quarta-feira, janeiro 20, 2021

O início de uma coisa é quase sempre o fim de outra.

 O início de uma coisa é quase sempre o fim de outra.

 Não temos quaisquer duvidas que estamos a atravessar momentos bastante dramáticos, há muitas pessoas que “nadam com a cabeça, aqui e ali fora de água, na medida certa para evitar o afogamento”, por outro lado todos o que estão em casa, permite-lhe usufruir dum espaço  que nos aproxima da normalidade, como contributo importante para que o equilíbrio psicológico não seja ainda mais atacado.

Apesar de tudo isto infelizmente há aqueles que não mantêm a prudência e a racionalidade e mostram o seu lado “horriblis” com vários protagonistas com o olhar apenas para a árvore que julgam lhes pertencer, colocando em risco a floresta que é de todos nós. “A história está repleta de pessoas que, como resultado do medo, ou por ignorância, ou por cobiça de poder, destruíram conhecimentos de imensurável valor que em verdade pertenciam a todos nós. Nós não devemos deixar isso acontecer de novo.”(Carl Sagan)

 Nestes tempos aparecem-nos em todos os momentos os “sabichões de tudo”. Se não vejamos: Os virologistas fechavam tudo. Os economistas mantinham tudo a funcionar. Os psicólogos diriam que os idosos também morrem de tristeza e solidão e os caritativos diriam que a fome e miséria eram problema maior. E já nem falo dos cuidadores da alma e da fé sempre prontos a defender o seu lado das coisas. A juntar a isto descobrimos um exército de especialistas e “outro de chicos espertos”, e mais as suas conclusões inatacáveis, e o mais intolerável é ver “homens da ciência médica” eles próprios jogadores por interesses privados das corporações, ou dos partidos, quando o mais natural era a sua ajuda quando se trata de nos confrontar com os problemas que não conseguimos ver. “Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo. Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito. O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.(Martin Luther King)

Há um mundo que não conhecemos e que se esconde atrás do mundo em que vivemos. Não é bonito, mas isso não é razão para o ignorarmos. Enfim, tem sido um "fartar vilanagem". Tudo é uma escolha e todas as escolhas têm consequências. Cada um a olhar por si tem sido o pecado capital dos portugueses, um tipo de comportamento que há muito outros povos já erradicaram. Se, mesmo perante esta desgraça pandémica insistem em não ver para além do próprio umbigo, é porque estamos a voar sobre um ninho de cucos….esquecendo-se que há um provérbio japonês que diz:” Antes de olhar para a cabeça, observe o coração. Onde há determinação, há caminho .Um pássaro nunca faz seu ninho em uma árvore seca.”