “festa
politica” como o “apocalypse” que a todos infectará, mas nada vejo sobre os
“encontros jantares” de um “ideário politico” cuja profecia é proibida na nossa
constituição da república, todos querem retomar a ida aos campos de futebol, à
prática de todos os desportos, realização de touradas e concertos públicos etc
etc. Reclama-se, protesta-se, exige-se, lamenta-se, diz-se tantos disparates
que dava para encher milhares de “estádios de futebol”. Mas …soluções, há alguém
que apresente algumas?
Como muitos dizem, errar é humano! Sim, todos nós
cometemos erros em algum momento de nossas vidas. É impossível fugir de falhas,
elas fazem parte de nós e só nos resta aceitá-las. Além dos nossos próprios
erros, também precisamos lidar com os erros de outras pessoas. Estamos
passíveis a errar mas também vulneráveis a sermos magoados e decepcionados.
Então, se temos que conviver diariamente com isso, porque não tirar experiência
e sabedoria dessas situações?
Será que acham que é com “ladainhas” para inglês ver que controlam a epidemia? Cada um
rema de acordo com as suas conveniências, pessoais, politicas, sociais ou
simplesmente ignorantes, mas todos temos a vantagem de criticar o facto da “embarcação”
não seguir o rumo por si “desejado” e hoje o que interessa de facto é
criticar.. ganhar uns “likes” e “matando a fome a egos famintos”. É por isso
que os macacos andam confusos! “Tirar conclusões precipitadas é eficaz se há
grande probabilidade de que as conclusões estejam corretas e se o custo de um
ocasional erro for aceitável.” (Daniel Kahneman)
De uma
coisa já tenho a certeza….... quanto mais confusão, quanta mais desinformação,
quanta mais “estupidez espalharmos” mais difícil será é retomarmos as nossas vidas para um patamar que
as aproxime do que eram antes da pandemia, porque tenho a convicção que nada
mais vai ser igual. Se para uns é a situação perfeita para jogadas politicas
que a partidarite inibe de não usarem (bloqueados como se de um vírus se
tratasse) para outros não passa de mera parvoíce e uma ignorância assustadora. “Se
o problema tem solução, não tenha “dores” de cabeça, porque tem solução. Se o
problema não tem solução, não tenha “dores” de cabeça, porque não tem solução.”
(Provérbio Chinês)