segunda-feira, setembro 25, 2023

*MINHA ALMA ESTÁ EM BRISA* Mário de Andrade

Este poema bonito é para aqueles que têm 70 anos ou mais, mas hoje é um luxo para todos. *MINHA ALMA ESTÁ EM BRISA* Mário de Andrade Contei meus anos e descobri que tenho menos tempo para viver a partir daqui, do que o que eu vivi até agora. Eu me sinto como aquela criança que ganhou um pacote de doces; O primeiro comeu com prazer, mas quando percebeu que havia poucos, começou a saboreá-los profundamente. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis em que são discutidos estatutos, regras, procedimentos e regulamentos internos, sabendo que nada será alcançado. Não tenho mais tempo para apoiar pessoas absurdas que, apesar da idade cronológica, não cresceram. Meu tempo é muito curto para discutir títulos. Eu quero a essência, minha alma está com pressa ... Sem muitos doces no pacote ... Quero viver ao lado de pessoas humanas, muito humanas. Que sabem rir dos seus erros. Que não ficam inchadas, com seus triunfos. Que não se consideram eleitos antes do tempo. Que não ficam longe de suas responsabilidades. Que defendem a dignidade humana. E querem andar do lado da verdade e da honestidade. O essencial é o que faz a vida valer a pena. Quero cercar-me de pessoas que sabem tocar os corações das pessoas... Pessoas a quem os golpes da vida, ensinaram a crescer com toques suaves na alma. Sim ... Estou com pressa ... Estou com pressa para viver com a intensidade que só a maturidade pode dar. Eu pretendo não desperdiçar nenhum dos doces que eu tenha ou ganhe...Tenho certeza de que eles serão mais requintados do que os que comi até agora. Meu objetivo é chegar ao fim satisfeito e em paz com meus entes queridos e com a minha consciência. Nós temos duas vidas e a segunda começa quando você percebe que você só tem uma...” (Mário de Andrade)

True patriotism does not exclude an understanding of the patriotism of others.” (Queen Elizabeth II - quotes)

“True patriotism does not exclude an understanding of the patriotism of others.” (Queen Elizabeth II - quotes) Between the past and the present, the statement “of our memories” is perhaps the simplest way to explain the proliferation of gatherings and lunches throughout the country, especially with ex-combatants in the then overseas territories of Portugal, in Guinea, Angola and Mozambique, but someone also said that these “lunches have, above all, a therapeutic function”. There are those who say that we are always saying who we are, even when we say nothing. Or especially when we don't say anything! Friends also choose each other for moments, and these moments are our moments, because we feel like we belong together!! We were also young and it is in these moments that we “go back to our youth” and we are grateful to have the memory of those times and, perhaps, intimately, we can conclude that…it is the past! , but there we are moving forward. We are always moving forward so as not to become dull. Then, we leave until “next year”, sleep well and return to being almost intact. Almost, because for every friend (at the time we said friend) that we don't see again – there's always a list!, there's a tiny, invisible scar on our skin. Only we know where it is and that it stays there forever. (Dedicated to all ex-combatant comrades, who spent 2 years of our youth, July 1970 to August 1972, in Cabinda, and especially those who were able to be with us on September 23, 2023, on the outskirts of To take)

“O verdadeiro patriotismo não exclui uma compreensão do patriotismo dos outros.”( Rainha Elizabeth II - citações)

“O verdadeiro patriotismo não exclui uma compreensão do patriotismo dos outros.”( Rainha Elizabeth II - citações) Entre o passado e o presente a afirmação “das nossas memórias”, talvez seja a maneira mais simples de uma explicação para a proliferação de convívios, almoços por todo o País, em especial de ex-combatentes nos territórios , então ultramarinos de Portugal, na Guiné, Angola e Moçambique, mas alguém também disse que estes “almoços têm acima de tudo uma função terapêutica”. Há quem diga que estamos sempre a dizer quem somos, mesmo quando não dizemos nada. Ou sobretudo quando não dizemos nada! Os amigos também se escolhem para os momentos, e estes momentos são os nossos momentos, porque sentimos que pertencemos uns aos outros!! Também fomos jovens e é nestes momentos que “voltamos algures no nosso tempo de juventude” e somos gratos por poder ter a memória desses tempos e, talvez, intimamente, se possa concluir que …é o passado! , mas lá estamos nós a seguir em frente. Estamos sempre a seguir em frente para não ficarmos baços. Depois, vamos embora até “pró ano”, dormimos bem e voltamos a ficar quase intactos. Quase, porque, por cada amigo (na altura dizíamos camarada) que não voltamos a ver – há sempre uma lista!, há uma cicatriz pequenina e invisível na nossa pele. Só nós sabemos onde está e que fica ali para sempre. ( Dedicado a todos os camaradas ex-combatentes, que passamos 2 anos da nossa juventude , Julho de 1970 a Agosto de 1972, em Cabinda, e em especial aqueles que puderam estar no nosso convívio no dia 23 de Setembro de 2023, nos arredores de Tomar)

quarta-feira, setembro 20, 2023

“Those who don’t know how to listen don’t listen to the advice that life gives us.” (Paulo Coelho)

“Those who don’t know how to listen don’t listen to the advice that life gives us.” (Paulo Coelho) It's not easy to listen to others because what really interests us is our lives. Talk about our lives and experiences. You also need to let others speak because when you don't know how to listen to others, you can't expect them to listen to you! “You have to know how to listen and know how to be silent. By just talking and thinking little, people make mistakes that are difficult to repair later. And because they hear so much less than they think, they make even worse mistakes...!” (Augusto Branco) This diversity of opinions is explained in the book Contemptus Mundi, by the 15th century monk Thomas Kempis, who in Chapter IV of the Second Book, says: "Man judges external things according to his internal disposition." Although we know the theory, where everyone must respect each other, our minds often go against it, deviating along the way. Therefore, we must live in constant policing of our personal impulses and desires, so that we have the capacity to respect and be respected. “There is power in making yourself known and heard, in having your own story, in using your authentic voice. And there is beauty in being willing to know and listen to others.” (Michelle Obama) In life, you have to learn to differentiate between gratuitous and malicious criticism and valid and constructive criticism. Free criticism generally comes from negative and envious people and is of no interest to our lives, projects and dreams. “Listen, silence, think, speak, silence and think again would avoid many things said in vain.” (Augusto Branco) Valid and constructive criticism comes from people who love us well and who want to help us grow in all areas of our lives. They help us to improve our lives, with actions and attitudes. They try to find solutions to our problems and how to achieve our goals and dreams. “For the art of living, you need to know the art of listening, smiling and being patient... always.” (Hermann Hess)

“Quem não sabe ouvir não escuta os conselhos que a vida nos dá.”(Paulo Coelho)

“Quem não sabe ouvir não escuta os conselhos que a vida nos dá.”(Paulo Coelho) Não é fácil ouvir os outros porque o que nós interessa verdadeiramente é a nossa vida. Falar das nossas vidas e experiências. É necessário deixar falar também os outros porque quando não sabe ouvir os outros, não pode esperar que o oiçam! “É preciso saber ouvir e saber calar. Por falar apenas e pouco pensar, pessoas cometem erros difíceis de reparar depois. E por ouvir tanto menos do que pensam, piores erros cometem ainda...!”(Augusto Branco) Esta diversidade de opiniões, explica-a o livro Contemptus Mundi, do monge Thomas Kempis, do século XV, que no Capítulo IV do Segundo livro, diz: "O homem julga das coisas exteriores segundo a sua disposição interior." Embora se saiba a teoria, onde todos devam se respeitar, muitas vezes nossa mente vai contra, desviando-se no meio do caminho. Por isso, devemos viver em constante policiamento de nossos impulsos e desejos pessoais, para termos capacidade de respeitar e sermos respeitados. “Há poder em se fazer conhecer e ouvir, em ter sua própria história, em usar sua voz autêntica. E há beleza em se dispor a conhecer e ouvir os outros.”(Michelle Obama) Na vida, tem de se aprender a diferenciar as críticas gratuitas e maldosas com as críticas validas e construtivas. As críticas gratuitas provem geralmente de pessoas negativas e invejosas e são sem interesse nenhuns para a nossa vida, projetos e sonhos. “Ouvir, silenciar, pensar, falar, silenciar e pensar outra vez evitaria muita coisa dita em vão.”( Augusto Branco) As críticas validas e construtivas provém de pessoas que nos querem bem e que querem nos ajudar a crescer em todas as áreas da nossa vida. Ajudam-nos a melhorar a nossa vida, com actos e atitudes. Tentam encontrar soluções para os nossos problemas e como alcançar os nossos objetivos e sonhos.“Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre.”(Hermann Hess)

sábado, setembro 16, 2023

The first law of any human being must be self-respect.” (Pythagoras)

“The first law of any human being must be self-respect.” (Pythagoras) Applying respect in everyday situations is a challenge for everyone, including those who do not respect themselves. Respect is essential for living in society, including when it comes to accepting differences and living in harmony. As Saint Augustine said: “In essence we are equal, in differences we respect each other”, in fact talking about respect mostly encompasses accepting differences. In essence, with feelings and emotions, we are the same, however, each person has characteristics that are unique to them. And therein lies the key to exercising respect, given the particularities of each person. “To be capable of respect is nowadays almost as rare as being worthy of respect.” (Joseph Joubert Therefore, with some perplexity, we witness almost daily, particularly on so-called social networks, the invention of facts, which some even call “alternative truths”, with the intention of false and slanderous information, it is not about freedom of opinion, nor about “harsh words”. ”, but the fabrication of lies and the crime of slander. We are led to think as Leon Trotsky said: “Human beings do not have much respect for others because they have little respect even for themselves.” The sublime ability to respect yourself, understand who you are, in terms of defects and qualities, is reiterated. Only in this way will you be able to understand the needs of others and respect them. By knowing how to put yourself in someone else's shoes, understanding how they would feel, it will be possible to apply empathy and respect in their respective relationships. In the concepts of Buddhism “A good friend, who points out our errors and imperfections and reproves evil, must be respected as if he had revealed to us the secret of a hidden treasure.” When we talk about friendship, the relationship of respect is even deeper, and that friend who makes us see what is wrong should be valued. This friend helps us to follow the correct path and should be worthy of being considered the most valuable among our treasures in life. After all, understanding others, to the extent of their inequalities, means living in an environment of support and reciprocity. “Solidarity is the feeling that best expresses respect for human dignity.” (Franz Kafka)

“A primeira lei de qualquer ser humano deve ser o respeito de si mesmo.” (Pitágoras)

“A primeira lei de qualquer ser humano deve ser o respeito de si mesmo.” (Pitágoras) Aplicar o respeito nas situações quotidianas é um desafio para todos, inclusive aqueles que não respeitam a si próprios. O respeito é primordial para se viver em sociedade, inclusive ao que se refere a aceitar as diferenças e viver em harmonia. Como disse Santo Agostinho: “ Na essência somos iguais, nas diferenças nos respeitamos”, na verdade falar sobre respeito engloba, na sua maioria, aceitar as diferenças. Em essência, com sentimentos e emoções, somos iguais, porém, cada pessoa possui características que lhes são únicas. E aí está a chave para se exercitar o respeito, diante das particularidades de cada um. “Ser capaz de respeitar é hoje em dia quase tão raro como ser digno de respeito.”( Joseph Joubert Por isso com alguma perplexidade assistimos quase diariamente, nomeadamente nas chamadas redes socias a invenção de factos, a que alguns até chamam “verdades alternativas”, com intenção de informação falsa e caluniosa, não se trata de liberdade de opinião, nem de “palavras duras”, mas de fabricação de mentiras e do crime de calúnia. Somos levados a pensar com disse Leon Trotsky que:“Os seres humanos não têm muito respeito pelos outros porque têm pouco até por si próprios.” Reitera-se a sublime habilidade de se respeitar, entender quem é, em defeitos e qualidades. Somente assim conseguirá compreender as necessidades do outro e respeitá-las. Ao saber colocar-se no lugar do outro, entender como se sentiria, será possível aplicar empatia e respeito nas respectivas relações. Nos conceitos do budismo “Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um oculto tesouro.” Quando falamos em amizade, a relação de respeito é ainda mais profunda, devendo ser valorizado aquele amigo que nos fazer enxergar o errado. Esse amigo ajuda-nos a trilhar o caminho correto, devendo ser digno de ser considerado o mais valioso entre os nossos tesouros da vida. Afinal, compreender o outro, na medida de suas desigualdades, é viver em um ambiente de apoio e reciprocidade. “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.”(Franz Kafka)

sexta-feira, setembro 15, 2023

“The greatest discovery of all time is that a person can change, simply by changing their attitude.” (Oprah Winfrey)

“The greatest discovery of all time is that a person can change, simply by changing their attitude.” (Oprah Winfrey) The ideological fundamentalism of which “partisanship and clubism” are examples not to be remembered, is perhaps the “most obvious cause” of the Portuguese and Portugal not evolving in a positive way – in general we never accept the opinion of others, other than of “our group” - and this prevents us from knowing reality and even alternative changes to improve things, This book about “Dossier TAP resisting privatizations” is a book that I consider excellent and pedagogical, and that helps us a lot to understand what happened in the so-called “parliamentary commission of inquiry into the events at TAP. From now on I want to make it very clear that I have never been or am aligned with the PCP, but I purchased the book that I consider to be of public interest to the Portuguese. The PCP, from which I am separated from many different ideas, is a very institutional party that, at times, serves the public cause. This is the case with the book mentioned here. (read with an open mind and the appropriate socio-political framework and context) That's why I've always had the full conviction and foundation that the problem of the public business sector must be attributed to the mismanagement of companies, and to a “creative system of complicities” that allows "the continuity of individuals without any capacity or knowledge" in disguise. of administrators, (with a few exceptions) which has led to a complete lack of accountability, labor disorganization and de-hierarchization of the organizational structure and to all-too-known “complicities” between “pressure groups” (trade unionists, “careerists”, and “others” who constitute a “bloc of established interests” that has been proliferating in this sector for years, and which had its “height” in the governments of Durão/Santana Lopes and full continuity in the misgovernment of Passos Coelho that to this day this Government has not managed to reverse - we cannot forget that it is the lack of effectiveness and efficiency in political action and management of “public things” that leads to a progressive lack of credibility in policies and government action. Or in the wisdom of the “knowledge” of the economist Doctor Professor Silva Lopes, in one of his famous interventions “There is a danger of Portuguese economic life being dominated by interest groups that oppose the replaceable transformations of pinching their privileges.” There are many of these interest groups that we should be concerned about, particularly in the public transport sector, including some of the most powerful unions in the public sector” and after all this time, nothing seems to have changed, which leads me to add that, Perhaps “the State's biggest deficit is not of a budgetary nature. It's credibility. It's about respectability. Institutions stopped showing respect. And people stopped believing in those who lead them.” And finally, I learned that making mistakes is human. When you make a mistake, you accept the mistake, you learn, you do better next time. “The best feeling in the world comes when we start to feel good again after feeling horrible.” (Oprah Winfrey)

“A maior descoberta de todos os tempos é que uma pessoa pode mudar, simplesmente mudando de atitude.”(Oprah Winfrey)

“A maior descoberta de todos os tempos é que uma pessoa pode mudar, simplesmente mudando de atitude.”(Oprah Winfrey) O fundamentalismo ideológico de que a “partidarite e clubite” , são exemplos a não reter, talvez seja a “causa mais evidente” da não evolução de modo positivo dos portugueses e de Portugal – no geral nunca aceitamos a opinião de outros, que não sejam do “nosso grupelho”- e tal é impeditivo de conhecermos a realidade e até a mudança alternativa para melhorar as coisas, Este livro sobre “Dossier TAP resistindo às privatizações “ é um livro que considero excelente e pedagógico, e que nos ajuda muito a compreender o que se passou na dita “ comissão parlamentar de inquérito aos acontecimentos na TAP. Desde já quero deixar bem claro que nunca fui nem sou alinhado com o PCP, mas adquiri o livro que considero de interesse público para os portugueses. O PCP, de que sou afastado em muitas e diversas ideias, é um partido muito institucional que, por vezes, serve a causa pública. É o caso do livro aqui referido. (ler com a mente aberta e o devido enquadramento e contexto sócio-politico) Por isso sempre tive a plena convicção, e fundamento que o problema do sector empresarial público deve ser imputado á má gestão das empresas, e a um sistema “criativo de cumplicidades” que permite " a continuidade de indivíduos sem qualquer capacidade ou conhecimentos "travestidos" de administradores, (ressalvando-se algumas poucas excepções)que tem levado a uma completa ausência de responsabilização, desorganização laboral e desierarquização da estrutura organizativa e a “cumplicidades” demasiado conhecidas, entre “grupos de pressão” (sindicalistas, “carreiristas”, e “outros” que constituem um “bloco de interesses de instalados”que há anos vem proliferando neste sector, e que teve o seu “auge” nos governos de Durão/Santana Lopes e plena continuidade no desgoverno de Passos Coelho que até hoje este Governo não conseguiu inverter - não podemos esquecer que é a falta de eficácia e eficiência na acção politica e de gestão da “coisa pública” que conduz a uma progressiva falta de credibilidade das politicas e da acção governativa. Ou na sabedoria do “saber” do economista senhor Doutor Professoro Silva Lopes, numa das suas famosas intervenções “ Há perigo de a vida económica portuguesa ser dominada por grupos de interesses que se opõem às transformações substituíveis de beliscar os seus privilégios.” Há muitos destes grupos de interesse com que devemos preocupar-nos, nomeadamente no sector dos transportes públicos, incluindo alguns dos sindicatos mais poderosos do sector público” sendo que passado todo este tempo, nada parece ter mudado, o que me leva a acrescentar que , talvez “ o maior défice do Estado não é de natureza orçamental. É de credibilidade. É de respeitabilidade. As instituições deixaram de se dar ao respeito. E as pessoas deixaram de acreditar em quem as dirige”. E para finalizar aprendi que errar é humano. Quando se erra, aceita-se o erro, aprende-se, faz.se melhor da próxima vez. “A melhor sensação do mundo vem quando começamos a se sentir bem novamente, depois que nos sentimos horríveis.” (Oprah Winfrey)

quinta-feira, setembro 14, 2023

“The greatest discovery of all time is that a person can change, simply by changing their attitude.” (Oprah Winfrey)

“The greatest discovery of all time is that a person can change, simply by changing their attitude.” (Oprah Winfrey) The ideological fundamentalism of which “partisanship and clubism” are examples not to be remembered, is perhaps the “most obvious cause” of the Portuguese and Portugal not evolving in a positive way – in general we never accept the opinion of others, other than of “our group” - and this prevents us from knowing reality and even alternative changes to improve things, This book about “Dossier TAP resisting privatizations” is a book that I consider excellent and pedagogical, and that helps us a lot to understand what happened in the so-called “parliamentary commission of inquiry into the events at TAP. From now on I want to make it very clear that I have never been or am aligned with the PCP, but I purchased the book that I consider to be of public interest to the Portuguese. The PCP, from which I am separated from many different ideas, is a very institutional party that, at times, serves the public cause. This is the case with the book mentioned here. (read with an open mind and the appropriate socio-political framework and context) That's why I've always had the full conviction and foundation that the problem of the public business sector must be attributed to the mismanagement of companies, and to a “creative system of complicities” that allows "the continuity of individuals without any capacity or knowledge" in disguise. of administrators, (with a few exceptions) which has led to a complete lack of accountability, labor disorganization and de-hierarchization of the organizational structure and to all-too-known “complicities” between “pressure groups” (trade unionists, “careerists”, and “others” who constitute a “bloc of established interests” that has been proliferating in this sector for years, and which had its “height” in the governments of Durão/Santana Lopes and full continuity in the misgovernment of Passos Coelho that to this day this Government has not managed to reverse - we cannot forget that it is the lack of effectiveness and efficiency in political action and management of “public things” that leads to a progressive lack of credibility in policies and government action. Or in the wisdom of the “knowledge” of the economist Doctor Professor Silva Lopes, in one of his famous interventions “There is a danger of Portuguese economic life being dominated by interest groups that oppose the replaceable transformations of pinching their privileges.” There are many of these interest groups that we should be concerned about, particularly in the public transport sector, including some of the most powerful unions in the public sector” and after all this time, nothing seems to have changed, which leads me to add that, Perhaps “the State's biggest deficit is not of a budgetary nature. It's credibility. It's about respectability. Institutions stopped showing respect. And people stopped believing in those who lead them.” And finally, I learned that making mistakes is human. When you make a mistake, you accept the mistake, you learn, you do better next time. “The best feeling in the world comes when we start to feel good again after feeling horrible.” (Oprah Winfrey)

“A maior descoberta de todos os tempos é que uma pessoa pode mudar, simplesmente mudando de atitude.”(Oprah Winfrey)

“A maior descoberta de todos os tempos é que uma pessoa pode mudar, simplesmente mudando de atitude.”(Oprah Winfrey) O fundamentalismo ideológico de que a “partidarite e clubite” , são exemplos a não reter, talvez seja a “causa mais evidente” da não evolução de modo positivo dos portugueses e de Portugal – no geral nunca aceitamos a opinião de outros, que não sejam do “nosso grupelho”- e tal é impeditivo de conhecermos a realidade e até a mudança alternativa para melhorar as coisas, Este livro sobre “Dossier TAP resistindo às privatizações “ é um livro que considero excelente e pedagógico, e que nos ajuda muito a compreender o que se passou na dita “ comissão parlamentar de inquérito aos acontecimentos na TAP. Desde já quero deixar bem claro que nunca fui nem sou alinhado com o PCP, mas adquiri o livro que considero de interesse público para os portugueses. O PCP, de que sou afastado em muitas e diversas ideias, é um partido muito institucional que, por vezes, serve a causa pública. É o caso do livro aqui referido. (ler com a mente aberta e o devido enquadramento e contexto sócio-politico) Por isso sempre tive a plena convicção, e fundamento que o problema do sector empresarial público deve ser imputado á má gestão das empresas, e a um sistema “criativo de cumplicidades” que permite " a continuidade de indivíduos sem qualquer capacidade ou conhecimentos "travestidos" de administradores, (ressalvando-se algumas poucas excepções)que tem levado a uma completa ausência de responsabilização, desorganização laboral e desierarquização da estrutura organizativa e a “cumplicidades” demasiado conhecidas, entre “grupos de pressão” (sindicalistas, “carreiristas”, e “outros” que constituem um “bloco de interesses de instalados”que há anos vem proliferando neste sector, e que teve o seu “auge” nos governos de Durão/Santana Lopes e plena continuidade no desgoverno de Passos Coelho que até hoje este Governo não conseguiu inverter - não podemos esquecer que é a falta de eficácia e eficiência na acção politica e de gestão da “coisa pública” que conduz a uma progressiva falta de credibilidade das politicas e da acção governativa. Ou na sabedoria do “saber” do economista senhor Doutor Professoro Silva Lopes, numa das suas famosas intervenções “ Há perigo de a vida económica portuguesa ser dominada por grupos de interesses que se opõem às transformações substituíveis de beliscar os seus privilégios.” Há muitos destes grupos de interesse com que devemos preocupar-nos, nomeadamente no sector dos transportes públicos, incluindo alguns dos sindicatos mais poderosos do sector público” sendo que passado todo este tempo, nada parece ter mudado, o que me leva a acrescentar que , talvez “ o maior défice do Estado não é de natureza orçamental. É de credibilidade. É de respeitabilidade. As instituições deixaram de se dar ao respeito. E as pessoas deixaram de acreditar em quem as dirige”. E para finalizar aprendi que errar é humano. Quando se erra, aceita-se o erro, aprende-se, faz.se melhor da próxima vez. “A melhor sensação do mundo vem quando começamos a se sentir bem novamente, depois que nos sentimos horríveis.” (Oprah Winfrey)

sexta-feira, setembro 01, 2023

Are we too ignorant to recognize our own ignorance?

Are we too ignorant to recognize our own ignorance? There are some authors who argue that we are quite ignorant about ourselves. But, in particular, we know very little about our mind and, above all, we have little control over it. In reality, there are still people out there who think that the world has not changed – at least in some aspects – and that those who exercise functions of power in it cannot afford to, with their conduct or omission, streamline facts and ideas contrary to the values of that new world. And it is not too much to ask for there to be no nonsense, no manifestations of superiority, whatever they may be, or as someone would say when quoting Cervantes: “Envy always sees everything with magnifying glasses that transform small things into great things, dwarfs into giants, signs in certainties.” The universe, we know, is governed by the law of least effort, energy saving. No one escapes this. But our intelligence has to be able to go further and, learning from history, prevent problems to build a better future... That's why so many of us didn't vote, didn't participate, didn't say, didn't think... , because you get tired of meeting, because you get tired of discussing, because you get tired of organizing, because you even get tired of going to vote! But, as George Bernard Shaw said: “Beware of false knowledge, it is more dangerous than ignorance…..is that freedom means responsibility. That’s why so many people are afraid of it.” We have to recognize that, in general, we lack a collective, civic, participatory and entrepreneurial spirit. How many of us have founded associations or companies? How many of us were interested in urban and environmental issues? How many of us intervened at the party level? How many of us fight at work or for consumer rights? How many discuss politics? Many of us do not even vote, for the Assembly of the Republic, for the Municipal Chambers, in referendums or for the European parliament (using the easy and weak speech that politicians are all the same...). “We are the ones who have to save ourselves, and that is only possible with an attitude of ethical citizenship, even though this may sound old and anachronistic.” ( José Saramago) The majority of citizens, in general the new generations, are entertained at summer festivals, in bars and clubs (where music, drugs and alcohol occupy the place of thought), in unbridled consumption in shopping centers (of the latest generation gadgets to the latest fashion in clothing and accessories) and glued to the internet, consoles or computers looking at stupid videos or stupid games... The truth is that we have to give much more of ourselves, we have to be more demanding with our citizenship and not limit ourselves to complaining about each other or especially about “politicians”, as if we had nothing to do with all this!!! “Modern citizenship is a set of rights and obligations comprising three groups: civil rights, political rights and social rights” (T. H. Marshall) After all, what is the use of having much more training and information than the generations that preceded us? The additional tools we acquire must serve us to be more capable of intervening in society at all levels (economic, social, political and cultural). We have to be more capable of thinking for ourselves, finding new social balances and proposing creative, innovative and effective solutions! The future of Portugal depends on us, on our capacity for creation, innovation and intervention. Ultimately, the real alternative is us! Let's do it then! Or as a friend of mine would say, quoting Millôr Fernandes: “Any idiot can be young. It takes a lot of talent to know how to age.”

Somos ignorantes demais para reconhecer a nossa própria ignorância?

Somos ignorantes demais para reconhecer a nossa própria ignorância? Há alguns autores que defendem que somos bastantes ignorantes acerca de nós próprios. Mas, em particular sabemos muito pouco acerca da nossa mente e, principalmente exercemos pouco controlo sobre ela. Na realidade há para aí ainda gente que acha que o mundo não mudou – pelo menos nalguns aspectos – e quem nele exerce funções de poder não se pode dar ao luxo de, com a sua conduta ou omissão, dinamizar factos e ideias contrárias aos valores desse novo mundo. E não é pedir muito que hajam sem tolices, nem manifestações de superioridade, sejam quais elas forem, ou como diria alguém ao citar Cervantes: “A inveja vê sempre tudo com lentes de aumento que transformam pequenas coisas em grandiosas, anões em gigantes, indícios em certezas”. O universo, nós sabemos, rege-se pela lei do menor esforço, da poupança de energia. Ninguém escapa a isso. Mas a nossa inteligência tem que ser capaz de ir mais além e, aprendendo com a história, prevenir os problemas para construir um futuro melhor… Por isso tantos de nós não votaram, não participaram, não disseram, não pensaram... porque cansa pensar, porque cansa reunir, porque cansa discutir, porque cansa organizar, porque até cansa ir votar! Mas, como disse George Bernard Shaw: “Cuidado com o falso conhecimento, ele é mais perigoso que a ignorância…..é que liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela.” Temos que reconhecer que na generalidade falta-nos espírito colectivo, cívico, participativo e empreendedor. Quantos de nós fundámos associações ou empresas? Quantos de nós se interessaram pelas questões urbanísticas e ambientais? Quantos de nós interviemos a nível partidário? Quantos de nós lutam a nível laboral ou em prol dos direitos do consumidor? Quantos discutem política? Muitos de nós nem sequer votam, para a Assembleia da República, para as Câmaras Municipais, nos referendos ou para o parlamento europeu (utilizando o discurso fácil e débil de que os políticos são todos iguais...). “Somos nós que temos de nos salvar, e isso só é possível com uma postura de cidadania ética, ainda que isto possa soar antigo e anacrónico.“ ( José Saramago) A maioria dos cidadãos, no geral as novas gerações andam entretidas em festivais de verão, em bares e discotecas (onde a música, a droga e o álcool ocupam o lugar do pensamento), em consumo desenfreado em centros comerciais (dos gadgets de última geração ao último grito na moda de roupa e acessórios) e colados à internet, consolas ou computadores olhando para vídeos idiotas ou jogos imbecilizantes... A verdade é que temos que dar muito mais de nós, temos que ser mais exigentes com a nossa cidadania e não nos limitarmos a queixar uns dos outros ou em especial dos “políticos” , como se nós não estivéssemos nada a ver com tudo isto!!! “A cidadania moderna é um conjunto de direitos e obrigações que compreendem três grupos: direitos civis, direitos políticos e direitos sociais” (T. H. Marshall) Afinal, de que nos serve termos muito mais formação e informação que as gerações que nos precederam? As ferramentas adicionais que adquirimos têm que nos servir para sermos mais capazes de intervir sobre a sociedade a todos os níveis (económico, social, político e cultural). Temos que ser mais capazes de pensar pelas nossas cabeças, encontrar novos equilíbrios sociais e propor soluções criativas, inovadoras e eficazes! O futuro de Portugal depende de nós, da nossa capacidade de criação, inovação e intervenção. No fundo, a verdadeira alternativa somos nós! Cumpramos, então! Ou como diria um meu amigo, a citar Millôr Fernandes: “Qualquer idiota consegue ser jovem. É preciso muito talento para saber envelhecer”.