sábado, maio 27, 2023

There is a spring in every life: it is necessary to sing it in full bloom, because if God gave us a voice, it was to sing!” (Florbela Espanca)

There is a spring in every life: it is necessary to sing it in full bloom, because if God gave us a voice, it was to sing!” (Florbela Espanca) There are people out there who are capable of anything just to not recognize that they were wrong, or how they enter into a discussion, which in principle would be to find the truth, but they do everything just to keep their innate truth intact. For this reason, it is enough to take a look at the so-called social networks and see that there are very few people who want to think, but everyone wants to have an opinion about everything and everyone. Thinking is therefore difficult whenever it is not a question of repeating what others think or what has already been thought. There are times in society when thinking becomes particularly difficult. As Albert Einstein said: “Time is an illusion. The only reason time exists is so that everything doesn't happen all at once.” As a friend of mine used to say “it is the noise of our times”, or those who have nothing else to do or think, everything has to be as they want or they get angry... contrary to the philosopher Agostinho da Silva, who wanted to be contradicted in order to have a healthy discussion, these people do not want to hear anything and everything is reason for annoyance and censorship... they want to live in a perfect world, for them but that never existed or will exist a kind of ignorance and hypocrisy. “The joy one has in thinking and learning makes one think and learn even more.” (Aristotle) I think that we are living in times when freedom of expression, freedom to think for ourselves, freedom to have our own opinion and freedom of publication, especially in the so-called social networks, have never been, in our lifetime, under such a threat, where there are no more discussions, much less conversations, accusations are immediately made, this happens both in our country and in the so-called Western countries. All of this is felt in politics, in the economy, in our own relationships with those who read us on social media. In this scenario, social media amplifies the noise; in fact, they provide echo chambers for polarization, where extreme positions dominate and opposing points of view are attacked or even dismissed. “Everything about me is the tendency to be something else next; an impatience of the soul with itself, like an untimely child; an ever-increasing uneasiness that is always the same. Everything interests me and nothing holds me back.” (Fernando Pessoa - Book of Disquiet) I don't write for my own benefit, nor do I write out of concern for making friends or avoiding enemies. I write what I think at every moment in these times of ours, and if in the meantime I manage to grow the necessary will for us to feel like citizens of the world, I am happy to present data and emotions about human beings that many do not want to see. “The path to achieving an impossible dream is to perform a set of simple actions, continuously, without rushing, but without stopping." (Florbela Espanca)

“Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar!” (Florbela Espanca)

“Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar!” (Florbela Espanca) Há para aí gente que é capaz de tudo só para não reconhecer que estava errada, ou como entra numa discussão, que em principio, seria para se encontrar a verdade, mas faz tudo tão somente para manter intacta a sua verdade inata. Por isto basta darmos uma olhadela nas ditas redes sociais e constatar que são muito poucos os que querem pensar, mas todos querem ter uma opinião sobre tudo e sobre todos. Pensar é, pois, difícil sempre que não se trate de repetir o que outros pensam ou que já está pensado. Há momentos na sociedade em que pensar se torna particularmente difícil. Como disse Albert Einstein: “O tempo é uma ilusão. A única razão para o tempo existir é para que tudo não aconteça de uma vez” Como dizia um meu amigo “é o ruído dos nossos tempos”, ou aqueles que não tem mais nada que fazer ou pensar, tem de ser tudo como eles querem ou zangam-se… ao contrário do filosofo Agostinho da Silva, que queria ser contrariado para existir uma discussão sã, estes não querem ouvir nada e tudo é motivo de aborrecimento e censura… querem viver num mundo perfeito, para eles mas que nunca existiu ou existirá uma espécie de ignorância e hipocrisia. “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais.”(Aristóteles) Penso que estamos a viver momentos em que a liberdade de expressão, a liberdade de pensarmos pela nossa cabeça, a liberdade de termos a nossa opinião e a liberdade de publicação, em especial nas chamadas redes sociais nunca estiveram, no nosso tempo de vida, sob uma tal ameaça, onde já não há discussões, muito menos conversas, parte-se logo para acusações, isto acontece quer no nosso País quer nos chamados países do Ocidentais. Tudo isto sente-se na política, na economia, nas nossas próprias relações com quem nos lê nas redes sociais. Neste cenário, os media sociais amplificam o ruído; na verdade, promovem câmaras de eco para a polarização, onde as posições extremadas dominam e os pontos de vista opostos são at acados ou mesmo descartados. “Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende.”(Fernando Pessoa - Livro do Desassossego) Eu não escrevo em benefício próprio, nem escrevo preocupado se vou fazer amigos ou evitar inimigos. Eu escrevo no que penso em cada momento nestes nossos tempos, e se pelo meio conseguir fazer crescer a vontade necessária para que nos sintamos cidadãos do mundo, eu fico contente por apresentar dados e emoções sobre seres humanos que muitos não querem ver. “ O caminho para a realização de um sonho impossível é executar um conjunto de acções simples, continuadamente, sem pressas, mas sem paragens." (Florbela Espanca)

domingo, maio 14, 2023

“Faça o que pode, com o que tem, onde estiver.” (Theodore Roosevelt)

“Faça o que pode, com o que tem, onde estiver.” (Theodore Roosevelt) Vamos explicar outra vez! Tantas vezes quantas as necessárias. Talvez aí, finalmente, percebam do que estamos a falar. Uma das coisas que nestes tempos que passamos, mais me espanta neste nosso País nem são aqueles que têm, ou fingem ter, falta de memória: são aqueles que descaradamente apostam na falta de memória dos outros. Esquecer é um erro, apagar a memória é um erro ainda maior. Como disse Augusto Cury: “Querem fazer da nossa memória um depósito de informações inúteis.“ Todos nós temos, ou devemos ter a noção disso, que a nossa imprensa, escrita e falada, sacrifica o “rigor e a transparência” da informação em favor do que “apenas julgam mais mediático” – as chamadas “verdades alternativas” – mentiras e falsidades sobre tudo e sobre todos, fazendo-se esquecidos do dever de informar e não o desinformar, da sua estrita obrigação moral e ética de se informar, de averiguar, de estudar a matéria e não dizer coisas erradas e sem qualquer sentido ético. Como disse José Saramago:” Somos nós que temos de nos salvar, e isso só é possível com uma postura de cidadania ética, ainda que isto possa soar antigo e anacrónico.” Nestes tempos de hoje somos “invadidos” constantemente pelos apregoados "valores" de liberdade e democracia que estão totalmente inquinados pela ganância, cupidez, inveja, oportunismo, mentiras e mau carácter que andam perfeitamente à solta nas nossas sociedades, na realidade contam-se pelos dedos de uma mão os que não se sujeitam ao miserabilismo da mentira e falsidade que no geral, campeiam na nossa sociedade. Mas vou exemplificar, temos assistido com alguma regularidade quer na imprensa escrita e redes sociais quer falada, e como quem não quer a coisa, a referência a um pretenso “golpe de 2021, que provocou eleições para a maioria absoluta” e que, segundo esses “políticos travestidos de comentadores”, terá sido promovido pelo primeiro ministro Dr. António Costa, ajudado pelo presidente Marcelo . É preciso ter lata! O “golpe de 2021”, para quem ainda se lembra, foi a aliança entre o BE (certamente incentivado pelo Dr. Louçã) , o PCP e a direita para chumbarem um banal Orçamento e paralisarem o país durante cinco meses, interrompendo um processo de recuperação económica no pós-covid. O desfecho foi a redução do BE a um terço da sua força parlamentar, o reforço substancial do Chega, o desaparecimento do CDS e a maioria absoluta do PS. Que o Dr.Louçã não tenha aprendido a lição de 2008, quando fez a mesma coisa com o PEC IV, juntando-se à direita para derrubar um Governo do PS e trazer a troika e o Governo Passos Coelho/Portas, é com ele. Mas que tente passar a responsabilidade para cima de quem quis assim atingir, contando com o esquecimento colectivo para reescrever a história, é verdadeiramente assombroso. Quero aqui expressar que também que reconheço que ultimamente, que na governação do país , e no meu entender o governo e o partido socialista puseram-se a jeito, mas entre dar uma nova prova de vida a este executivo ou regressar aos tempos sombrios de “um clone de Passos Coelho” e dos interesses que representa, eu prefiro a primeira opção. Há muito tempo que sustento em vão esta discussão, mas como “a falta de memória”, longe de cessar, é verdadeiramente infinita, como dizia Einstein, só nos resta repetir:” Quando aceitamos nossos limites, conseguimos ir além deles”. Infelizmente, a minha idade, conformismo e alguma preguiça já não me permitem uma revolta mais participativa... mas, pelo menos, vou continuar a escrever o que me vai na alma. “Considerar a nossa maior angústia como um incidente sem importância, não só na vida do universo mas da nossa mesma alma, é o princípio da sabedoria.”(Fernando Pessoa)